setembro 20, 2024
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Jorge Paunovic: 'Hipocrisia'

 Jorge Paunovic Hipocrisia

Outro dia perguntaram-me o que eu entendia por Natal. Respondi que era a maior data cristã do mundo. Meu interlocutor respondeu que achava que se tratava de hipocrisia. Indaguei por que e respondeu que nós, durante o ano todo tratamos os nossos semelhantes de maneira pouco ou de nenhuma forma cristã.
 Não culpava a Deus, como fazem a maioria das pessoas pelas suas desventuras, porém dizia que a miséria, a fome, a guerra e o abandono eram uma forma de tratamento que submetíamos aos nossos semelhantes o ano todo e que no dia de Natal nos transformávamos em ‘santos’ e dávamos a aparência de que nos preocupamos com os nossos semelhantes.
Disse-lhe que de fato há muita miséria, fome, abandono e guerras no mundo, porém isso era consequência do orgulho e do egoísmo que infelizmente ainda imperam na Terra, mas que não poderia condenar toda a humanidade por que alguns não respeitam outros seres humanos e tampouco se preocupam com o bem estar daqueles que sofrem.  Disse lhe ainda: veja bem, a data comemorativa do nascimento de Jesus envolve a esfera terrestre com vibrações  de amor e paz e pelo menos uma vez por ano as pessoas se preocupam umas com as outras. Retruquei dizendo ao meu interlocutor: “imagine se não houvesse o dia de Natal, onde as pessoas passam a se preocupar com os mais necessitados”. Por exemplo: algumas vão ao correio e pegam cartinhas enviadas por crianças ao Papai Noel, muitas pedindo simplesmente alimentos para a ceia e veja nada de especial, mas o necessário para ter o que comer. Não pedem brinquedos ou outras coisas mas preocupam-se em ter alimento no dia comemorativo ao nascimento de Jesus.
A maioria é atendida e tem, pelo menos naquele dia, com o que se alimentar. Outros pedem remédios para seus parentes mais velhos e são atendidos. Imagine se não houvesse esse dia…
 Continuei dizendo: meu amigo, a Terra se cobre de vibrações e boas ações pelo menos nesse dia e as necessidades mínimas de alguns dos nossos semelhantes são atendidas.
 O ideal seria que todo o dia fosse Natal e que as pessoas em sua maioria tivessem consciência de que a caridade deveria ser praticada no dia a dia. Não só através de bens materiais, mas em todo o seu esplendor, como a caridade moral, que por sinal é a mais difícil de se fazer.
 Ser fraterno, tratar com urbanidade seus semelhantes, ser paciente, ouvir mais do que falar, dar atenção aos que mais precisam, como os idosos e órfãos nas casas de acolhimento; estender a mão ao que pede, não importando o destino que será dado ao bem ofertado; isso também faz parte da caridade, assim como orar pelos que sofrem, pedindo ao Pai Celestial que lhes dê o amparo e a resignação necessárias para que consigam passar por este momento de dificuldade.
Meu amigo: não nos esqueçamos que o aniversário não é nosso, mas de Jesus Cristo, que deixou o maior exemplo de amor e sacrifício, deixando ainda como conselho para que nos amemos uns aos outros como Ele nos ama e que busquemos fazer ao próximo aquilo que gostaríamos que nos fizessem.
Sim meu amigo, na Terra ainda há muita indiferença e muito sofrimento, mas busquemos, cada um de nós, sermos exemplares, fazendo a parte que nos cabe, não importando se outros estão fazendo a deles. E devemos ainda orar para que Deus nosso Pai Celestial possa colocar no coração do homem a paz, a fraternidade e a concórdia para que as duas maiores chagas da humanidade sejam exterminadas que são o orgulho e o egoísmo. Tenhamos fé!!  
Helio Rubens
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