Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 842,843,844,845,846,847,848,849 E 850
Roberto, boa tarde.
Na realidade os sobrenomes de sua origem são, ao todo, em número de 9(nove). Veja abaixo.
Outra coisa que constatei nas certidões é algo , no mínimo, a ser verificado.
Na Certidão de Casamento de José de Camargo e Enedina Maria de Souza, ela passa a assinar,Enedina Maria de Camargo.
Na Certidão de Óbito de Antonio Guilherme de Souza está escrito que era casado com Enedina Maria de Camargo.
Eram a mesma pessoa?? Foi casada duas vezes?? É erro mesmo??
Você deve procurar saber e esclarecer isso.
Nas três certidões extraí todos os sobrenomes abaixo, que nesta mensagem, transcrevo parte do arquivo principal que
vai anexado.
CAMARGO……………… 01 página e 1 brasão, no arquivo e 1 separado ;
SOUZA…………………… 40 páginas e 1 brasão, no arquivo e mais 2 em separado;
FERREIRA………………. 19páginas e 2 brasões, no arquivo e mais 2 em separado;
LIMA…………………….. 18 páginas e 1 brasão.
ALVES…………………… 19m páginas e 1 brasão, no arquivo e mais 2 em separado;
NEVES………………….. 13 páginas e 1 brasão;
GONÇALVES…………. 28 páginas e 1 brasão, no arquivo e mais 2 em separado;
SILVA……………………. 35 páginas e 2 brasões, no arquivo e mais 2 em separado;
JESUS……………………. 15 páginas e 1 brasão.
Roberto, estou passando para o seu arquivo 208 páginas de história de seus sobrenomes.
Eu, se você você, imprimiria tudo isso e mandava encadernar.
Não se esquecendo de fazer na capa uma cópia de todos os seus brasões.
Abaixo já fiz a arte colocando todos OS BRASÕES em uma só página. Depois você copia, cola no Word,
imprimi em uma folha de granulação maior e está pronta a capa de sua Genealogia.
Espero ter atendido o seu pedido.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
Rol-Região On Line
“Estas informações estão sendo fornecidades gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal ROL – Região
On Line(www.jornalrol.com.br).A não concordância com essa
publicação deve ser informada imediatamente “.
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Camargo
é um sobrenome de uma família de origem espanhola com origem na região Cantábrica, que viviam na povoação de Camargo (Espanha), o apelido, na região de Burgos, ao norte da Espanha. de onde lhes veio Consta que o primeiro Camargo a chegar ao Continente Americano foi de 1539 teria zarpado de Sanlucar de Barrameda (Andaluzia, sul da Espanha). Há um ramo da família oriunda Del Valle de Camargo, Santander, desde donde se estendeu por toda a Península. Provou sua nobreza na Orden de Santiago nos anos de 1610, 1639, 1644, 1649, 1653, 1668 e 1680; na de Calatrava em 1699 e na de San Juan de Jerusalén nos anos de 1618 e 1739. Don José Antonio de Camargo foi criado Conde de Villarreal em 1669. Nos anos de 1520,1545, 1566, 1567, 1606 e 1636 provou esta linhagem e sua nobreza na Real Chancillería de Valladolid. D. Affonso de Camargo, que, por volta Encontramos na Espanha numerosos cavaleiros e personagens com este apelido. Não conhecemos a origem do primeiro Camargo chegado ao Nuevo Reino de Granada. Somente conhecemos a familia formada por don Antonino Camargo, espanhol, e matrimônio sabemos que nasceram dois fihos; Juan Agustín Camargo Rodríguez casado em Sogamoso em 6 de novembro de 1788 com doña Gertrudis Romero. Don Juan Agustín foi juiz ordinário e corregedor do cantón de Sogamoso. Do matrimônio Camargo Romero nasceram oito filhos que formaram uma extensa descendência. E don Buenaventura Tadeo Camargo Rodríguez, casado em Iza em 1794 com Petronila de la Barrera, filha legítima de don Manuel de la Barrera y María Agustina Fonseca e pais foram de nove filhos quase todos com descendência. As famílias que formaram don Juan Agustín e don Buenaventura fizeram do apelido Camargo um importante e numeroso apelido na região. doña Josefa Rodríguez em Sogamoso. Deste Suas armas: En campo de oro, cuatro brocales de poso, de sable, puestos en sotuer; bordura de gules, con ocho castillos de oro.
