Afrânio Franco de Oliveira Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 675 E 676
Prezado Gustavo, boa tarde.
Com prazer atendo seu pedido e vai anexado :
MELLO……………………………… 44 páginas e 2 brasões ;
SILVEIRA…………………………… 17 páginas e 3 brasões.
Abaixo um resumo tirado dos arquivos principais. Para ilustração da publicação no jornal ROL – Região On Line.
Tirei também do arquivo do sobrenome SILVEIRA a parte em que eles fazem a conexão com os SILVEIRA MELLO. Tem conexão com o nosso
PRUDENTE DE MORAES.
Curiosidade : Minhã mãe é Améria Corrêa Franco Mello.
Meu pai é Oliveira Mello
Interessante para você pesquisar. Quase todos de Piracicaba e Botucatú.
Espero que fique contente com a remessa.
Grande abraço.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line
Melo, Mello
sobrenome de origem portuguesa. Deriva este nome de uma alcunha e a família que o adotou por apelido é da mais remota e nobre ascendência.
Deriva ela, com efeito, de Dom Soeiro Reimondes, o Merlo – ou «melro» -, (contemporâneo dos reis Dom Afonso III e Dom Dinis) que era o chefe de linhagem dos «de Riba de Vizela» e, por esta via, da dos «da Maia».
Vindo para o Sul, fundou na Beira a vila de Merlo, depois Melo, sendo dela senhor, bem como de Gouveia.
Do seu casamento com Dona Urraca Viegas, filha de Dom Egas Gomes Barroso e de sua mulher Dona Urraca Vasques de Ambia, teve descendência na qual se fixaria o nome Melo.
Mantem-se, na atualidade, o uso por parte de várias famílias, da grafia Mello. Na impossibilidade de saber com exatidão quem assim assina ou está registado e também por uma questão de uniformidade de critérios, adotamos aqui a grafia moderna, isto é., Melo.
Do latim merulu, melro, através da suposta forma merlo, que com assimilação do r ao l deu Mello, simplificada para Mello. Cortesão acha pouco plausível que tenha origem em Mello, lugar de Jerusalém ao pé do monte Sião, citado no Livro dos Reis, II. (Antenor Nascentes, II, 197). Procede esta família de D. Pedro Fornaris, contemporâneo do conde D. Henrique de Borgonha (pai do 1.º rei de Portugal). O solar desta família é a vila de Melo, na província da Beira. Dea descendem os duque de Cadaval e outros titulares. Pedro Fornaris teve assento na vila de Guimarães, distrito de Braga, e dela tomou o apelido de Guimarães, bem como os seus descendentes. Mais tarde, seu descendente Mem Soares Guimarães, ao comprar o senhorio da vila de Melo (a 4 léguas da cidade de Guarda), de Gonçalo de Sá – começou a usar o sobrenome Melo. Também usaram os desta família o apelido Riba de Visela, porque moraram junto a este rio, o qual corre por trás da terra de Santa Catarina (Antenor Nascentes, II, 64). Ilha da São Miguel: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha de São Miguel, escreveu no ano de 1717, o padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro V – Da fatal Ilha de S. Miguel, Capítulo XVII – De algus homes famosos, & familias que vieraõ povoar a Ilha de Saõ Miguel; Título I –Dos Velhos, Cabraes, Mellos, & Travassos, Soares de Albergaria, & Souzas [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro V, Ilha de São Miguel]. Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Terceira, escreveu no ano de 1717, o padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI – Da Real Ilha Terceira, Cabeça das Terceiras, Capítulo XX –Dos Borges, Costas, Abarcas, Pachecos, & Limas, Velhos, & Mellos, & de outros, Homens Costas [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira]. Ilha da Graciosa: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Graciosa, escreveu no ano de 1717, o padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VII – Das Ilhas de S. Jorge, e Graciosa, Capítulo IX – Dos outros Capitães Donatarios da Graciosa, & dos Ferreyras, & Mellos que da Graciosa passaram à Terceyra, & de seus Regios troncos, & Ascendentes [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VII, Ilha da Graciosa].
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Silveira
sobrenome de origem portuguesa. Nome de origens toponímicas, haverá mais do que uma família a tê-lo adotado por apelido. Aquela que se encontra documentada desde épocas mais remotas deriva de Vasco Lourenço de Silveira, provavelmente filho de um Lourenço Gonçalves, que morreu antes de Dezembro de 1330, e foi senhor da quinta e paço da Silveira, no termo do Redondo. Esta família era da nobreza dos escudeiros nobres e a respectiva chefia recaiu na Casa dos Condes da Sortelha.
Alguns nobiliários apontam a origem desta família em Gonçalo Vasques Silveira, fidalgo, senhor da herdade de Silveira em 1378. Outras fontes indicam Dom Fernando Afonso da Silveira, embaixador em Castela em 1423, casado com D. Catarina Teixeira, camareira-mor da Infanta D. Isabel, e pai de D. João Fernandes da Silveira, primeiro Barão de Alvito, vedor da Fazenda de D. João II. Guilherme van der Hagen, fidalgo alemão que veio com família, serviçais e pertences para Faial, recebeu armas próprias de D. João II e passou a denominar-se Guilherme Vandraga da Silveira.Outros Silveiras provêm do Dr. Afonso da Silveira, embaixador em Castela em 1423, estando a sua representação e chefia da família que fundou na Casa dos Barões e Marqueses de Alvito.
