Tessitura de delicadezas, irresistível
Nas tuas pétalas, néctar voluptuoso
Sou colibri, com destino irredutível
Polinizar afetos, em voo impetuoso
Outrora douradas, já ficando alvas
A estontear este sensibilizado poeta
Mechas que não merecem ressalvas
Mas sim, uma reverência indiscreta
Nos sedosos campos de lavanda,
Sinto a minha alma leve, a levitar
Perfumadas madeixas, veneranda
És essência de flor, calor a destilar
Fios de sol me deixam, sigo a trilha
Visando sorver as delícias orvalhadas
No cimo das montanhas, a lua brilha
E a paixão floresce pelas madrugadas.
Pietro Costa
pietro_costa22@hotmail.com
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