Jose Coutinho de Oliveira – Monarquismo XXVI – Visconde de Ouro Preto
Afonso Celso de Assis Figueiredo, (1836-1912), visconde com grandeza de Ouro Preto, decreto de 13-6-1888, nasceu em Ouro Preto, M.G. província da qual foi senador a partir de 26/4/1879. Escreveu uma obra de história sobre os dez primeiros anos da República. Por causa da proclamação da República foi exilado em Lisboa. Tentou talvez salvar a monarquia com um pacote ousado. Esse pacote seria submetido à Câmara dos Deputados em 20 de novembro. Nele, o visconde proporia, dentre outras medidas, a temporalidade do senado, redução dos poderes do Conselho de Estado, a escolha dos presidentes das províncias através de lista tríplice, ampliação do direito de votar. Acreditamos que se o plano era extinguir com a vitaliciedade dos senadores talvez uma das atingidas seria a própria Princesa Isabel que era senadora desde 1871. A Constituição imperial prescrevia que os príncipes ao completarem 25 anos assumiriam uma vaga no senado, o próximo príncipe desta forma então seria Dom Pedro Augusto de Saxe-Coburgo e Bragança, filho mais velho de Da. Leopoldina, irmã da Princesa Isabel, que nasceu em 19/3/1866. Talvez resolvessem limitar só o mandato de Dom Pedro Augusto que completaria 25 anos em 1891. O visconde de Ouro Preto era pai de Afonso Celso de Assis F.Jr. conde da Santa Sé. E para encerrar gostaríamos de lembrar que Alceu Amoroso Lima, o Tristão de Ataíde, falecido em 1983 também era conde da Santa Sé.
José Coutinho de Oliveira
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.