Outros Silveiras ainda, radicados nos Açores, descendem do flamengo Wilhelm van der Hagen que traduziu o nome de Hagen para “Vandaraga” e, depois, Silveira.
É uma família que se estende por todas as ilhas dos Açores com excepção da Graciosa, onde os Silveiras aí estabelecidos constituem um ramo dos Silveira do continente.
De silveira, subst. comum – silva, moita de silvas designação de várias plantas medicinais da família das Rosáceas [Antenor Nascentes, II, 282]. Diversas são as origens deste sobrenome. Entre outras, por adoção feita pelo holandês Wilhem van der Haagen ou Haghe, quando passou à Ilha Terceira (Açores), no século XV, passando a assinar-se Guilherme da Silveira. Dele descendem milhares de Silveiras e Silveiras Bruns, dos quatro cantos do Brasil. Este ocorrido, deveras importante e talvez desesperador para alguns, vem mostrar que uma quantidade impressionante de famílias que se assinam Silveira, vêm pagando um bom dinheiro pela aquisição de um desenho do Brasão de Armas, sem saberem que não têm nenhuma relação com a família Silveira, de Portugal, pois são de origem flamenga. Outro grupo familiar com este sobrenome, procede da herdade e torre de Silveira, da qual era proprietário, junto à vila de Assumar, em Portugal. Outra família Silveira, procede dos Pestanas e ambas descendem de Giraldo Sempayor, que ganhou Évora aos mouros, no tempo de D. Afonso Henriques, 1.º rei de Portugal, em 1139. O solar desta família é o morgado da Silveira, na província do Alentejo (Anuário Genealógica Latino, I, 88).
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Silveira Melo
família estabelecida em São Paulo. A união dos dois sobrenomes teve princípio em Rafael da Silveira Vieira, morador em Piracicaba, filho de Antônio da Silveira Vilas-Boas e de (cas. 1768) Isabel Vieira Pedroso, falecida em 1829. Deixou numerosa descendência, em Piracicaba (SP), de seu cas., c. 1828, com Custódia de Mello César, filha do Cap. -Mor Manuel de Melo Rego, Capitão-Mor de Faxina, e de Isabel de Arruda César. Custódia, por parte de pai, é terceira neta do Alf. Manuel de Mello Rêgo, patriarca desta família Melo Rego (v.s.), de São Paulo; e por parte da mãe, é bisneta do mesmo Alf. Manuel de Melo Rego, e bisneta de Francisco César de Miranda, patriarca desta família César (v.s.), de São Paulo. Entre os descendentes do casal, registram-se: I- a filha Ana da Silveira Melo, de quem descendem os Silveira Corrêa (v.s.), de São Paulo; II- o filho comendador Joaquim da Silveira Melo, natural de Piracicaba. Deixou geração dos seus dois casamentos: o primeiro, com Ana Teolinda da Silveira, filha de Antonio Florêncio da Silveira e de Marciana da Silveira Ferraz, e o segundo, com sua cunhada, Antonia Augusta da Silveira, irmã da primeira esposa; III- a neta Maria da Silveira Melo, de quem descendem os Michelet (v.s.), de São Paulo (SL, IV, 151); IV- o neto Dr. João Batista Silveira Melo [20.10.1859, Piracicaba, SP – 21.01.1934, Limeira, SP], que deixou numerosa descendência do seu cas., em 1888, em Piracicaba, com uma filha do Presidente Prudente de Moraes, membro da importante família Moraes Barros (v.s.), em São Paulo; V- o neto Rafael da Silveira Melo [- 09.09.1895], filho do primeiro matrimônio do item II. Chefe da família Franco de Melo (v.s.), por seu cas. com Ana Franco de Morais; VI- o neto Dr. Joaquim da Silveira Melo, natural de Piracicaba, filho do primeiro matrimônio do item II. Deixou geração do seu cas. com Amélia Corrêa [1868, Botucatúi, SP – 08.11.1940, Santos, SP], filha de Antonio Corrêa Pacheco e de Ana Cândida de Almeida Barros; VII- a bisneta Maria Teresa da Silveira Melo [12.11.1894, Piracicaba, SP -], deputada Estadual, Prefeita de Limeira, SP, e industrial com a firma de beneficiar café – Máquinas São Paulo. Com geração [Anuário Genealógico Latino, IV, p. 223].
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From: Gustavo Guza
Sent: Friday, February 26, 2016 4:25 PM
Subject: Genealogia
Boa tarde, Afrânio
Eu estou fazendo uma pesquisa sobre a minha família. Eu descendo dos Silveira Melo de São Paulo, que você já mencionou num post. Eu fiquei sabendo que você possui um arquivo com informações sobre as famílias Silveira e Melo, pois bem eu te peço, se for possível, que me envie os respectivos arquivos destas duas famílias e, se tiver, mais informações sobre a junção dessas duas
Agradecidamente,
Gustavo
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.