José Lima dos Santos foi nomeado ‘il summo pittore sacro’ do Brasil pelo jornalista Carlos Oliva
José Lima dos Santos, nascido em 23 de agosto de 1922 no atual Distrito de Altamira, município do Conde, na Bahia, afirmava que era “baiano de berço, carioca de profissão e sergipano por amor”. “O Pintor das Igrejas” foi nomeado ‘il summo pittore sacro’ do Brasil pelo jornalista Carlos Oliva.
Artista versátil, autor de tantas obras-primas em óleo sobre tela, premiado diversas vezes nos Salões Nacionais de Belas Artes, José Lima foi também criador incontestável de consagradas pinturas decorativas de igrejas, em que se inclui aquela mais modesta capela de sua terra natal. Singular na sua arte, era um artista em busca daquela parcela de perfeição que emana somente do Supremo Criador.
O “Pintor das Igrejas” aprimorou a pintura decorativa com o Mestre Aldo Mezedini e, durante toda a vida, assinou a decoração de seis templos em diversos Estados, inclusive, Sergipe. Elevam-se como marcos de grandiosidade a Catedral de Nossa Senhora da Guia, em Patos na Paraíba, e a Igreja de São Januário e Santo Agostinho no Rio de Janeiro. Cada igreja é uma mostra permanente da magnificente arte de José Lima que, constante e atemporal, justificam o título do artista.
Para a pintura de quadros, estudou belas artes como discípulo do Mestre Presciliano Silva, tendo aperfeiçoado em suas telas as luzes, sombras, perspectivas, contextos e figuras típicas dos ambientes religiosos. Verdadeiros registros históricos, em suas telas destaca-se a espontaneidade artística aliada a uma impecabilidade técnica ao retratar os interiores sacros brasileiros de diversas cidades da Bahia, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Sergipe.
A reconhecida temática das obras de José Lima é inconfundível, tanto quanto a sua assinatura. A composição sacra nas telas pintadas a óleo, que exalta a perspectiva, a luz e a sombra dos interiores e particulares das Igrejas, tornou-se elemento fundamental da sua maior produção. Neste apelo ao sagrado, a sua arte e o seu legado ganham vida pelo cenário que submerge o espectador numa experiência introspectiva, de particular aprofundamento contemplativo.
O Acervo Afetivo de José Lima está sob os cuidados do responsável técnico José Pedro de Brito Filho: (79) 99951-4002 – Site oficial https://joselima.net.br
Abaixo, José Pedro de Brito Filho e família
Da esquerda para a direita: Júlia, José Pedro e Maria Sabrina.
Abaixo, Pedro Erlon de Santana e Brito
Algumas obras do acervo
Uma homenagem da poetisa Vírgínia Assunção
Il Summo Pinttore Sacro
Nas mãos de José Lima, o pincel dança,
Pintor das igrejas, de alma imersa,
No altar em cores, sua arte avança
No mesclar das tintas, sua fé emersa.
Sobre a tela, a luz invade como a aurora,
Cada contorno, reflete sua devoção,
Como prece divina que a alma implora
Em cada pincelada, há uma oração.
As igrejas parecem vestir-se de magia,
Ele entende o segredo daquelas paredes e telas
Sob o seu olhar, ele também pinta a poesia
Compreende que o divino se faz presente nelas.
Em todo canto, uma história se conta,
José Lima é artista e defensor do sagrado viver,
Em cada obra, uma lembrança, ele remonta
Com seu pincel, faz o mundo renascer.
Nas mãos de José Lima, a arte transcende,
Il summo pinttore sacro, de luz, cor e calor
Em cada igreja, em cada tela, sem dúvida
Deixou um Acervo Afetivo, inesgotável de amor.
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024