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Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as familias ANDRADE, ANDRADE EM MINAS GERAIS e MONTEIRO

Afrânio Franco de Oliveira Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 624 E 625

 

Caro Gustavo.

Encaminho para o seu estudo o que segue abaixo:

Andrade…………………… ……… 31 páginas e 5 brasões. ( abaixo pequeno resumo do arquivo principal )

Andrade em Minas Gerais…..  1 página, reproduzido abaixo.

Monteiro…………………………… 1/2 página e segue 4 brasões em separado.

Espero que ajude em suas pesquisas.

Se precisar de outros, peça.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line

 

 

ANDRADE

 

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sobrenome de origem Galega. Família antiga originária da Galiza (Galícia ) cujo solar – a vila de Andrada – ficava entre Puente Dueme, Ferrol e Villalba, de cujas vilas o rei Dom Henrique II fez mercê a seu provado Fernão Peres de Andrade, descendente de Bermudo Peres de Traba Freire de Andrada, que provinha dos antigos condes de Traba e Trastamara. Foram feitos condes de Villalba por mercê dos reis Católicos. Procedem de um dos cinco cavaleiros que passaram a Espanha, na guerra contra os Mouros, com o Conde Dom Mendo

Os Andradas – ou Andrades – ligaram-se por diversas vezes aos Freires, razão por que os dois sobrenomes passaram a considera-se indissociáveis, usando uns Andrade Freire, outros Freire de Andrade. Subsistiram também isoladamente.

Por várias vezes passaram a Portugal, onde muito se expandiram.

Os principais ramos portugueses provêm de Rui Freire de Andrade, que veio para Portugal com seus dois filhos Dom Nuno Rodrigues Freire de Andrade, mais tarde mestre da Ordem de Cristo, e Vasco Freire.

João Fernandes de Andrade, filho de Fernão Dias de Andrade e de Dona Beatriz da Maia, serviu os reis Dom Afonso V e Dom João II nas tomdas de Arzila e de Tânger e em recompensa dos seus serviços teve mercê nova de armas (28.2.1485), além da doação, na ilha da Madeira, das terras do Arco da Calheta.

Outra forma: Andrada (v.s.). Talvez represente um genitivo medieval. Cortesão o tira do baixo latim Andriati com dúvida e manda ver Andreade. Em Andreade dá uma forma Andriati, do ano de 1098, e outra Andreadi, de 1099. Outros (Anuário Genealógico Latino, IV, 16) atribuem uma origem grega “andródes”, viril, corajoso. Originário da Galiza. Sobre o assunto apareceu em S. Paulo, 1950, um estudo morfológico do prof. Aluizio de Faria Coimbra, no qual se diz: “Tempo houve em que um insular, um homem de Andros ou alguém que por lá demorara, portanto uma pessoa que no nominativo Sr. gr. era dito András, estabeleceu-se, com muitos outros, na Itália e lá proliferou. Italianizado e usado por sobrenome, este gentílico se tornou Andrade, porquanto pelo acusativo é que os italianos, quase sem discrepância, davam cor doméstica aos vocábulos gregos e latinos da 3ª declinação, inclusive aos nomes próprios. Mas, tal como no caso de naiade supra citado, foi-lhe conservada a tonicidade helênica, incidente sobre o – a -. Com esta forma é que receberam os portugueses a palavra. Tivesse sido pelos italianos respeitada a pronuncia latina e teríamos Ândrade, como Árcade, Oréade, Dríade, Hélade, de acento proparoxítono. Esta a etimologia que sugiro. Doutra parte, sabemos todos que para as palavras gregas da terceira declinação e tema em consoante usavam os romanos, no caso acusativo, indiferentemente, da desinência vernácula -em, ou da desinência grega -a. Aer, aether fletiam-se, para a função de objeto direto, em aerem, aetherem, ou aera, aethera. Dispensa abonação a notoriedade do fato. Pois é essa mesma dualidade que aparece em Andrada e Andrade. São formas do mesmo caso, ambas legítimas e firmadas sobre hábito latino dos mais comprovados.” (Antenor Nascentes, Dic., II, 18). Sobre os Andrades, o desembargador e genealogista Carlos Xavier Paes Barreto, resumiu suas origens da seguinte forma: Andrade é locativo e deriva-se do solar de Andrade, na Galiza, pertencente, segundo Vilas Boas e Sampaio, a Fernão Alves de Andrade que se supõe companheiro de Mendo Rausona e um dos cinco cavaleiros que, com ele, se passaram à Espanha (RGL, X, 57). Portugal: o genealogista, magistrado e escritor, Cristóvão Alão de Moraes [1632-], em sua valiosa obra Pedatura Lusitana-Hispanica, composta em 1667, dedica-se ao estudo desta família [Alão de Moraes  – Pedatura, II, 1.º, 226, 521, 616; II, 1.º, 7; V, 2.º, 167, 175; VI, 2.º, 108]. Macau: o genealogista Jorge Forjaz, em sua valiosa obra Famílias Macaenses, impressa em 1996, dedicou-se ao estudo desta família, de origem portuguesa, que se estabeleceu, no século XX,  em Macau [Forjaz – Famílias Macaenses, Vol. I, 215]. Espanha: o genealogista Júlio de Atienza, em sua obra Dicionário Nobiliário Español, dedica-se ao estudo desta família [Julio de Atienza – Dicionário, 270]. Galiza: o genealogista, Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família [Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: Inúmeras foram as famílias com este sobrenome que passaram ao Brasil, no decorrer destes seus quase 500 anos de história. Em Pernambuco, por exemplo, registra-se uma família com este sobrenome, no tempo de sua colonização, originária da Ilha da Madeira, e pertencente ao grupo Freire de Andrade. Seus descendentes espalharam-se pela Bahia e Alagoas.

