Vamos falar hoje do que julgamos serem os dois pilares da doutrina cristão, ou seja, Lc 15,7 e Mt 13,24. O primeiro diz que “haverá maior júbilo (alegria) no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”, ou seja, ninguém pode se considerar 100% perdido nem 100% salvo, para isso precisamos perseverar até o fim. O 2º pilar, Mt 13,24 é um dos fun damentos do ecumenismo, ou seja, do relacionamento entre as diferentes denominações eclesiais. Essa passagem refere-se à parábola do joio e do trigo que muito conhecem a conclusão, ou seja, nela Jesus proíbe a tentativa se se arrancar o joio do meio do trigo. O joio, erva daninha é muito parecido com o trigo por isso de difícil localização. Só mesmo Deus é quem pode fazê-la. Às vezes julgamos alguém errado, quando na verdade somos nós o errado. Essa passagem então proclama o direito de ser diferente, Proclama o direito da pluralidade, o espírito de inclusão. Para mim Mt 13,24 é um passaporte para a eternidade. É um verdadeiro manancial (nascente de água) jurídico de onde todos os dias tiramos as forças para as batalhas do dia-a-dia.
José Coutinho de Oliveira
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.