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Sousa, Souza
sobrenome de origem portuguesa. Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa, designou primeiramente a linhagem deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas anteriores à Nacionalidade, vindo posteriormente a ser apelido da família em que tal linhagem veio a transformar-se.
Tendo recaído em senhora os dois principais ramos desta família, as duas damas da família, Dona Maria Pais, chefe da linha primogênita, e Dona Inês Lourenço, a secundogênita, vieram a casar respectivamente com Dom Afonso Dinis, filho bastardo legitimado de Dom Afonso III, e com Dom Martim Afonso, meio-irmão daquele.
De Dona Maria Pais e Dom Afonso nasceria a linha de Sousas dita de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada pelos Duques de Lafões
De Dona Inês e Dom Afonso descenderiam dos Sousas ditos do Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros, da alcunha daquele Dom Martim.
Sobrenome de origem geográfica. Rio e Povoação de Portugal. Cortesão tirou, com dúvida, da baixa latinidade Sousa, Saucia, ou Socia. Sousa [forma documentadano ano de 924], Souza [com z], Socia [documentado em 1088]. Leite de Vasconcelos tirou do latim saza, seixos, o que traz dificuldades fonéticas.
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Ferreira
sobrenome de origem portuguesa. Sobrenome de raízes caracteristicamente toponímicas, teve a sua origem, segundo alguns autores, na designação da vila de Ferrera, em Castela, hoje Herrera de Rupisverga, havendo outros que a dão numa das várias vilas portuguesas com o mesmo nome, significaria “lugar onde há ferro ou jazida de ferro” Terá sido o fundador desta família em Portugal, Dom Fernando Álvares Ferreira, senhor do paço de Ferreira, na freguesia de Sâo João de Eiris, comarca de Aguiar de Sousa, rico-homem de Dom Sancho I segundo Rei de Portugal, no final do século XII. Outros genealogistas dão crédito a Rui Pires, um dos fidalgos que vieram a este reino com a rainha Dona Tareja, foi o primeiro que se chamou de Ferreira, tomando o nome da ” Ferreira de Alves “, de quem foi senhor, e é considerado como sendo o solar da família.
Em Portugal sobrenome tomado do lugar de Ferreira, na Freg.ª de S. João de Eyris, Concelho de Aguiar, comarca do Porto, Prov. do Minho, Portugal (Sanches Baena, II, 68). Do latim ferraria, mina de ferro (Antenor Nascentes, II, 111). Portugal: O primeiro que usou este sobrenome foi Rio Pires, que o tomou da localidade de Ferreira de Aves, de que era senhor e onde fundou o solar da família. Era bisneto de Fernão Jeremias, um dos fidalgos que passaram de Castela a Portugal em 1095, acompanhando D. Teresa, mulher do conde D. Henrique de Borgonha (Anuário Genealógico Latino, I, 43). Felgueiras Gayo, no século XIX, informa que no Concelho de Aguiar se achava o Couto de Ferreira, o Vale de Ferreira, o Rio de Ferreira e o Chão de Ferreira, e que tudo foi motivo de originar esta família. Gayo registra o cavaleiro Martim Ferreira de Oliveira Barros, proprietário da Quinta de Vila Verde, cabeça do Morgado por ele instituído, situada junto do Rio de Ferreira de S. João de Eyris.
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Lima
sobrenome luso-espanhol de raízes toponímicas, seja ele derivado da designação da terra de Limia, na Galiza, ou como alguns pretendem em relação aos Limas portugueses, da de Ponte de Lima.
Dizem os genealogistas que esta linhagem procede de Dom Juan Fernandez de Lima, o Bom, natural de Limia, na Galiza.
