Célio Pezza: Crônica # 372: ‘Cavaleiros do Apocalipse’
“O primeiro vem em um cavalo branco, simbolizando um líder carismático, uma falsa inocência, uma paz disfarçada, cujo único objetivo é enganar, para conquistar o poder. Seu simbolismo é o do falso Cristo e das falsas crenças.”
Apocalipse ou Revelação, é o último dos livros da bíblia, atribuído a João. O próprio João diz ter sido somente o escritor e que todas as revelações, foram feitas através de anjos, a mando do próprio Cristo.
O primeiro vem em um cavalo branco, simbolizando um líder carismático, uma falsa inocência, uma paz disfarçada, cujo único objetivo é enganar, para conquistar o poder. Seu simbolismo é o do falso Cristo e das falsas crenças.
O segundo vem em um cavalo amarelo e simboliza a peste e as doenças espalhadas pelo mundo, muitas delas causadas pelo próprio homem.
O terceiro vem em um cavalo negro que simboliza a fome espalhada pelo mundo. O mais recente relatório da FAO, do final de 2.017, mostra que a fome aumenta todo ano no mundo e atualmente já atingiu o limite catastrófico de 1 bilhão de pessoas que não tem o que comer no mundo, não devido à falta de alimentos mas sim devido a guerras, corrupção, pobreza extrema, políticas de preços de alimentos e assim por diante. Esse mesmo relatório mostra que, diariamente, morrem de fome cerca de 100 mil pessoas no mundo, sendo que 30 mil são crianças com menos de 5 anos. Isso sem contar os subnutridos e doentes devido à falta de alimentos, que continuam vivos milagrosamente.
Continuando, o quarto anjo vem em um cavalo vermelho, simbolizando a destruição, a guerra e o sangue derramado nos campos de batalhas. Ele simboliza o conflito final, o Armagedom, que acabará com a soberba humana. O estopim dessa guerra bíblica monstruosa poderá ser em Jerusalém, hoje palco de disputas ferozes entre israelenses e palestinos.
Se analisarmos bem todas essas informações proféticas, chegaremos à conclusão que esses cavaleiros já estão entre nós e talvez ainda seremos testemunhas desses fatos descritos no Apocalipse.
Os sinais são claros e só os cegos não enxergam e não conseguem unir os pontos desse momento histórico na saga humana. Nessa data limite, teremos a interferência divina ou extraterrestre, como prefiram, para salvar o planeta.
Nós estamos sendo observados e se não houve uma interferência visível a todos, é porque a lei do livre arbítrio é respeitada fora da Terra. Intervenção somente em último caso, quando o planeta e a humanidade como um todo estiverem em perigo e despencando no abismo. Até lá, teremos sinais, mas não ações.
No fundo do plano astral que envolve a Terra e seu núcleo, vive uma força astral degenerada, que é um subproduto de todo o mal acumulado no planeta desde sua origem. Essa força, embora faça parte da natureza humana, é a verdadeira inimiga da evolução. Ela é quem comanda os verdadeiros marionetes que estão no poder mundial, promovendo o ódio, o medo e todo o caos que ora vivemos. Com um pouco de bom senso e intuição, podemos perceber as forças que estão em jogo.
Temos que acordar e perceber que já estamos nessa guerra e temos que decidir qual será o nosso lado. Novamente o livre arbítrio. Não se iludam pensando que isso é para um futuro remoto. Tudo está acelerando, verdades inimagináveis estão aparecendo, grandes mentiras e dogmas cairão da noite para o dia e o futuro já está à nossa porta. Do outro lado dessa porta, já se ouvem as batidas para que ela seja aberta. Se não soubermos abrir, os do outro lado a abrirão na hora certa.
Célio Pezza – Fevereiro, 2018
escritor@celiopezza.com
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024