Verônica Moreira: Poema ‘O amor que ficou’
Já não o vejo como antes,
Não o conheço mais.
Nem mesmo sinto sua falta,
Até recordo, mas sem saudades.
Seus olhos são agora silêncio,
Sua voz, um eco que já não quero decifrar.
Seu cheiro, desvanecido,
Seu gosto, uma memória que foge ao meu paladar.
Nem doce,
Nem salgado,
Algo indefinido,
Já não sei interpretar.
Mas hoje, sou eu que me quero.
Me aceito, como nunca antes,
E o rejeito, com uma força que jamais imaginei possuir.
Sinto-me leve,
Livre, limpa,
Um banho de amor? Talvez…
Ou apenas o despertar de quem finalmente vê.
Só sei que nada resta,
Quando o coração não insiste em lutar por amar alguém.
Só sei que me amo,
Como nunca amei alguém.
E quem passou, passou,
Só o meu próprio amor permanece.
Verônica Moreira
Contatos com a autora
Últimos posts por Veronica Moreira (exibir todos)
- O amor que ficou - 10 de outubro de 2024
- Abraçando cactos - 26 de setembro de 2024
- Meu netinho Abraão - 8 de setembro de 2024
Unquetionably consider thhat whiich yyou stated. Your favoriye reasson sedemed to bbe oon thhe weeb tthe easieswt factor to keep inn mind of.
I say to you, I certaiinly gett irked even aas folkss considedr issues that they
jut ddo noot recognise about. Youu managed to hitt the nail
uoon thee ighest aand outlined ouut thhe entire thijg wih noo nered sijde effect , people can takme a signal.
Willl likely bbe back too geet more. Thank you