Já em finais do séc.XIII, a Portugal passou outro Juan Fernandez de Lima, o Batissela, que casou com uma filha de Dom João do Portel, mas sem geração.
Durante a segunda metade do séc. XIV, no reinado de Dom Fernando I, passou a Portugal Fernando Anes de Lima, partidário daquele soberano na sua guerra contra Henrique de Transtâmara que teve, como dois filhos que o haviam acompanhado, diversas mercês do rei português.
O rei Dom João I foi também servido por eles, assim se consolidando a posição deste ramo de Limas, que veio a ter o senhorio de Ponte de Lima e em cuja linha de primogenitura viria a ser criado no séc. XV o primeiro viscondado português – de Vila Nova de Cerveira – Casa que manteria a chefia deste nome, passada depois à dos Marqueses de Castelo Melhor.
O nome é pré-romano. Em latim Limaea. Outras formas: Limea, Limia. Em português antigo Limia. Os limas, descendentes de reis godos e suevos, tomaram o sobrenome do rio Lima [Portugal], nas margens do qual viveram e foram senhores (Antenor Nascentes, II, 174). Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem para a Ilha Terceira, escreveu, no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI – Da Real Ilha Terceira,Cabeça das Terceiras, Capítulo XX – Dos Borges, Costas, Abarcas, Pachecos, & Limas, Velhos, & Mellos, & de outros, Homens Costas [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira]. Brasil: Sobrenome de inúmeras famílias espalhadas por todo o Brasil: Ceará, Pará, Pernambuco, Paraíba, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Alagoase São Paulo, entre outras. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a de João de Lima de Araújo [c.1637 – a.1697], filho de Martim Francisco e de Maria (?) de Araújo. Deixou descendência do seu cas., em 1662, com Maria de Bulhões, filha de Sebastião Serrão de Barros e de Felipa de Bulhões (Rheingantz, II, 401). Rheingantz registra mais 13 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Antiga família de São Paulo, para onde passou João da Costa Lima, «o Minhotão» de alcunha, fal. em São Paulo, com test., onde deixou descendência de seu cas., com Inês Camacho, fal. em 1632, SP.
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Alves
é um sobrenome português de origem patronímica que deriva da abreviatura de Álvares, filho de Álvaro. Só em finais do século XIX se começa a generalizar o seu uso. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “ Fulano Filius Quondam Álvaro” ou “ Fulano filho do senhor Álvaro”, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Álvaro já utilizavam o nome do avô como sobrenome.
A sua grafia, nomeadamente a partir da abreviatura “Alvz” utilizada em documentos antigos acabou por ser “modernizada” para Alves que se transformou na fórmula mais divulgada, sendo que algumas famílias conservaram a grafia original. As raízes deste sobrenome devem ser procurados na origem dos Álvares. Inclusive o brasão é o mesmo para os dois sobrenomes.
Outros o considera um derivação do baixo latim Alvitici, de Alvituus, e registra-se aluitici, no ano de 1073; e aluitz, no ano de 915 (Antenor Nascentes, Dic., II, 14). Os patronímicos são os apelidos que adotam um sufixo somado a um prenome, que indica sua filiação, por exemplo: Fernandes – significa Filho de Fernando; Henriques – significa “Filho de Henrique” Johnsson – “Filho de João”; Andreiev – “Filho de André”; etc. Não se pode afirmar que duas pessoas que tenham sobrenomes iguais, de características patronímicas, sejam parentes, sem que se esteja devidamente documentado, de sua árvore genealógica, para prová-lo. Portugal: Entre as inúmeras famílias com este sobrenome, de origem distinta, Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, dedica-se ao estudo dos Alves, de Braga, dando início em Alvaro Annes, natural do lugar da Ribeira, termo da cidadede Braga, que ainda vivia em 1566. Macau: o genealogista Jorge Forjaz, em sua valiosa obra Famílias Macaenses, impressa em 1996, dedicou-se ao estudo desta família, de origem portuguesa, que se estabeleceu, no século XIX, em Macau [Forjaz – Famílias Macaenses, Vol. I, 163]. Espanha: o genealogista espanhol A. Garcia Carrassa, em sua magnífica obra Enciclopédia Heráldica y Genealógica – Diccionário heráldico-genealógico de apellidos españoles y americanos, impresso entre 1919-1936, dedica-se ao estudo desta família [Carrassa – Enciclopédia, V, 87]. Brasil: Inúmeras foram as famílias com este sobrenome que passaram ao Brasil, no decorrer destes seus quase 500 anos de história. Há em Minas Gerais, uma Família de proprietários rurais, comerciantes e de influentes políticos, tanto de âmbito regional quanto nacional, com este sobrenome. O indivíduo mais antigo que se conhece, até o momento, é Tomás Alves, nascido por volta de 1818.
