setembro 19, 2024
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'Sonetando em doces sonhos', 4.º livro do colunista do ROL, o escritor e poeta Nicanor Filadelfo Pereira já está à venda!

‘Sonetando em doces sonhos’, 4.º livro do colunista do ROL, o escritor e poeta Nicanor Filadelfo Pereira já está à venda!

 

‘Sonetando em doces sonhos’, livro composto por 79 sonetos com temas diversos, e 4.º livro do colunista do ROL, o escritor e poeta Nicanor Filadelfo Pereira, membro do grupo Coesão Poética de Sorocaba, já está sendo colocado à venda.

Esta obra é um brado de resistência à manutenção de uma poesia vitoriosa, que atravessou todos os modismos, e está aqui, em pleno século XXI em louvor aos grandes sonetistas do passado que se fazem presentes, tais como: Olavo Bilac, Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, Florisbela Espanca e o moderno Vinícius de Moraes. Sonetemos em nossos sonhos!

O livro poderá ser adquirido em dois formatos: livro físico (R$ 33,66), ou em e-Book (R4 12,92), direto no site da editora Clube dos Autores (https://www.clubedeautores.com.br/cart

Apenas para efeito de  ‘Degustação Literária’, abaixo, trechos de alguns sonetos:

 

Qual seria a razão desta existência,

Nesta esfera azul e flutuante?

Quem dela tivera a consciência,

Projetando-a num mundo exuberante?

…………………………………………………………

Aprouve ao Senhor, num doce emblema,

Compor o destino, compor esta vida,

Tal fora um canto, tal fora um poema.

………………………………………………………..

E a esplendorosa ninfa dos amantes,

testemunha ocular de doces beijos,

do alto trono sorri, por um instante

……………………………………………………….

No enlevo desse brilho extasiante,

Como o colibri que procura a flor,

Nos teus olhos eu busquei a fonte

De tão excelso e esplêndido fulgor.

……………………………………………………..

Longe de ti, então, me desencanto,

Por ora, não ter de ti o acalanto

Que me sufoca a dor em doce canto.

……………………………………………………..

O olhar, então, baixei para a cidade,

No frenético turbilhão da vaidade…

Cuja ansiosa agitação desenfreada

Vai em busca daquilo que — ao final, não é nada!

………………………………………………………………………….

Ah!  Tempo em que o sonhar era menino…

……..

Eram sonhos de imagens coloridas

A esvanecer-se em bolhas, de repente,

Figurando a ilusão de nossas vidas.

……………………………………………………………

Os negros cabelos e os lábios de mel

Ornavam as matas do nosso Brasil,

E a oblíqua cigana, dissimulada,

Sonhava em ressacas nas praias do Rio.

…………………………………………………………..

No perau profundo e solitário,

Quem vive é o moderno sapo encrenqueiro,

Que ao parnaso, jamais, se equipara!

……………………………………………………………..

Quão bendita és tu, verdejante vida,

Que em pétalas despontas em mil cores,

E que as almas puras ainda excitas,

Quando as despertas aos mil amores.

……………………………………………………………

Quando já, em calmo mar, a nau aporta…
Sua alma tranquila repousa no cicio,
E o bem estar dos filhos o conforta!

……………………………………………………………

Exaltado sejas tu, ó ser bendito!

Tu que peregrinas de classe em classe,

Tal fosse abelha, em semelhante rito,

De flor em flor, promovendo um novo enlace.

………………………………………………………………………….

És um hino, no oceano agreste,

Que a tudo e as tormentas enfrentaste,

Por cá vir pousar, no grande Oeste.

 

Sergio Diniz da Costa
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