No silêncio da rua
Caminho pela rua devagar;
O silêncio me permite cantarolar
e comigo brincar.
Tenho o Céu azul para me escutar,
E as nuvens no vai e vem
a desfilarem sorridentes,
os seus enfeites, tais como presentes.
Paro para contemplar a mimosa
Flor das onze horas;
Quiçá, acabara de acordar.
Impossível não se apaixonar!
Uma pequena borboleta cor de violeta,
paira no ar para na flor pousar.
Nada passa despercebido.
Chamou-me a atenção uma casa antiga;
Parece estar há anos adormecida.
Na frente, árvores altas porém sem almas.
Sigo o caminho prestando atenção,
E revertendo em gratidão.
Eliana Hoenhe Pereira
eliana.hoenhe1@hotmail.com
Últimos posts por Claudia Lundgren (exibir todos)
- Florão da América - 18 de maio de 2024
- Eliana Hoenhe Pereira: 'No silêncio da rua' - 16 de maio de 2023
- Márcia Nàscimento: 'O cérebro e sua interação com o sistema mental' - 25 de abril de 2023