Nicanor Filadelfo Pereira: ‘Valorize o seu texto – saiba como’
O uso do verbo ‘haver’ na forma impessoal, na terceira pessoa do singular
VALORIZE O SEU TEXTO — SAIBA COMO:
Um país se faz com um território, um povo e um idioma.
Um dos mais recorrentes erros que se tem verificado nos textos publicados diz respeito ao uso do verbo “haver” como indicativo de existir ou de tempo decorrido. Confira:
O uso do verbo “haver” na forma impessoal, na terceira pessoa do singular.
Há duas situações em que se pode, e que se recomenda o uso do verbo haver, na terceira pessoa do singular.
- No sentido de existir:
Há pessoas que vêm à classe com o propósito de aprender. (norma culta)
Na forma coloquial: “Tem pessoas que vêm à classe…” No entanto, frise-se, a norma culta valoriza a sua linguagem, o seu texto e a sua personalidade.
- No sentido de tempo decorrido:
Essa é a forma com a maior incidência de erros, pois muitas pessoas usam o artigo “a”, em lugar do verbo haver na terceira pessoa do singular.
Ex. Eu conheci Maria a um mês (ERRADO).
O CORRETO: Eu conheci Maria há um mês.
Eu estou participando dessas aulas há três meses.
Não importa se a frase está no plural ou no singular, o verbo sempre será “há”.
NOTA IMPORTANTE:
O verbo “fazer”, de forma impessoal, pode ser usado em lugar do verbo “haver”, como acima exposto. Sempre na terceira pessoa do singular, no presente, do modo indicativo.
Ex. Não vou ao Rio de Janeiro faz alguns meses.
Jamais diga ou escreva, por exemplo: Não vou à minha cidade natal fazem três anos.
Diga: Não vou à minha cidade natal faz três anos. (CORRETO)
Prof. Nicanor Pereira, é licenciado em Letras, com pós-graduação em didática do ensino superior, atua profissionalmente como revisor de textos.
Contatos: nicanorpereira@gmail.com
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,


