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Sandra Vasconcelos: 'Minimalismo ou maximalismo?'

Sandra Vasconcelos

Minimalismo ou maximalismo?

Você é feliz com o que você possui?

Você se considera um minimalista ou um maximalista?

O que é minimalismo?

Segundo a Wikipédia, “minimalismo é o princípio de reduzir ao mínimo o emprego de elementos ou recursos”.

Podemos afirmar que os minimalistas têm aquilo de que precisam e não acumulam objetos sem utilidades. Pensam duas vezes antes de adquirir algo e só compram o que realmente precisam. Podem viver com menos dinheiro, trabalhar menos horas e investir mais tempo naquilo que realmente traz felicidade.

Os minimalistas acreditam que viver com menos e desapegar de coisas materiais é viver com menos obrigações, o que de certa forma os faz mais leves. Será?

Algumas pessoas decidiram viver diferente e adotaram o mínimo como estilo de vida. O minimalismo vai contra o consumo desenfreado e nos convida a refletir sobre viver em equilíbrio e viver com o essencial.

O consumo excessivo não é viável; necessário se faz que tenhamos uma economia compartilhada que incentive o acesso e não a posse. Muitas cidades já adotaram o uso das bicicletas alugadas e muita gente divide o carro para ir ao trabalho e até para fazer compras. Podemos fazer nosso desodorante em casa e até nossa pasta de dente; com isso seria menos embalagem plástica indo para o lixo. Também podemos evitar o uso de pratos, talheres e copos descartáveis e não produzir tanto lixo. Se eu não comprar roupa barata e optar por uma roupa de qualidade, irá durar muito mais e não precisarei descartar a roupa velha.

Para quê tanta roupa guardada? Para quê tantos sapatos?

Entendo que as pessoas que acumulam muitos objetos, precisam de tratamento psicológico. Estão sofrendo de TOC (transtorno obsessivo compulsivo).

Todo excesso vem de alguma causa: uma perda, uma ansiedade ou uma fraqueza.

Devemos guardar apenas o que nos traz alegrias.

Hoje estou deixando para trás tudo aquilo que me traz peso e me faz sentir inútil. Busco uma vida mais leve, mais livre e cheia de graça. Busco a essência. Deixei de ser escrava de propagandas que dizem o que preciso comprar, das vitrines que seduzem e dos influenciadores digitais que convencem. Essas são algumas ideias defendidas pelos minimalistas.

Na contramão dessas ideias estão os maximalistas.

Compram sem precisar e sem refletir se possuem necessidades. Almejam estar na moda para mostrar uma posição de destaque na sociedade e para provar que podem. Mas, na verdade, compram, muitas vezes para se autoafirmar.

Esse consumismo desenfreado leva muita gente à ficar endividada, além de produzir milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos.

Estamos no século XXI; o planeta Terra está passando por transformações e urge que tenhamos consciência de que precisamos mudar. Trocar nossos vícios (ganância, impaciência, gula, luxúria, avareza, ódio e vaidade entre outras) por virtudes (solidariedade, compreensão, caridade e amor).

Precisamos ser pessoas melhores para habitarmos em um mundo melhor.

Sempre existiu pobreza. As injustiças sociais e o egotismo de criaturas que se apoderam de tudo e não se preocupam com o próximo e que são desprovidas de valores morais e éticos, estão com os dias contados.

Há covis de miséria, onde a fome se aloja e o desespero impera; onde os crimes mais perversos são praticados.

A pobreza moral é a mais perigosa. A sociedade atual está rica de técnicas e conquistas exteriores;  defendem a igualdade dos bens e de todos os seres humanos, mas não abdicam dos recursos que lhe produzem o poder, mediante os mecanismos da corrupção, dos vícios e dos meios de dominação arbitrária.

É necessário fazer com que o pensamento hodierno da ganância, contemple os legítimos valores que enriquecem, o amor, a fraternidade e a justiça.

Nunca houve tanta injustiça no mundo, como hoje.

É preciso partilhar o que temos com as pessoas que precisam.

A busca da fortuna não traz felicidade. A maioria das pessoas chega a ter fortuna e poder, mas descobre que não é feliz. O supérfluo deixa sempre um vazio na alma.

A essência do amor esparze alegria e felicidade.

Busquemos a essência, busquemos o amor verdadeiro.

 

Sandra Vasconcelos

sandraluzalbits@gmail.com

 

Claudia Lundgren
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