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Neves
sobrenome de origem portuguesa, talvez de origem religiosa (devoção da Senhora das Neves). Nome de mulher (Maria das-), primitivamente aplicado a meninas nascidas em 5 de Agosto, dia da Santa (Antenor Nascentes, II, 215). No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Basílio das Neves, que deixou geração do seu casamento. no Rio, em 1664, com Francisca do Valongo (Rheingantz, III, 11). Em Minas Gerais, a importante família de Braz Ferreira das Neves, casamento com Maria Josefa da Conceição de Jesus. Foram pais do Alf. José Antônio das Neves, natural da Ilha Terceira, que se estabeleceu em São João del Rei, onde faleceu em 1862. Deixou numerosa descendência de seu casamento, c.1810, com Ana Luiza de Lacerda. Foram terceiro avós do Presidente Tancredo Neves. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, para onde foi Francisco Neves da Silva, natural de Portugal, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1910, com Caroline Wigner, natural de Berlim, Alemanha. Entre os descendentes do casal, registra-se o filho, João Neves da Silva [26.04.1914, Guaratinguetá, SP – 13.01.1968, idem], que deixou geração do seu cas. com Maria Aparecida Castro Guimarães [25.03.1919, Guaratinguetá, SP -], neta de Flávio José de Castro e de Alzira Elvira Antunes de Oliveira, conforme vai citada no item III do verbete da família Antunes de Oliveira – com geração citada em Os Galvão de França, Carlos Eugênio Marcondes de Moura, I, pág. 225. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Rio de Janeiro, no século XVII, para onde foi o tesoureiro geral das tropas, Francisco Dionísio Gonzaga Neves, nasc. em Lisboa (Santa Justa) por volta de 1750, filho de Feliciano Gomes Neves e de Lourença Felipa Gonzaga. Casado no Rio (Candelária 7º, 172v) a 26.02.1780 com D. Isabel Eufrásia Correia de Sá, nascido no Rio (Sé) por volta de 1760, neta do capitão Martinho Correia de Sá e de Rosa Caetana de França, membros da tradicional família Correia de Sá (v.s.), do Rio de Janeiro [Carlos Rheingantz – Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Tomo I]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa.
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Gonçalves
sobrenome de origem portuguesa. Apelido patronímico (filhos de Gonçalo) que deu origem certamente a múltiplas famílias sem qualquer parentesco entre si.
Antes do séc. XVI, a um Antão Gonçalves foram concedidas armas que já figuram no Livro do Armeiro-Mor.
