Ramo da ética que estuda os meios de nos tornarmos cada vez melhores pois vem da palavra agathós, bem, bom em grego. Platão através de sua teoria das ideias nos diz, por coincidência, ou não, que o agathon, o bem é a ideia suprema. Já para Aristóteles talvez o mesmo agathon é só ato (realidade), ou seja, perfeito, incriado, eterno. Hoje, depois de começar a ler o “Proslógio” de Sto. Anselmo aprendemos que o Pai é ingênito, ou seja, parece-nos, não gerado. Hoje vemos que o cristão pode adaptar o idealismo platônico à fé, ou seja, pode sem maiores problemas eleger Jesus como ideal de homem, o agathon daquele filósofo. O idealista sabe que a perfeição reside no céu, de que aqui na terra somos imitadores de Deus. O idealista sabe que para se respeitar os limites de cada um temos que desistir então de impor padrões religiosos. O idealista sabe também por isso que sem liberdade não há responsabilidade e, por consequência, justiça plena. Devemos lutar pois pela razoabilidade do liberalismo econômico e deixar que as coisas se ajeitem por si.
José Coutinho de Oliveira
Correção do autor:
No recém enviado artigo intitulado “Agatologia” dissemos que depois de termos começado a ler o livro
Proslógio de Sto. Anselmo descobrimos então que o Pai é ingênito, ou seja, não gerado.
Na verdade o livro que comecei a ler de Sto. Anselmo foi o “Monológio”.
Na esperança de que dúvidas sejam eliminadas vou encerrando mui
Respeitosamente
José Coutinho de Oliveira
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.