Sônyah Moreira – Alice no país da maravilhas!
Quem não conhece essa fábula maravilhosa? Do autor Lewis Carroll (1832-1898), há quem dita não ser uma obra infantil, e sim destinadas aos mais crescidinhos. Como em toda história há sempre algo por trás, ou alguma mensagem subliminar, porém, gostaria de fazer uma analogia com fatos atuais, de um país das maravilhas, ou uma república das bananas. Venez! (Vamos lá).
Iremos fazer comparativos com os personagens da fábula, e nossos distintos governantes, preparem-se, pois a viagem poderá causar acessos de riso, por conta dos devaneios desta que lhe escreve.
Comecemos pela rainha, a personagem não suporta ser contrariada, e diz aos berros cortem a cabeça, alguma semelhança? E o nosso coelho branco lembra alguém? Um ser que sai correndo, ricamente trajado, dizendo que está atrasado e que sabe de cor os ritos da câmara dos deputados, um verdadeiro gênio olhando por cima de seus óculos, perceba há semelhança até no jeito de andar.
Continuemos em nossa jornada árdua em buscar semelhanças com nossas personalidades do planalto.
Vejamos! Alice buscou aproveitar-se da experiência inusitada desse país da loucura, assim como nós, tentamos sobreviver a cada sobressalto em nossa rotina. Adaptando-nos a cada nova medida, leis, tributos, ouvindo discursos insanos ditos por quem está apenas interessado em poder desmedido, e detalhe, o poder que foi entregue por seus eleitores a chapeleiros loucos, coelhos possuidores de relógios, e rainhas de copas deslumbradas.
Percebam, que nós meros expectadores somos como nossa protagonista Alice, perdida num país das maravilhas, um universo mágico, cheio de surpresas, que na maioria das vezes são desagradáveis. Bem! Nem de longe tenho a aptidão de nosso querido autor Lewis. Porém, acredito que podemos sempre tirar proveito de situações encontradas em contos de fadas, fazendo um comparativo e parodiando com acontecimentos reais. É, mas infelizmente, nossa realidade fica muito triste, motivo de galhofa em jornais de outros mundos mágicos, igualmente hilários como o nosso grande país das maravilhas, ou república das Alices, lá também deve ter muitos chapeleiros loucos, coelhos com relógios e até rainhas loucas, opa! Lembrei! Aqui pertinho teve sim, no país de nossos hermanos, “Ela” a rainha, recusou-se a passar a faixa ao novo rei, viu! Alegrem-se! Não estamos sós.
Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.