Da baixa latinidade Gundisalvici (de Gundissalbici): Gundisalbiz [897], Gundisaluiz [928],Gundissalbici [1026], Gunsaluizi [1077], Gunzaluiz. Gonçalo: do germânico composto de gundi,batalha, luta, no ant. alto al., e o segundo elemento, salo, escuro em ant. alto al. – cego pela luta (Antenor Nascentes, II, 127). Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Brasil: Há várias famílias com este sobrenome em diversas partes do Brasil, de origem portuguesa, colombiana, espanhola. paraguaia, argentina, uruguaia, etc. No Rio de Janeiro, entre as quase 200 famílias com este sobrenome, nos séculos XVI e XVII, registram-se: I – várias, documentadas em 1567, 1570, 1587, 1589, 1594, etc.; II – a de Manuel Gonçalves [1537], sapateiro, fal. depois de 1575; III – a de Pedro Gonçalves [1587], «o galego»; IV – as famílias Gonçalves de Andrade; Gonçalves de Azevedo; Gonçalves da Costa; Gonçalves da Cruz; Gonçalves da Cunha, Gonçalves Ferrão, Gonçalves da Fonseca, Gonçalves Lessa, Gonçalves Machado, Gonçalves Neto, Gonçalves da Silva, etc. (Rheingantz, II, 283-321). Sobrenome de muitas famílias, estabelecidas no Rio de Janeiro, para onde passaram no decorrer dos quinhentos anos de história do Brasil. Entre elas: I – de origem portuguesa, proveniente de Braga, a de Antônio Gonçalves Neves, natural de São Gonçalo de Vilasboas, arcebispado de Braga, Portugal, filho de Francisco Gonçalves e de Domingas Álvares (?).Casado, a 16.04.1712, na Fazenda de Joari, do padre Francisco Dias Duarte, Rio de Janeiro, com Luzia de Albuquerque [c.1689, Rio de Janeiro, RJ -], neta de Antônio de Abreu e de Luzia de Távora, citados no verbete da Família Abreu (v.s.), do Rio de Janeiro.
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Silva
nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.
João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “ Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “
Obs: escrita em português arcaico.
Virigilio na Eneida VI, 763-6, se refere a Silvio, filho póstumo de Enéias com lavinia, crescido e educado nas florestas. Tito Livio dá versão diferente. Apresenta Silvio como filho de Ascânto e por acaso nascido numa floresta.
Da palavra “Silva”, nome comum a vários arbustos. Procede esta famílias dos Silvios Romanos que viveram na Espanha, no tempo em que os Romanos a conquistaram. Seu solar é a torre de Silva, junto ao rio Minho, Portugal. Descendem de Paio Guterre, os Silva de Portugal, no tempo de Dom Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, falecido em 1185, e que era filho de Dom Guterre Aldiretee, descendente dos reis de Leão e companheiro do Conde Dom Henrique de Borgonha.
No Império Romano, o nome era um apelido que designava os habitantes das cidades provenientes da selva. No século I a.C., quando os romanos invadiram a Península Ibérica, muitos lusitanos acabaram incorporando a alcunha. Quinze séculos depois, quando chegaram ao Brasil, grande parte deles tinha o sobrenome Silva. Sua difusão acabou sendo incrementada pelos escravos, que chegavam aqui apenas com um nome, escolhido por padres durante as viagens nos navios negreiros. Com a abolição da escravatura, eles passaram a se registrar com o sobrenome dos seus antigos donos.
O lingüista Flávio di Giorgio, da Pontifícia Universidade de São Paulo, lembra outro fator que pode ter ajudado a popularizar o Silva. Segundo ele, os portugueses que atravessavam o Atlântico recebiam acréscimos ao sobrenome original. “Quem ficava no litoral incorporava o Costa; quem ia para o interior ganhava o Silva, de Selva”, explica. O sobrenome é o mais popular do Brasil, devido a um outro fator chave, quando houve a libertação dos escravos em 1888 através da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, estes escravos acabaram por adotar o sobrenome de seus antigos senhores.
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Jesus
sobrenome português de invocação religiosa muito utilizado em Portugal e Brasil que, com especial incidência a partir da segunda metade do século XIX, começou a ser adotado como sobrenome, prática que foi seguida por um número sem conta de famílias diferentes, daí resultando na existência de um grande número famílias que o usa sem que nenhuma relação de parentesco exista entre elas.
Especialmente no Brasil após a libertação dos escravos, através da Lei Áurea de 1888, muitos escravos adotaram o nome dos antigos senhores ou por razões religiosas.
