Tautograma da despedida
Dandara, domingo, despertara decidida:
Despedir-se-ia do desprezível doido, depois de décadas.
Desgostos; decepções; dissabores.
Diversas desventuras, desculpas…
Dídimo declamara: “desgraçada, danada”!
Desafortunado, dores dilaceravam-no.
Desejava, diariamente, dileta Dandara.
Desperdiçara deusa delicada.
Dedicava-se devolver desdita.
Desestimulado, declinou desforra.
Deprecou desagravo, dignamente.
Desesperou-se: dramática derrota!
Despedaçado, destruiu-se.
Declínio derradeiro.
Patrícia Alvarenga
patydany@hotmail.com
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