Afrânio Franco de Oliveira Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 557, 558, 559, 560, 561 E 562
Alessandro, bom dia.
Demorou um pouco minha resposta motivada por uma grande quantidade de trabalho
profissional que me tirou o tempo para este lazer.
Segue 5 (cinco) dos 6 (seis)arquivos que solicitou. Infelizmente não tenho o PARREIRA.
Barroso………………………… 5 páginas e 1 brasão ;
Marques………………………. 13 páginas e 1 brasão;
Márquez espanhol…………. 1/2 página ;
Oliveira………………………… 40 páginas e 1 brasão – arquivo do brasão segue 1 em separado;
Pereira………………………….. 20 páginas e 1 brasão – arquivo do brasão segue 1 em separado;
Silva……………………………… 24 páginas e 2 brasões.
Você tem 102 1/2 páginas para sua leitura e pesquisa.
Espero ter contribuído com suas pesquisas.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line
Barroso, sobrenome português de raiz toponímica, tirado das terras de Barroso na província de Trás-os-Montes em Portugal.
Parece que o fundador da família, Dom Egas Gomes Barroso, era membro da linhagem dos Guedões e aparentado por linha feminina com as dos Sousa, os de Toledo e ainda outras da maior preponderância.
Armas
De vermelho, cinco leões de ouro, faixados de azul e armados e lampassados de ouro.
Timbre: um dos leões do escudo
Títulos, Morgados e Senhorios
Barões de Almargem
Viscondes de Barroso
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Marques, trata-se do patronímico de Marcos, por isso que é inteiramente possível que existam diversas famílias que o tenham adotado por sobrenome, sem se verificarem entre elas quaisquer laços de parentesco. Por carta de 24 de Abril de 1545, o Imperador Carlos V concedeu a Antônio Marques de Oliveira as seguintes armas.
Sobrenome de formação patronímica: o filho de Marcos. Antigo Marquiz, Marquez [documentado noano de 1100]. Cortesão tirou do baixo latim Marquici, de Marcus (nominativo). Walde, relacionou Marcos com Mars (Maricos). Aplica-se a foema Marco, a personagens históricas: Marco Antônio, Marco Túlio, Marco Aurélio, Marco Polo (Antenor Nascentes, II, 193). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno.
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Oliveira, sobrenome português de raízes toponímicas, foi tirado da designação do Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo de Arcos de Valdevez. A família que adotou este nome por sobrenome é de remotas e nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga Dom Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro Mem Pires de Oliveira em 1306. As armas antigas dos Oliveiras, talvez tão antigas que antecedessem o nascimento das chamadas regras da armaria ou, pelo menos, a sua aplicação em Portugal.
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Pereira, sobrenome de origem luso-espanhola. Linhagem das mais nobres de Portugal, embora o apelido esteja muito vulgarizado. Pretendem os genealogistas que ela provém de Dom Mendo, irmão de Desidério, último rei dos Longobardos, o qual veio da Itália com poderosa armada para conquistar o reino da Galiza e ser seu soberano, intento que se frustou por causa de uma grande tempestade no cabo de Piorno, salvando-se só cinco cavaleiros, com os quais, no ano de 740, aportou à Galiza. Reinava então Dom Afonso I em Leão, a quem ficou a servir, e na Espanha, casou com a condessa Dona Joana Romais, que alguns dizem não chegou a receber, filha do Infante Dom Romão Bermudes, irmão legítimo do Rei de Leão, dom Fruela I, como escrevem.
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Silva, nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.
João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “ Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “
Obs: escrita em português arcaico.
Virigilio na Eneida VI, 763-6, se refere a Silvio, filho póstumo de Enéias com lavinia, crescido e educado nas florestas. Tito Livio dá versão diferente. Apresenta Silvio como filho de Ascânto e por acaso nascido numa floresta.
Da palavra “Silva”, nome comum a vários arbustos. Procede esta famílias dos Silvios Romanos que viveram na Espanha, no tempo em que os Romanos a conquistaram. Seu solar é a torre de Silva, junto ao rio Minho, Portugal. Descendem de Paio Guterre, os Silva de Portugal, no tempo de Dom Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, falecido em 1185, e que era filho de Dom Guterre Aldiretee, descendente dos reis de Leão e companheiro do Conde Dom Henrique de Borgonha.
No Império Romano, o nome era um apelido que designava os habitantes das cidades provenientes da selva. No século I a.C., quando os romanos invadiram a Península Ibérica, muitos lusitanos acabaram incorporando a alcunha. Quinze séculos depois, quando chegaram ao Brasil, grande parte deles tinha o sobrenome Silva. Sua difusão acabou sendo incrementada pelos escravos, que chegavam aqui apenas com um nome, escolhido por padres durante as viagens nos navios negreiros. Com a abolição da escravatura, eles passaram a se registrar com o sobrenome dos seus antigos donos.
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From: Alessandro Marques
Sent: Sunday, October 25, 2015 11:50 PM
Subject: Genealogia
Bom dia, sr Afranio.
Gostaria de sua consultoria para conhecer mais sobre a historia dos meus ascendentes Brasileiros e Portugueses e as conexões com Portugal, assim poder comprovar minha genealogia.
Vamos avançar para um possível trabalho em conjunto.
Na linha paterna tenho ascendentes com sobrenomes Oliveira, Pereira da região de Barreiras-BA
Na linha materna tenho ascendentes com sobrenomes Marques, Barroso, Parreira, Silva tenho informações que emigraram de Minas Gerais para Sudoeste de Goiás.
Atenciosamente,
Alessandro Pereira Marques
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.