“Percebo que muita gente fica achando que a alegria está no dia que determinada coisa acontece e deixa o caminho passar despercebido.” (Cláudia Cataldi)
Cláudia Cataldi, jornalista, Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais, formada pelo IUPERJ-Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro, foi selecionada pela Organização das Nações Unidas – ONU em 2007 como bolsista para a pós-graduação em Desenvolvimento Social Sustentável na Universidade Hebraica de Jerusalém (HUJ, na sigla em inglês), na cidade de Rehovot-Israel. Possui pós-MBA em Marketing pela Coppead-UFRJ. Pós-graduou-se na EPPG-Escola de Políticas Públicas e Governo.
Desde 2008 conduz programa diário na Rádio Fluminense AM que leva seu nome. Participa como debatedora de vários programas nas rádios: Globo e Super Rádio Tupi.
Em junho de 2015 foi eleita por unanimidade, a mais jovem Imortal do Brasil aos 44 anos, assumindo a cadeira de número 17 da Academia mais antiga do Estado do Rio de Janeiro, a Fluminense de Letras. Em agosto de 2019, assumiu sua segunda Imortalidade, desta vez na cadeira patronada pela escultora francesa, Camille Claudel na Academia de Letras de São Paulo, tendo tido seu nome aprovado pela unanimidade de seus pares.
Escreveu o livro infantil “O Sol que Queria Nascer de Noite”, aos 6 anos de idade referendado pelo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Arnaldo Niskier, carregado na plataforma internacional Amazon.com.
Colaborou com o livro “Construindo o Futuro – Novas Gerações na Trilha da Responsabilidade Social”, Editoria, 2013, juntamente com o colega André Trigueiro, Antenor Barros Leal, presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Ministro Marcílio Marques Moreira entre outros.
Na Bienal Internacional do Livro 2013, lançou livro infanto juvenil bilíngue “The Salad Family”, referendado pelo também imortal da Academia Brasileira de Letras, Carlos Heitor Cony. Lançou o livro “O Caminho do Sucesso”, na Livraria da Vila no Shopping JK, em São Paulo.
Já como Imortal, lançou obra referendada pelo ex Presidente da República do Brasil e igualmente Imortal, Fernando Henrique Cardoso, – Hino Nacional Brasileiro para Curiosos – na Bienal Internacional do Livro 2017. Desta vez contou com o apoio em sua obra, de Furnas Centrais Elétricas, Sebrae, Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro.
Em setembro de 2019 lançou, na 38ª Edição da Bienal Internacional do Livro no Riocentro, mais uma obra: ” O Sol que Queria Tomar Banho de Lua”, publicada pela Editora Belga, Colli Books. Escreve artigos para o Jornal O Dia, Baixada Fácil, Manchete On Line e mantém colunas nas Revistas Estação Notícia (publicada pelo Metrô Rio), Plurale do Terceiro Setor, Diário de Petrópolis, Folha Popular, a coluna política e jurídica diária, “Informe” do tradicional e centenário impresso, Jornal O Fluminense, Portal Na Mídia, entre outros no Brasil. No exterior, é colunista do Jornal Imprensa News, com circulação principal na Flórida, Estados Unidos.
Atuou na TV Globo, como convidada especial na novela Alto Astral, assim como: Claudia Raia, Maitê Proença, etc. atuando como Mônica, a responsável pela aquisição do anel de casamento dos enamorados, Marcos (Thiago Lacerda) e sua amante, Sueli (Débora Nascimento), com quem contracenou.
Foi novamente convidada pela Rede Globo de Televisão para participação especial na teledramaturgia brasileira, atuando como a gerente de banco, Denise, na novela Haja Coração, contracenando desta vez com a atriz Bruna Griphao, que deu vida à órfã Carol na novela das 7.
No carnaval carioca de 2015 na Marquês de Sapucaí, foi convidada pela escola de samba, Acadêmicos do Cubango, a desfilar como destaque de chão. Sua personagem foi: Musa da Riqueza, onde levantou milhares de foliões na apoteose com muito samba no pé e esplendor ornado com mais de 600 plumas de faisão, cravejado com cristais austríacos swarovsk.
