Natal ou segregação?
O que acontece quando nos deparamos com a verdade? Em primeiro lugar a surpresa, depois a decepção seguida de outras frustrações até nos isolarmos do meio social. Todavia, existe um remédio milenar que nos ajuda a seguir em frente: o Tempo! Muitos entendem o tempo como acontecimentos históricos, o dia do nascimento dos filhos, o luto que precisa de um período para viver e entender que tudo não passa de uma longa viagem pelo tempo. Algumas pessoas ainda conseguem dividir uma temporada em doze meses e rigorosamente vivem isso como um calendário que irá para o lixo por ter chegado ao fim de ano. Antes que aconteça esse último ato vem o Natal onde todos são contaminados pela magia, ou seria alucinação? Vivemos em ilhas, um arquipélago de ações que requer uma enorme atenção e respeito para não ocorrer a terrível segregação, fato.
Esse ritual holístico requer algo mágico, o perdão. Perdoar é Divino e todos que se sentem filho do Supremo Arquiteto entende o significado desse ato. A essência humana é única, mas parece que a mente se torna singular com a época de troca de presentes. Qual seria o melhor presente para uma Sociedade dividida? Qual o encanto natalino para quem o ano inteiro e para o resto de sua vida dormirá no asfalto frio? Será que existe magia do Natal para quem ficou contrário nas últimas eleições? Deus tudo perdoa? Sim, mas haverá reparações. Faz tempo (olha ele aí novamente) que a espiritualidade manda recados diariamente para a Redenção Humana. Estamos isolados em grupos e passaremos da magia do Natal para a Alucinação natalina. O comércio aposta muito mais nas vendas do que na confraternização e os segregados irão erguer suas taças glorificando o Nascimento do Salvador que veio para Salvar a todos e não alguns ou outros.
A generosidade precisa ser um exercício diário com desprendimento para que o nascimento seja mais real. Torna-se Humanitário é entender que o contrário não nos faz adversários eternos. Compaixão é irmã da Empatia, esses entendimentos irão trazer mais alegria a Humanidade se pararmos um minuto por dia para breves reflexões que ajudará a unir mais e mais iluminados corações.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Dr h.c. em Arte e Poesia
Dr h.c. em Comunicação Social
(Direitos Reservados ao Autor da Obra)
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024