novembro 21, 2024
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Élcio Mário Pinto: 'Um apelo pelo vínculo'

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Élcio Mário Pinto: ‘Um apelo pelo vínculo’

Preocupo-me quando constato que crianças e jovens, em nossos bairros, pouco se preocupam com a mínima limpeza do ambiente em comum.

Preocupo-me quando vejo, em crianças e jovens, a desconsideração em relação à rua, a calçada da própria casa e aos espaços compartilhados pelos vizinhos.

Enfim, preocupo-me com crianças e jovens que não aprenderam a valorizar a convivência, o bom trato, as boas palavras e um cumprimento de bom dia, por exemplo. Ser educado não é estar fora de moda!

Será que nossos trabalhos e nossa vida, acontecendo nas escolas, igrejas e instituições, de modo generalizado, não conseguiram convencer crianças e jovens de que é necessário cuidar do que é coletivo?

Se a resposta for não, então, temos que voltar à prancheta! Isto quer dizer, temos que voltar às escolas, igrejas e instituições para repensá-las, reorganizá-las e reconduzi-las de modo que as gerações entendam, não para fazer provas ou ter aprovado um comportamento de alguns minutos. Mas, que as gerações aprendam a zelar das coisas da convivência: a rua, a calçada, a frente da casa, o prédio público, os espaços coletivos, os ambientes compartilhados, enfim, aquilo que oferece uma outra forma de ver e viver no mundo: para além do “meu”, o que é NOSSO!

Às instituições sociais, civis e religiosas, particularmente, cabem o foco privilegiado de ensinar que o amor e o respeito precisam ultrapassar os limites de suas paredes, de seus escritos e de suas ideias particularizadas.

E o vínculo, em que momento participa dessa convivência?

O vínculo é a própria convivência, vencendo o silêncio que separa as pessoas quando escolhem olhar para uma tela acesa e não para a Natureza viva e pulsante que nos cerca. O vínculo é a vida, breve e passageira, mas é o que temos e por ela precisamos aprender: minha saúde depende da saúde coletiva que também depende da minha. Finalmente, vínculo é tudo o que nos une, das igrejas às escolas para nossas casas, ruas e calçadas. Em todas elas, muita gente será alcançada pela nossa crença numa convivência de limpeza e higiene, de boa educação e de valorização do que nos é comum, de tudo o que deve nos unir.

Sergio Diniz da Costa
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