APESAR DA CRISE, MERCADO DE EXPORTAÇÕES DE OBRA DE ARTE NO PAÍS TENDE A CRESCER
Entre os anos 2007 e 2012, os números sobre exportações de obras de arte
e antiguidades no Brasil foram expressivos, com um crescimento de 403%.
Entre os anos de 2007 e 2012, os números referentes a exportações de obras de arte e antiguidades no Brasil foram expressivos: o crescimento foi de 403%. Em números, saltou de US$ 9,2 milhões para US$ 46,3 milhões.
Em 2007, o setor de importações no Brasil, atingiu o montante de US$ 15,2 milhões em transações de obras de artes e antiguidades. Em 2012, registros apontam que a cifra mais do que dobrou, chegando a aproximadamente US$ 38,5 milhões.
De modo geral, em 2012, as vendas no mercado de arte no Brasil alcançaram 455 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão), valor que corresponde a 1% do mercado mundial, de acordo com informações divulgadas pela pesquisadora Clare McAndrew.
A constatação está em relatório encomendado pela Tefaf (The European Fine Art Foundation ou fundação europeia para as belas artes). Desde 2009, McAndrew realiza uma pesquisa sobre o mercado global de arte, mas esta foi a primeira vez que o Brasil foi incluído no relatório.
Na época, todo este desenvolvimento agitou o setor e ainda incentivou os empresários do ramo para que houvesse um número maior de políticas públicas relacionadas ao assunto.
Contudo, a crise econômica que tem afetado não somente o Brasil, mas o mundo, também trouxe diversas perdas para o mercado da arte. De acordo com o relatório de McAndrew, as vendas globais caíram, em 2015, de US$ 68,2 bilhões para US$ 63,8 bilhões, uma redução de 7%. Já o volume total de vendas sofreu uma redução de 2%, registrando 38,1 milhões de negócios realizados.
Ainda segundo o estudo, os Estados Unidos continuam como líderes do mercado global. Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, o País responde por 43% do total de valores negociados no mundo. Em segundo lugar, vem o Reino Unido, com 21%. Em terceiro, a China, com 19% do total negociado.
A China, que de maneira impressionante chegou mesmo até a passar os americanos no ano de 2011, mantendo o segundo lugar de 2012 a 2014, caiu para terceiro. O estudo justifica que o “cenário de retração econômica e de incerteza”, associado a vendas fracas em alguns setores do mercado de leilões, fez com que o País sofresse uma queda representativa de 23% no País.
A participação em eventos internacionais e as vendas para estrangeiros, foram alternativas buscadas para compensar a desaceleração do mercado interno, afirmam galeristas. Além disso, diversos artistas apresentam seus trabalhos nas mais diversas mídias a fim de divulgarem seus trabalhos e serem conhecidos pelos consumidores de arte.
O portal Dionísio Arte entrevistou o designer e diretor de arte Felipe Vaz , que conta, com detalhes, um pouco de sua história, referências e processos criativos.
Vale destacar que no Dionísio Arte, é possível conferir imagens dos trabalhos de Felipe Vaz e de outros artistas do cenário atual. Além de uma revista exclusiva com conteúdo sobre arte e download gratuito para todos os interessados no assunto!
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.