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Jornal Cultural ROL inicia uma nova seção: 'Túnel do Tempo ROLiano'!

Serão disponibilizadas matérias que se encontravam perdidas e não estavam disponíveis no  arquivo (até o momento) e que foram recuperadas por uma busca que o colunista Gabriel Garcia está  realizando

A seção ‘Túnel do Tempo ROLiano‘ vai disponibilizar matérias que se encontravam perdidas e não estavam disponíveis no arquivo (até o momento) do então, Jornal ROL – Região On Line, e que foram recuperadas por uma busca que o colunista  Gabriel Garcia está  realizando.

Para iniciar, está sendo disponibilizado nesta primeira matéria uma imagem da página inicial do site, com o título  ‘Livros falados ampliam acesso dos deficientes visuais’, datada do dia 13 de agosto de 2010.

Boa leitura!

Livros falados ampliam acesso dos deficientes visuais

Escrito por: Redação

Sex, 13 de agosto de 2010 10:34

Deficientes visuais que recebem livros falados da Fundação Dorina leem em média 9 livros por ano.

A leitura é para a pessoa cega, da mesma forma que para qualquer ser humano, o veículo fundamental de desenvolvimento da comunicação. Não se restringe apenas à satisfação da necessidade de ler por prazer ou para obtenção de informação genérica, mas representa fator decisivo para a formação e o desenvolvimento educacional, cultural, técnico e científico.

Constata-se que a maioria das informações oferecidas aos deficientes visuais se dá através dos meios de comunicação de massa, o que oferece um enfoque informacional de poucas escolhas, além de habilidades nos processos de busca ou pesquisa de informações limitadas.

No Brasil, para atender às necessidades e interesses educacionais e culturais das pessoas com deficiência visual, a Fundação Dorina Nowill para Cegos, uma das pioneiras na criação de obras em braille, também produz livros falados há mais de 30 anos e os envia aos deficientes visuais interessados.

Na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece de 12 a 22 de agosto, a Fundação Dorina Nowill para Cegos apresenta a campanha “Nós lemos 9 livros por ano” e mostra aos visitantes e editores participantes do evento que os deficientes visuais também podem ter acesso ao mundo da leitura por meio dos produtos desenvolvidos pela instituição.

Quem comparecer ao estande da Fundação Dorina terá a oportunidade de conhecer e tocar os relevos dos livros em braille, ouvir livros e revistas falados e interagir com os livros Daisy. Desta forma, a instituição acredita que jovens e crianças da visitação escolar poderão vivenciar e aprender mais sobre as formas de leitura utilizadas pelos deficientes visuais.

Em 2009 os clientes da Fundação Dorina leram, em média, 9 livros durante o ano. Segundo a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, a média de leitura do brasileiro é de 4,7 livros por habitante/ano. Se contabilizado o número de livros indicados pelas escolas, o que inclui obras didáticas, o número cai para 3,4 livros lidos por habitante/ano, ou seja, o número de livros lidos fora da escola é de 1,3 livros por habitante/ano.

Estes resultados evidenciam a necessidade de ações de educação voltadas para o respeito ao universo cultural dos indivíduos.

Exemplo da acessibilidade de leitura promovida pela Fundação Dorina é a Biblioteca Circulante do Livro Falado com mais de 1500 títulos disponíveis para empréstimo nos formatos MP3 e digital. O acervo é variado – são clássicos da literatura nacional e estrangeira, obras de leitura obrigatória para vestibulares e os mais recentes best-sellers.

Em julho foram mais de 1800 empréstimos. Estiveram entre os livros mais pedidos as obras: “Jesus, O maior psicólogo que já existiu”, de Mark W. Baker, “A cidade do sol”, de Khaled Hosseini e “A menina que roubava livros”, de Markus Zusak.

“As obras são enviadas gratuitamente para a casa do deficiente visual com isenção postal. Como se trata da reprodução de uma obra não pagamos direitos autorais ao autor, pois o trabalho é voltado exclusivamente para deficientes visuais e não visa fins lucrativos”, comenta Susi Maluf, gerente de distribuição de produtos da instituição.

Em seus dois estúdios, toda segunda-feira, uma equipe de locutores profissionais grava em áudio as matérias publicadas na “Revista Veja”, incluindo a descrição das fotografias, desenhos e gráficos, necessária para a compreensão dos textos. Em menos de um dia a revista é produzida e os exemplares são enviados pelo correio, onde são distribuídos gratuitamente para mais de 3500 pessoas deficientes visuais e organizações que os atendem, nos mais remotos lugares do Brasil. “Ao distribuir semanalmente a Revista Veja Falada, a Fundação Dorina assegura a estas pessoas informação atualizada que possivelmente elas não encontrariam disponível em outro formato acessível”, comenta a responsável.

Outra curiosidade é que a instituição também aceita voluntários para lerem as obras. “Temos vários candidatos e fazemos a seleção através de um teste de voz. Depois o voluntário leva a obra para casa, instala um software em seu computador e lê em voz alta”, explica Susi sobre o processo que demora em torno de um mês

 

Serviço:

Fundação Dorina Nowill para Cegos

www.fundacaodorina.org.br

Biblioteca Circulante do Livro Falado

Um acervo de mais de 1500 títulos

10 títulos novos todos os meses

Mais de 17.000 empréstimos de livros por ano

Informação, cultura e lazer para os deficientes visuais de todo o Brasil

 

Empréstimos na Biblioteca Circulante do Livro Falado

Telefones: (11) 5087-0960 ou (11) 5087-0991

E-mail: biblioteca@fundacaodorina.org.br

 

Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos:

Há mais de 64 anos, a instituição trabalha para facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência visual por meio de livros acessíveis e atendimento especializado. A produção de livros e revistas acessíveis permite às pessoas cegas e com visão subnormal acesso ao mundo do conhecimento e informação. Com uma das maiores imprensas braille do mundo em capacidade produtiva, a Fundação Dorina Nowill produz livros didáticos, best-sellers em braille, obras literárias em áudio e livros acadêmicos e de referência no formato digital acessível. As obras são distribuídas gratuitamente para pessoas com deficiência visual e para mais de 1300 escolas, bibliotecas e organizações em todo o Brasil.

 

 

 

 

 

 

Helio Rubens
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