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Sônyah Moreira: 'Feche os olhos'

O fechar os olhos está se tornando uma necessidade,  ou, às vezes, por obrigação e,  diariamente, testemunhamos   coisas absurdas no que tange ao comportamento das pessoas, sejam políticos ou pessoas comuns. As necessidades do dia a dia estão a  nos transformar em  verdadeiras vaquinhas de presépio, ou  como  os três macaquinhos: surdos, mudos e cegos.”

 

Vou fazer-te uma pergunta direta, você já precisou algum dia fechar os olhos? Refaço a pergunta: você já recebeu uma ordem para fechar os olhos?
Difícil responder? É, eu sei! Fechar os olhos, fazer vistas grossas, colocar um nariz de palhaço ou vestir-se  inteiro de palhaço.
Começou a clarear as ideias? Acredito que a maioria das pessoas sai  de casa na tenra idade, para enfrentar os desafios da vida, tempo em  que levamos junto  a nós as orientações de nossos pais; e a máxima é  que existe,  apenas, dois caminhos a seguir: o certo e o errado.
Houve mudanças enormes  no decorrer dos  tempos; ouço dizer que tudo se justifica, e que  o certo e errado tem lá suas tangentes. Será?
Com a evolução da tecnologia, vivemos dias, digamos diferentes;  anos atrás ninguém era advertido por trabalhar demais, ou sentir gratidão por estar empregado, pois era uma coisa natural.
O fechar os olhos está se tornando uma necessidade,  ou, às vezes, por obrigação, e  diariamente testemunhamos   coisas absurdas no que tange ao comportamento das pessoas, sejam políticos ou pessoas comuns. As necessidades do dia a dia estão a  nos transformar em  verdadeiras vaquinhas de presépio, ou  como  os três macaquinhos: surdos, mudos e cegos.
Vai chegar um momento em que você irá se questionar se vale a pena! Se isso não está fazendo  você descartar tudo no que acreditou até aqui, ou desconstruir seus ideais.
Fechar os olhos pode ser um momento de ternura, porém,  também  transformar-se em indiferença.
A escolha sempre será individual; há de se pesar os prós e os contras dessa atitude. É possível se rebelar, porquanto, talvez, a rebeldia te faça arrebentar correntes. Sentir-se um estranho no ninho é desconfortável, todavia,  “toda unanimidade é burra”, como dizia Nelson Rodrigues. Precisamos pensar e agir diferente para se ter coerência naquilo que nos forjou naquilo que somos hoje.
Algo precisa ser feito; talvez, um recomeço. Como em tudo, existe o começo, o meio e o fim.
Não podemos deixar que o, ‘fechar os olhos’ se se torne  um peso, um fardo imenso para carregar!
Pense! Nada na vida justifica jogar fora tudo  em que se acredita, por apenas um punhado de coisas materiais, mesmo porque, em nenhuma urna funerária há gavetas.

 

Sônyah Moreira  – sonyah.moreira@gmail.com
Sergio Diniz da Costa
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