As manifestações de amanhã contra Bolsonaro farão deslanchar a resistência ao genocídio
Serão realizadas por todo o país neste sábado (19/06) manifestações populares exigindo o afastamento de Jair Bolsonaro da presidência da República que verdadeiramente não exerce nem jamais exerceu.
Isto porque, desde o primeiro dia do seu catastrófico mandato, ele vem se omitindo dos deveres do cargo e se portando como um agitador insano de extrema-direita, empenhado tão somente em destruir os fundamentos da vida civilizada no Brasil e, assim, criar condições para um golpe de Estado.
A expectativa é de se constituírem nas maiores de 2021 e até dos dois anos e meio desse desgoverno atual, pois a lista de forças empenhadas na organização dos atos supera em muito a dos protestos anteriores.
Desta vez até o PT apoia a iniciativa da Campanha Nacional Fora Bolsonaro, embora ainda não tenha anunciado se Lula já superou suas dúvidas hamletianas e estará presente no palco principal da luta contra o genocídio em curso.
Que venha e seja bem-vindo, pois livrarmo-nos do exterminador de brasileiros é agora mil vezes mais importante do que a eleição marcada para daqui a 16 intermináveis meses visando decidir-se quem assumirá a presidência em 2023, caso o calendário eleitoral não vá pelos ares até lá, detonado pela explosão social e pelo caos que se aproximam.
Caso o mandato de Bolsonaro sobreviva às centenas de milhares de óbitos evitáveis que sua incompetência e sabotagem estão acrescentando às mortes inevitáveis da pandemia, a tendência é que, administrando a crise econômica da mesma forma demencial e destrambelhada, cause outro morticínio em larga escala.
As próximas semanas serão as mais propícias para determos a contagem regressiva rumo ao imponderável, até porque a CPI da Covid está prestes a levantar o véu sobre quem lucrou desmedidamente com dispêndios governamentais estapafúrdios durante a pandemia.
Casos dos recursos desperdiçados em doses astronômicas da inócua cloroquina e na encomenda a toque de caixa e preços exorbitantes da vacina indiana, que nem sequer o aval da Anvisa tinha na ocasião.
Daqui a alguns meses será tarde demais para evitarmos que o Brasil fique em cacos e os brasileiros pobres, principalmente, sejam ceifados como moscas.
Quem quiser evitar o pior enquanto há tempo não pode deixar de comparecer ao ensaio geral deste sábado pois, lembrando o alerta musical de Gilberto Gil noutra situação em que uma tempestade se formava no horizonte, é preciso ter coragem e aplaudir o pessoal!
Celso Lungaretti
lungaretti@gmail.com
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros, Editor-Geral do Jornal Cultural ROL e um dos editores do Internet Jornal. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA. Membro Fundador das seguintes entidades: Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA; Academia Hispano-Brasileña de Ciências, Letras e Artes – AHBLA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALLA e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 7 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Dr. h. c. em Literatura, Dr. h.c. em Comunicação Social, Defensor Perpétuo do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro e Honorável Mestre da Literatura Brasileira; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia e Associação Literária de Tarrafal de Santiago, Embaixador Cultural | Brasil África – Adido Cultural Internacional