José Luiz Nogueira: ‘5 de novembro de 2016: 246 anos de nossa querida Itapetininga’
Foto da maquete que está no Centro Cultural – mostrando o Largo da cadeia e ao fundo a Praça da Egreja.·.
O autor da maquete também colocou um marco indicando o Pelourinho.
No dia 5 de novembro de 1770, a Vila de Itapetininga foi fundada oficialmente.
Na fundação, estavam presentes em volta da capela escravos, índios, brancos e mestiços.
São fundadores de Itapetininga: Domingos José Vieira, Simão Barbosa Franco, Salvador de Oliveira Leme e Manuel José Braga.
Em 5.11.1770, quando Dom José reinava em Portugal, com a presença de Antônio de Madureira Calheiros (juiz da Vila de Sorocaba), do tabelião e de povoadores, ocorreu a solenidade da fundação da Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga, possuidora de igreja em construção e situada na estrada geral que vai para São Pedro do Sul.
O erguimento do pelourinho foi anunciado em voz alta pelo alcaide Bento de Oliveira Pinto. Depois da fundação até o dia 7 (sete) ocorreram alguns atos como a demarcação do termo da nova vila que se separa do território do município de Sorocaba e que tem como pontos de referência os rios Sarapuí e Paranapanema. Depois, foi escolhido o local para a Câmara e a cadeia. Posteriormente, houve a demarcação do rossio de 750 braças em quadra para os povoadores fazerem suas casas e plantações.
Na lista de presença de todos os mencionados atos, constam estes nomes que, neste livro, estão em ordem alfabética: André Domingues Cardoso (guarda-mor), Ângelo Fernandez de Castilho, Antônio Antunes de Morais, Antônio de Arruda, Antônio Bicudo Cabral, Antônio Coelho da Silva, Antônio Domingues Paes, Antônio Garcia Fontoura (tenente e procurador do Conselho), Antônio Luís Moreira, Antônio de Madureira Calheiros, Antônio Monteiro e Abreu (vereador de Sorocaba), Antônio da Silva Correia, Antônio da Silva Ferreira, Antônio Teixeira de Azevedo, Baltazar Garcia, Bento de Oliveira Pinto, Bernardo José Tavares, Bernardo Pinto, Bernardo Pires, Carlos Mariano de Vasconcelos Noronha, Cláudio Furquim, Domingos José Vieira, Domingos de Meira, Domingos de Oliveira Leitão, Faustino Fernandes Nogueira, Florentino da Cunha, Francisco de Arruda, Francisco de Barros, Francisco Bicudo Xavier, Francisco do Canto de Proença, Francisco Euzébio Seabra, Francisco Luís do Passo, Francisco L. Pompeu, Francisco de Proença, Gaspar Correia de Morais, Gervásio de Campos, Gonçalo A. ou Martins, Gregório João, Inácio Leite de Almeida, Inácio Nunes, Ivo da Silva, Jerônimo da Rocha de Oliveira (tabelião), João de Almeida Moreira, João Gonçalves Pedroso, João Martins Correia (alferes), João Ortiz de Abreu, João Prado da Silva, João Rodrigues do Prado, Joaquim Diniz Anhaia, José Álvares Maciel de Barros, José de Arruda, José Fernandes de Abreu, José de Oliveira, José Rodrigues Guimarães, José Rodrigues de Quevedo, Lourenço Dias, Manuel Álvares de Sousa, Manuel Antunes de Morais, Manuel Cardoso Machado, Manuel da Costa Bicudo, Manuel Francisco Guimarães, Manuel Leme do Prado, Manuel Rodrigues do Prado, Manuel da Silva Correia, Martinho Rodrigues de Alvarenga, Miguel Antônio Mendes Torres, Miguel Fernandes, Miguel Ferreira Diniz, Miguel Martins, Miguel Sanches de Arruda, Nicolau dos Reis, Pascoal Leite de Morais, Pedro Luís Moreira, Pedro Martins de Araújo, Pedro da Silva Guimarães, Salvador Correia, Salvador Rodrigues de Camargo, Salvador da Silva Nunes, Sebastião Rodrigues de Quevedo, Simão Barbosa Franco, Vicente Furquim de Abreu e Vicente de Oliveira.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.