Recebeu a Medalha Tiradentes do deputado estadual e Ministro do Ambiente, Carlos Minc em 2010, o Prêmio Beija-Flor da ONG Riovoluntário em 2011, a do Mérito Pedro Ernesto (maior comenda da Câmara Municipal do Rio de Janeiro) em 2012, o Prêmio Barbosa Lima Sobrinho de Jornalismo, e o Diploma de Mulher Cidadã Leolinda de Figueiredo Daltro (outorgado às mulheres que se destacaram em ações sociais).
Ainda em 2012, foi consagrada com o título de Jornalista do Bem, quando aceitou o desafio de ser Madrinha de centenas de crianças em Macaé – Região Norte do Estado do Rio de Janeiro – vendendo através de seu prestígio, quantidade recorde de sanduíches no Mc Dia Feliz, campanha mundial da rede internacional de fast food.
Em 2013, o Diploma Cristo Redentor da deputada estadual Myriam Rios, outorgado em 2014 na Alerj assim como a maior comenda jornalística da Câmara de Vereadores de Niterói, a Medalha José Cândido de Carvalho.
Em agosto de 2015, foi condecorada com o Troféu Dom Quixote pelo Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Fernando Ribeiro Carvalho, e o título de Comendadora com a Medalha Leonardo Da Vinci, da Academia de Belas Artes de Niterói. Já em setembro, foi agraciada pelo Sindicato dos Professores Públicos do Estado – UPPES, com a Medalha: “Ícone da Educação”.
É conselheira de Meio Ambiente] e de Turismo] da Associação Comercial do Rio de Janeiro e do Conselho Empresarial de Gestão Estratégica e Competitividade da Firjan-RJ. Em fevereiro, é empossada como delegada na Associação Nacional e Internacional de Imprensa. Eleita Sócia Honorária do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói. Em março foi escolhida pelo Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro para apresentar a posse do presidente da OAB-RJ, no palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Em maio de 2016 foi condecorada pela Câmara de Vereadores de Niterói com Moção Honrosa, juntamente com o Corpo de Bombeiros. Na tarde da posse do novo presidente da república do Brasil, Michel Temer, foi recebida por ele, com exclusividade no Palácio do Jaburu, minutos antes da cerimônia oficial no Palácio da Alvorada, ainda no mesmo mês, recebeu o Título de Cidadã Niteroiense das mãos do presidente da Câmara de Vereadores de Niterói, Paulo Bagueira, diante de um plenário repleto de autoridades, na mesma semana, recebeu o Título de Embaixadora do Rio de Janeiro em cerimônia na Casa Julieta de Serpa.
Em junho virou nome de prato do tradicionalíssimo restaurante Atrium dentro do tricentenário Paço Imperial na Praça XV – Centro do Rio, por seu trabalho jornalístico sempre voltado ao bem-estar social. Na ocasião, diante de desembargadores, políticos e empresários, foi descerrada uma placa na parede do estabelecimento, sacramentando Cataldi na história da Cidade.
1- Claudia Cataldi, quem é?
A mãe do Claus e do Luca e cidadã do mundo. Uma apaixonada pela vida, que adora gente…
2- Seu livro “O sol que queria nascer de noite” escrito aos 6 anos, foi determinante para seu caminhar literário?
Sim, e sabia que você acertou em cheio? Porque eu jamais tive a pretensão de publicá-lo. Acontece que ao ter meus filhos em anos consecutivos, (2008 e 2009), acabei ficando com dois bebezinhos simultaneamente. Um dia eles, começaram a chorar e não havia nada que os parasse. Era como se os dois tivessem combinado a “ sinfonia”. E eu tentando de tudo… colinho, brinquedo de luz, música, colo, e toma mais gritaria. Lembrei então do livro que estava guardado lá no fundo de uma gaveta. Ao começar a lê-lo, como num passe Mágico, eles então pararam de chorar!
Fiquei impressionada. Contei no dia seguinte o ocorrido no meu programa de televisão. Foi aí que recebi uma proposta de publicá-lo. Tive a honra de ter sido assistida pelo imortal da Academia Brasileira de Letras, Arnaldo Niskier, que se dispôs a recomendar a obra à Academia. Suas palavras na quarta capa foram um impulso no que veio a seguir.
3- Seu livro, referendado pelo imortal da Academia Brasileira de Letras, Carlos Heitor Cony, foi inspirado em seu cotidiano doméstico?
