Nicanor Filadelfo Pereira:
‘Valorize seu texto – Saiba como’: Verbo pôr e verbo dar
VALORIZE O SEU TEXTO — SAIBA COMO:
“Minha pátria é a língua portuguesa” – Fernando Pessoa.
Tenho observado, com certa frequência, entre os escritos que me são dados a ler, a inobservância da aplicação de sinais diacríticos em alguns casos do verbo “PÔR” e do verbo “DAR”.
Com a aplicação da NOVA ORTOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA, aprovada em 1990, e que entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2016, foi abolida quase a totalidade das acentuações gráficas, mesmo nos casos em que eram utilizados os sinais diacríticos em palavras como “para”, no sentido de distinguir-se o verbo da preposição. Hoje não se usa mais essa acentuação. No entanto, permanece em vigor, nos casos do verbo “PÔR” e do verbo “DAR”, nos seguintes casos:
- a) Em relação ao verbo “pôr”, exige-se a acentuação quando o termo tiver o sentido de colocar, especialmente na primeira e na terceira pessoa do singular, do infinitivo pessoal, isso para diferenciá-lo da preposição “por”.
Exemplo: Eu vou pôr (colocar) o café sobre a mesa.
- b) No caso do verbo “dar” impõe-se a acentuação quando conjugado na primeira ou na terceira pessoa singular do presente do subjuntivo (conjuntivo), e na terceira pessoa do singular, do imperativo afirmativo/negativo (dê ele/ela, ou não dê ele/ela).
Exemplos: Pediram-me que eu dê uma orientação sobre os sinais gráficos (subjuntivo).
Diria um patriota: dê livros às crianças e terás uma grande nação! (imperativo).
Prof. Nicanor Pereira, é licenciado em Letras, com pós-graduação em didática do ensino superior, atua profissionalmente como revisor de textos.
Contatos: nicanorpereira@gmail.com
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024