Jose Coutinho de Oliveira – soneto
Poema de forma fixa, composto por quatorze versos cuja origem se atribui a poetas da Sicília ou da Provença. De acordo com sua distribuição no texto podem se chamar de: italiano ou petrarquiano, o clássico, de 2 quartetos ou quadras e 2 tercetos; inglês ou Shakespeariano: de 3 quartetos e 1 dístico (estrofe de dois versos); monostrófico, uma só estrofe de 14 versos. Às vezes os poetas acrescentam mais um ou três versos aos 14. Esse acréscimo recebe o nome de estrambote e o soneto passará a se chamar, então, de irregular ou estrambótico.Vejamos agora o que Olavo Bilac tem a nos dizer do último verso: ” A tradição quer que o último verso do soneto seja sempre uma chave de ouro encerrando a essência do pensamento geral da composição”. Quando o estrambote não atinge seu objetivo dir-se-á que “a emenda saiu pior do que o soneto.” Alguns poetas, diz o Dicionário Aurélio (Luis Delfino, p.ex., no Brasil) apresentam sonetos em que os tercetos vêm em primeiro lugar. Tem-se definido, enfim, o soneto como sendo “um pensamento de ouro num cárcere de aço.”
José Coutinho de Oliveira
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.