Tudo continua a viver
Lá se foi o carnaval com sua magia, encanto, encontros e desencontros. Fora dois anos de espera e ter a satisfação em poder contar a história. Hoje ninguém lembra mais da Pandemia que levou milhões de pessoas no mundo inteiro, mas quem conseguiu mudar a mente para a Nova Era que chegou, pode visualizar sobre o Carnaval da Saudade. Aqui na Cidade do Recife/PE., foi maravilhoso mesmo antes da data oficial do momento momesco. Canções antigas, novas melodias, fantasias guardadas que tiveram uma repaginada, outras foram criadas e tudo que o passado causou dor foi esquecido por um pequeno período inclusive o desemprego, a corrupção, a fome.
Quem é da saúde nunca deixa de agir com prevenção e observamos pessoas brincando o tradicional frevo pernambucano com (máscara) mesmo sabendo que esse artefato de segurança suado ou molhado depois de uma chuva não tem mais a mesma proteção? Notamos também a falta de higiene, um cuidado que levamos ao máximo durante a pandemia e no carnaval da saudade foi deixado para trás. A violência outro ponto negativo e mesmo com um policiamento ostensivo os malfeitores não temiam e não temem a repressão policial, coragem ou burrice? Mesmo assim foi lindo se ver no país inteiro, brasileiros determinados a brincar e manter uma tradição secular, cada um em seu lugar com brilho bem peculiar de cada filho dessa Nação Mãe Gentil.
O Carnaval Voltou…
A Saudade acabou…
Ficou apenas o brilho.
Da fantasia perdida na folia.
Até mais ver em outro dia.
Agora é começar o Ano Novo e torcer para o “rabo da serpente” não ser tão impiedosa como há dois anos. Senti falta daquela grande multidão nas avenidas e comentei com a minha esposa: “A Pandemia levou mesmo muita gente” e ela parou por um instante no meio da grande folia e confirmou a minha suspeita. Há um vazio na sociedade, irmãos foram para eternidade para podermos continuar a nossa jornada e que nunca, nunca venhamos a esquecer deles.
Somos poeiras cósmicas…
Luz Viva e cintilante.
Brilhando a todo instante.
Indicando o caminho da eternidade.
Não há ideia do começo, nem do fim.
Enfim, só a Perpetuidade.
Fernando Matos
Enfermeiro e Poeta Pernambucano.
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024