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Andrade e Batista em Minas Gerais

Andrade Botelho -Sobrenome de abastados proprietários rurais, de fazendas de café, estabelecida em Minas Gerais. A união dos dois sobrenomes teve princípio no Cap. Tomé Inácio Botelho [1774-1826], filho de Francisco Inácio Botelho e de Maria Teresa de Araújo Menezes. Deixou numerosa descendência de seu cas., em 1798, MG, com Emerenciana Constança de Andrade, filha do licenciado Jerônimo de Andrade Brito e de Maria Monteiro de Souza. Foram antepassados do Dr. Francisco de Andrade Botelho [1867-1923, RJ], senador Federal, por MG e um dos fundadores da casa bancária Ribeiro Junqueira, Irmão e Botelho. Nota: ver separadamente os sobrenomes Andrade e Câmara.

 

Andrade Câmara -Com este mesmo duplo sobrenome, há outra importante família em Minas Gerais. Um dos seus troncos estabeleceu-se no Município de Montes Claros, e procedem de Justino de Andrade Câmara, nascido em 1828, em São João Batista. Filho do Capitão João de Andrade Câmara. Passou a Montes Claros, em 1857, na função de Agente do Correio. Vereador e Vice-Presidente da Câmara (1860). Administrador do Município de Montes Claros (1869). Deputado Provincial. Presidente da Assembléia Provincial. Professor público e advogado vitalício, por provisão de 1874, do Governo da Província. Promotor Público da Comarca de Montes Claros. Deixou larga descendência de seu casamento com Maria Francisca de Oliveira (Hermes de Paula, Montes Claros, 179). Heráldica [Inocêncio Matoso de Andrade Câmara – 25.11.1830. Cartório da Nobreza, Livro VIII, fl. 255v]: um escudo esquartelado com as armas das famílias Andrade [1.º], Câmara [2.º], Simões [3.º] e Silveira [4.º].

 

Andrade Paiva – antiga e importante família de abastados proprietários rurais estabelecida em Minas Gerais. Teve princípio no casamento de Antônio Machado de Azevedo Paiva, por volta de 1845, com Lucinda Emília de Andrade.

 

Andrade Penha – Antiga e importante família do Estado de Minas Gerais. Teve princípio no casamento de José Gonçalves Penha, por volta de 1825, com Maria Rita de Andrade, filha de José de Andrade Peixoto e de Maria Vitória de Moraes.

