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Marcelo Paiva Pereira: 'Extraterrestres'

Marcelo Augusto Paiva Pereira – EXTRATERRESTRES

 

Os telescópios terrestres e o espacial Hubble, bem como sondas enviadas aos planetas e luas do nosso sistema solar e ao longínquo cosmos, têm transmitido às comunidades de cientistas informações sobre espécies estelares, compostos químicos e orgânicos para diversas pesquisas, entre elas a hipótese de vida extraterrestre.

 

No espectro de possibilidades, diversas são as formas atribuídas à vida alienígena, podendo ser de microscópicos seres (uni ou pluricelulares) ou de seres macroscópicos (pluricelulares), cujos organismos também podem ser tão diversos quanto são dos seres vivos de nosso planeta.

 

Na esteira de combinações é possível haver seres com propriedades incomuns ou, ao menos, similares aos existentes em ambientes muito específicos da Terra. Como exemplos, a bioluminescência dos animais marinhos das profundezas oceânicas abissais; o sangue azul e os três corações dos polvos.

 

Além dessas propriedades, os elementos químicos extraterrestres podem ser mais ou menos diversificados do que os existentes no nosso planeta, ainda que no universo existam elementos comuns (C, H, O e N). Como exemplo o irídio, raro na Terra, só é encontrado nos asteroides (ao caírem no solo se destroem, espalhando-o pelo raio de alcance do impacto).

 

No cosmos e em outros sistemas espaciais é possível haver elementos químicos inexistentes no nosso planeta, necessários à formação da vida naqueles ambientes. Todos, entretanto, devem ter o elo – comum – formado pelo carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, indispensáveis a qualquer cadeia de aminoácidos ou proteínas responsáveis pela vida.

 

Sem óbice das pesquisas científicas, assombra o ser humano a ideia (mesmo abstrata) de haver sociedades alienígenas altamente organizadas e desenvolvidas, com capacidade tecnológica superior à nossa. Nessa situação, surgem sentimentos conflitantes de curiosidade, apreensão, ansiedade e temor, confundindo razão com emoção, por não se saber ao certo se são (ou serão) amistosos ou hostis.

 

Ao lado da ciência circulam as obras de ficção, dedicadas à exploração da criatividade em relação a vários temas, entre os quais os extraterrestres sob os mais variados matizes, podendo ser predadores, ou em missão de paz, de reconhecimento científico ou de conquistas, etc.. Em todas, a superioridade alienígena é acentuada com o propósito de mostrar nossas fraquezas e limitações perante o universo do qual somos apenas parte.

 

Em suma, as pesquisas espaciais obtidas do exame do cosmos e dos sistemas espaciais têm entusiasmado a comunidade científica no alcance da prova concreta de haver vida extraterrestre (mesmo microscópica); e, paralelamente a tais estudos, caminham as obras de ficção as quais, se não trazem a realidade conhecida, ao menos trazem ideias a serem confirmadas ou negadas pela ciência, na razão das descobertas e das certezas do conhecimento. Nada a mais.

 

Marcelo Augusto Paiva Pereira.

(o autor é advogado)

Helio Rubens
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