Sim. De novo você acertou! Porque foi exatamente isso…
Eu havia lançado o Sol e com todas as ajudas que tive, foi um sucesso. Aí sai em várias mídias contando a história. Vida que segue, levando os filhos à escola, percebi que a professora reclamou da escassez de livros bilíngues que ensinassem a boa alimentação para a primeira infância. Me propus a formular um. Novamente na TV, contei a história fazendo um chamamento. Contratei então uma menina de uma comunidade para fazer as ilustrações e publiquei o “The Salad Family”, versão português “A Família Salada”, enquanto ensina inglês, traz lindos legumes em suas páginas. O Cony, que fazia Rádio Globo comigo, amou a ideia, e Imortal que era também, disse que só não invejaria o Niskier, se eu desse a obra para referendar. Dei na hora, com o coração transbordando de gratidão.
4- O seu livro “Hino Nacional Brasileiro para Curiosos”, referendado pelo ex-Presidente da República do Brasil Fernando Henrique Cardoso, mostra o Hino Nacional Brasileiro de maneira diferenciada. O que levou você a escrevê-lo?
Suas perguntas vão na veia. Estou adorando porque o que me inspirou foi justamente trabalhar em política, e notar que muitas vezes em solenidades formais, havia gente que praticamente balbuciava a tão bela e significativa letra de nossa canção nacional. Resolvi, então, usar a lógica associada à brincadeira e criar algo que fosse inesquecível a quem entoasse a marcha. E não foi que deu certo? Todo mundo com quem eu falava, aprendia para sempre. Então, tendo o presidente dito que também queira assinar alguma obra minha, tratei de escrever a história, afinal não é todo dia que um presidente da República nos elogia, não é?
5- Fale-nos sobre sua participação no livro “Construindo o Futuro – Novas Gerações na Trilha da Responsabilidade Social”,( 2013), juntamente com o colega André Trigueiro, Antenor Barros Leal, presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Ministro Marcílio Marques Moreira entre outros.
Eu fazia parte do Conselho da Associação Comercial do Rio de Janeiro, e o Ministro da Fazenda, Marcílio, também. E você sabe que essa nossa profissão de jornalista nos enriquece muito, porque pela força do ofício, temos que ir do zero ao mil em cinco segundos, não é? E ele, Marcílio sabia que eu cobria o Terceiro Setor há muitos anos. Então me pediu para unir forças ao André Trigueiro para podermos compartilhar um pouco do que vivenciamos nos rincões ainda pouco conhecidos do nosso país. Aceitei na hora!
6- Entre seus livros publicados existe um predileto?
Rsrs… você está me divertindo muito com tanta criatividade na medida em que vai no cerne da alma da sua entrevistada sabia? Porque eu nunca havia pensado nisso, mas olhando para todos agora, te diria que não. Por quê? Porque cada um tem a sua história fantástica individual, única. É que nem filho sabe? Rsrsrs
7- Como você vê a literatura brasileira no contexto contemporâneo?
Entendo que a produção não só literária, mas a arte como um todo, acompanha o seu tempo. E não gosto de citar pontualmente nomes famosos para não soar pernóstica, então vou dar um exemplo que me parece esclarecer bem. Durante as grandes guerras, quase toda a arte produzida, tanto literária, quanto a plástica, tiveram marcas de tristeza, medo e agonia. Trazendo para nossos dias, nos vejo produzindo uma literatura rápida, de fácil consumo para poder atender às demandas desta geração do “fast” tudo. Creio que no futuro, vamos cumprir o ciclo histórico e desejar a volta dos clássicos.
8- No seu programa “Responsa Habilidade” na TV Bandeirante Rio, você aborda vários temas, entre eles o da Responsabilidade Social que tem várias vertentes no seu núcleo como: cultura, voluntariado, empresas, etc. De que maneira essas vertentes contribuem para uma sociedade mais justa, humana, solidária e cidadã?
Pelo exemplo. Porque é tanta gente boa nesse nosso país que não sabe onde e como direcionar a sua bondade, que ter um norte, um caminho, traz luz, dá a ideia. Nossa forma de pensar já nos rendeu algumas premiações, e a que mais nos marcou, foi quando a ONU nos outorgou um troféu, que guardo na estante da minha casa como uma lembrança do nosso esforço para tornar o mundo cada dia melhor.
9-Você foi selecionada pela ONU em 2007, como bolsista para a pós-graduação em Desenvolvimento Sustentável na Universidade Hebraica de Jerusalém (HUJ), na cidade de Rehovot-Israel. Conte-nos sobre essa experiência?
