Paulo Siuves: Poema ‘Mesmo sem entender’
Sinto vibrar as cordas do meu violão,
Nenhuma palavra vem à mente,
Para compor uma nova canção.
Mas quando me lembro de tudo,
Tudo o que vivi ao seu lado,
Aí quem vibra sou eu,
Chego a estremecer.
Estremeço ao lembrar da intensidade,
Da nossa paixão ardente,
As memórias surgem prontamente,
E então nasce uma nova canção.
Enquanto componho, penso,
Por que tudo isso chegou ao fim?
Esse fogo, essa paixão avassaladora,
Será que nunca houve amor?
Será que nesta canção,
Vou conseguir expressar finalmente,
Que no fundo do meu coração,
Ainda desejo você?
Paulo Siuves
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Natural de Contagem/MG, é escritor, poeta, músico e guarda municipal, atuando na Banda de Música da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte como Flautista. É graduado em Estudos Literários pela Faculdade de Letras (FALE) da UFMG. Publicou os livros ‘O Oráculo de Greg Hobsbawn’ (2011), pela editora CBJE, e ‘Soneto e Canções’ (2020), pela Ramos Editora. Além desses, publicou contos e poemas em mais de cinquenta antologias no Brasil e no exterior.