Houve uma antiga família portuguesa, estabelecida em 1675 em Pernambuco, por Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu casamento com Mariana Ribeiro Calado, por motivos religiosos começou assinar Jesus, e acabaram por adotar como sobrenome. Na Bahia, a Família dos Ferreira de Jesus foi estabelecida no ínicio do século XIX.
Sagrado nome do Filho de Deus. Do hebraico, da época evangélica Iexu, por Ieoxud ou Iexuá, Deus é o seu auxílio, através da transcrição grega Iesoús e do latim Iesus. O s é a desinência de nominativo singular grego. Aquele a quem Deus é auxílio. Salvação. Jeová é salvação (Antenor Nascentes, II, 16A). Antiga família, de origem portuguesa estabelecida em Pernambuco, para onde passou, antes de 1751, Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu cas. com Mariana Ribeiro Calado, nat. do Cabo (PE), assina-se Jesus e Ribeiro Calado (Estirpe de Sta. Tereza, 19). Sobrenome de algumas famílias estabelecidas na Cidade do Rio de Janeiro. Na Bahia, existem os Ferreira de Jesus. Família estabelecida, na primeira metade do século XIX, no Rio de Janeiro, à qual pertence Joaquim Manoel de Jesus e Francisco das Chagas de Jesus, que deixaram geração, registrada na Igreja da Candelária. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.10.1882, a bordo do vapor Navarre, Maria de Jesus, natural da Itália, católica, 28 anos de idade, procedente de Gênova, com destino à Capital do Estado de São Paulo. Veio em companhia da filha, Maria, natural da Itália, 1 ano de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 043 – 06.10.1882]. Família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 10.01.1882, Maria de Jesus, natural da Ilha de São Miguel, católica, 41 anos de idade, com destino a Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. Fez parte dos colonos mandados vir pelo Dr. Martinho Prado Junior. Trouxe em sua companhia os seguintes filhos: 1. Manoel, natural da Ilha de São Miguel, 23 anos de idade; 2. José, natural da Ilha de São Miguel, 18 anos de idade; 3. Roza, natural da Ilha de São Miguel, 15 anos de idade; 4. Antonio, natural da Ilha de São Miguel, 14 anos de idade; 5. Carolina, natural da Ilha de São Miguel, 11 anos de idade; 6. João, natural da Ilha de São Miguel, 9 anos de idade; 7. Philomena, natural da Ilha de São Miguel, 6 anos de idade; 8. Emilia, natural da Ilha de São Miguel, 4 anos de idade; 9. Agostinho, natural da Ilha de São Miguel, 6 meses de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 001 – 10.01.1882].
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From: roberto de camargo
Sent: Sunday, March 12, 2017 2:58 PM
To: Afrânio Mello
Subject: Re: INFORMACOES DE FAMILIARES
Sr. Afranio
segue documentos
3- certidão casamento ((mae e pai))
2-cert nascimento ((Mae))
1- ela ficou viúva, no 1 casamento
roberto
agradeço
De: Afrânio Mello <afraniomello@itapetininga.com.br>
Enviado: sábado, 11 de março de 2017 21:41
Para: roberto de camargo
Cc: Afrânio Mello
Assunto: Re: INFORMACOES DE FAMILIARES
Roberto, boa noite,
Para que eu não cometa erros, por favor, informe os nomes completos.
Sei que tem Souza e Camargo.
Tem mais???
No aguardo
Afrânio Franco de Oliveira Mello
From: roberto de camargo
Sent: Saturday, March 11, 2017 3:45 PM
To: afraniomello@itapetinimga.com.br
Subject: INFORMACOES DE FAMILIARES
Sr. Afrânio MeLllo
Bom Dia
Foi muito difícil tomar a iniciativa de ligar e conversar com o sr. no telefone.
Agradeco desde já seu acolhimento e, sua ajuda, pois ela é muito importante.
Estou solicitando sua ajuda para que, eu possa localizar esses parentes perdidos, (avos e bis avos), devido a brigas, e desentendimento.
Segue copia certidão de Nascimento de meu pai,
E a certidão de batismo do meu irmão, pois os padrinhos seria tio e tia
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.