 

Batista Machado -Sobrenome de origem portuguesa estabelecida em Minas Gerais, para onde passou o Comendador João Batista Machado, nat. de Portugal, que deixou geração, em São João del-Rei, onde casou, em 26.07.1814, com Ana Joaquina dos Santos [ -1851], filha de Antônio de Souza Coimbra. Foram pais do comendador Carlos Batista Machado [- 29.08.1854, São João del-Rei, MG], Juiz Municipal do Termo de S. João del-Rei e ocupou altos postos na Guarda Nacional (Sebastião Cintra – Efemérides, 360). Nota: ver separadamente os sobrenomes Batista e Machado.

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Es este preclaro apellido de mucho renombre y noble linaje del reino de Galicia. Pero sucede que se halla entremezclado con el también ilustre apellido de Freire. Como acertadamente dice don Francisco Piferrer, a veces resulta harto difícil separar uno del otro. El famoso apellido Freire tuvo su casa solar y raíz en el lugar de este nombre, Freire, que dista dos leguas de la ciudad de Braga y otras dos de la de Castro. Se supone, por los datos que se utilizan, fue fundado por Gómez Freire, descendiente de uno de los cinco caballeros godos que llegaron a Galicia con el conde don Mendo. A principios del siglo XII florecía, en Galicia, Martin Freire señor del castillo de Lodomiño. Y es aquí cuando entra en liza, el apellido de que nos ocupamos, Andrade, en la persona de Nuño Freire de Andrade que fue uno de los hidalgos o terratenientes que el rey Alfonso armó como Caballero de la Banda, en la ciudad de Burgos en el año 1.338. Ocurre que desde muy antiguo los de apellido Andrade contrajeron frecuentes enlaces con los del linaje Freire, de modo que, durante muchos siglos, ambas casas permanecieron unidas, considerándose como una sola familia y usando indistintamente el apellido Andrade o el de Freire y con frecuencia ambos unidos entre sí: Freire de Andrade. Y los mismo ocurrió con las armas, utilizando indistintamente las de Andrade o las de Freire. A fuerza de repetirse tantos lazos de familia, tanto Andrades como Freires llegaron a considerarse como procedente de una misma fuente y por lo tanto con iguales derechos y prerrogativas.

ARMAS:
Escudo de oro y cinco lobos de sable.

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MONTEIRO

 

Poderá este nome ter raízes toponímicas, como pode derivar de alcunha granjeada pela prática de um ofício.

Os mais antigos membros desta família que se conhecem documentados são do século XIV.

Armas

De prata, três trompas de caça de negro, embocadas e viroladas de ouro, os cordões de vermelho. Timbre: duas das trompas das armas passadas em aspa, atadas de prata.

Títulos, Morgados e Senhorios

Barões da Estrela

Barões de Alvoco da Serra

Barões de São Domingos

Condes da Estrela

Condes de Alva

Condes de Bovieiro

Condes de Sena

Condes de Silva Monteiro

Marqueses de Santa Iria

Viscondes da Estrela

Viscondes de Bovieiro

Viscondes de Mossoró

Viscondes de Rio Xévora

Viscondes de Silva Monteiro

Viscondes de Vila Nova de Gaia

Cargos e Profissões

Advogados

Bastonários da Ordem dos Advogados

Deputados

Engenheiros

Ministros

Professores

 

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—–Mensagem Original—–

From: Gustavo Uchoa

Sent: Tuesday, January 26, 2016 9:15 PM

To: afraniomello@itapetininga.com.br

Subject: Famílias Monteiro e Andrade

 

Boa noite Afranio,

Estava lendo seu site, http://www.jornalrol.com.br/ e achei-o muito interessante. Você cita que talvez tenha informações sobre meus ancestrais. Se tiver ficaria muito grato.

Por favor, se você tiver alguma informação sobre a família Monteiro e família Andrade, por gentileza, peço que me envie, pois estou montando a arvore genealógica da minha casa.

Muito obrigado,

Atenciosamente,

Gustavo Uchoa

gustavouchoa@gmail.com

Helio Rubens
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