Algo incomparável. Ir viver em Israel, dentro de um dos maiores centros de inteligência do mundo, a Universidade de Jerusalém em Rehovot, tendo sido selecionada como bolsista! Isso sem falar que eles ainda me elegeram a embaixatriz do programa e me proporcionaram viagens dentro do país de forma que tive a oportunidade de visitar Kibuts, fábricas, as Colinas do Golan, o famoso Mar Morto, Tel Aviv, Jerusalém, Haifa, Eilat…voltei praticamente uma israelense… rsrsrs
10- Como foi desfilar como Musa da Riqueza pela escola Acadêmicos do Cubango no Carnaval carioca de 2015?
Que entrevista gostosa, só recordando momentos incríveis que vivi… olha, isso foi bem bacana de você mencionar, sabe por quê? Olhando assim de fora, pela televisão, parece fácil. Basta botar a fantasia e ir para a avenida. Eu também imaginava assim. Mas quando chega o seu dia, a fantasia fere seus ombros de sangrar, o sapato cria bolhas no seu pé, e o percurso parece infinito para você manter a postura, beleza, samba no pé e na boca, pose, evolução, ritmo, tendo a obrigação de levantar as arquibancadas. É coisa para titã mesmo. Amei, sou grata demais por ter sido a escolhida pelos ritmistas da escola. Mas agora prefiro torcer pelo êxito das minhas sucessoras.
11- Vivemos tempos sombrios, o medo assola a humanidade. Qual seu olhar enquanto Cientista Política sobre a crise no Afeganistão; no Brasil; Covid 19?
Mais uma vez você acertou na sua definição. Vejo da mesma forma, estamos vivendo tempos sombrios, onde todo cuidado é pouco, tanto conosco quanto com o próximo. Então sigo as regras sociais e busco ajudar aos que estão próximos a mim. Sobre nossos irmãos afegãos, é tanto sofrimento… qualquer cenário possível parece gerar um passivo enorme. Um caso digno de atenção especial dos líderes mundiais…
12- Que mensagem você deixaria para os leitores do Jornal Rol?
Para tentarem achar graça na vida cotidiana. Percebo que muita gente fica achando que a alegria está no dia que determinada coisa acontece e deixa o caminho passar despercebido. Refiro-me a ações simples como tomar um banho, beijar o filho, e até mesmo fazer xixi. Verdade, esse último pode soar pitoresco, mas não é. Você já notou como é prazeroso ir ao toalete quando se está apertado? Pois quando isso acontece comigo, eu sorrio. Talvez seja por isso que a vida me sorri de volta…!
Agradeço imensamente sua participação e contribuição.
Muito obrigada
Magna Aspásia Fontenelle.
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Natural de Carolina (MA) e residente em Uberaba (MG), é professora, escritora e jornalista. Máster en Formación de Profesores de Español LE. Universidade de León-UNILEON-Espanhã; Dra em Filosofia Universica, consagrando-se por mérito em Philosophos Immortalem-Ph.I.; Dra. h.c. em Literatura pela FEBACLA. Organizadora de vários Congressos, seminário, mesas-redondas enfatizando a formação continuada de professores e literaturas, saraus, cantaraus, entrevistas dentre outros. Membro Fundadora Imortal e presidente da Academia de Letras do Brasil Seccional Uberaba-Minas Gerais (ALB). Membro Fundadora e presidente da Academia Alternativa Pegasiane Brasil/Albânia (AAP-Brasil). Colaboradora da Revista Aristos Internacional -Portugal-Espanha; Colunista do Jornal ROL; Delegada Cultural para o Triângulo Mineiro da FEBACLA). Membro da Academia Internacional de Literatura Brasileira-FOCUS Brasil New York. Agraciada com várias honrarias, como: Medalha Mandacaru- Selo Enseada das Letras -Recife (PE); Guardiã Perpétua do Patrimônio Cultural do Triângulo Mineiro (FEBACLA-RJ). Troféu Carlos Drummond de Andrade-Itabira-(MG); Acadêmica Benemérita e efetiva da FEBACLA. Título de Cidadania Uberabense (MG); Grande Prêmio de Honra Gonçalves Dias e título de Condessa Fontenelle pela Casa Imperial dos Godos do Oriente, dentre outras.