Pietro Costa: Poema ‘Rosa do deserto’
Guarde o teu beijo
Não mais o almejo
Essa seiva tóxica
Tua lábia hipócrita
Uma floração exuberante
De Sol pleno a meia sombra
Engana o incauto amante
É pura miragem epifânica
Tons de rosa, branco e escuro vinho
Tingidos em cruento e puro instinto
Nas pontas das pétalas, rescindidos
Votos de amor cândido e fidedigno
Coitadas das abelhas e beija-flores
Atraídos por teu contorno perfeito
Se soubessem, passariam bem longe
Mas quiseram dar o pouso derradeiro
Pietro Costa
Contatos com o autor
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30.06.1981, Brasília/DF, Brasil. Formado em Direito pela Upis. Pós-graduação lato sensu em Globalização, Justiça e Segurança Humana pela ESMPU em parceria com a Ruhr Universitat de Bochum/Alemanha. Assessor Jurídico de 2ª Instância do MPU. Escritor. Poeta. Comendador. Ativista Cultural. Ex-Presidente da Academia Cruzeirense de Letras (2018-2020, 2020-2022). Membro de Academias Literárias e Entidades Culturais no Brasil e no exterior. Membro da Literarte. Membro VIP da Rede Sem Fronteiras. Membro do IICEM. Chancellor of the Arts – International Arts Committee. Membro da ALSPA. Preceptor do Instituto Baronesa de Ensino e Desenvolvimento Humano. Embaixador da Paz da OMDDH. Dr. Honoris Causa em Literatura, Ciências Jurídicas, Direitos Humanos e Humanidades. Autor de 8 obras literárias (Entre a Caneta e o Papel, 2018; A Rosa dos Ventos, 2019; Juras de Poesia Eterna, 2020; Urbanos, 2020; Lua a Pino, 2021; Autopoiesis, 2022; Nos Labirintos da Palavra, 2022; Sol Ridente, 2023). Coautor de mais de 300 coletâneas. Várias honrarias, prêmios e títulos.
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Pietríssimo, seus poemas têm um quê de épico! Este, em particular.