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Jairo Valio: 'Pintei o céu de azul'

“Como um carinhoso pintor,/ Um pincel mágico utilizaria,/ E como criança brincando./ Ia usando uma cor bem azul,/ Mágica, que se ia espalhando,/ E depois encobriria todo o céu.”

 

PINTEI O CÉU DE AZUL

Queria um dia o céu pintar,
Só que teria que o banhar,
Aparar todas suas bordas,
Tirar todas as impurezas,
Poluentes que o sufocam,
E deixá-lo bem limpinho.

Como um carinhoso pintor,
Um pincel mágico utilizaria,
E como criança brincando.
Ia usando uma cor bem azul,
Mágica, que se ia espalhando,
E depois encobriria todo o céu.

Nas bordas para lhe enfeitar,
Pintaria também um arco-íris,
Verde clarinho, amarelo no tom,
Azul suave, vermelho também,
E colorindo as nuvens adjacentes,
Um lindo pôr do sol acrescentaria.

Colocaria nele também vaidades,
Pintando carneirinhos nas nuvens,
Para as criancinhas contarem,
Antes que pegassem no sono,
Pois essas fantasias alimentam,
E as mamães contam juntinhas.

Na noite que hoje já não vemos,
Pois se escondem entre as luzes,
Com o céu translúcido e claro,
As estrelas surgiriam piscando,
Querendo sapéquinhas brincar,
E todos veriam como são belas.

E num fulgor que a natureza cala,
A lua vai surgindo radiante e bela,
Iluminando o céu que quer claridade,
Despertando então nos que amam,
Delírios ao contemplarem sua beleza,
Pois éla é a paixão dos que namoram.

 

Jairo Valio – valio.jairo@gmail.com

29-04-2011

 

 

Sergio Diniz da Costa
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