Para completar e complementar as questões que envolvem o assunto voltamos então a falar do método ultradinâmico semiaberto. Nossa esperança com essa complementação é que surja um feedback, ou seja, que surja algum interesse direto ou indireto. Entre os indiretos podemos lembrar da adoção desse método por alguma escola de idiomas. Faltou dizermos no artigo originário, por exemplo, de que o método ultradinâmico é incompatível com o ensino obrigatório. Já dizia o pai da psicologia infantil, Rousseau, que, ” sem motivação nenhum método resolve, que, em contrapartida, com motivação, qualquer método resolve”, ou seja, se o ensino facultativo é bom, melhor ficaria com o melhor com o método do qual com muito prazer falamos. Outro aspecto desse método como dissemos é que as provas aplicadas são todas avaliatórias, não reprovatórias, ou seja, isso quer dizer que teoricamente um aluno mesmo com a média insuficiente pode ainda assim se arriscar a se autopromover. Hoje vemos todavia que isso na prática seria de rara ocorrência pois o aluno em tal situação sempre preferirá solicitar o retorno à série anterior se porventura a frequência ao reforço paralelo for infrutífera. Conclusão: na prática, portanto, nesse método, todos “se autopromovem”.
José Coutinho de Oliveira
Graduado em Letras e Pedagogia
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.