“Como um carinhoso pintor,/ Um pincel mágico utilizaria,/ E como criança brincando./ Ia usando uma cor bem azul,/ Mágica, que se ia espalhando,/ E depois encobriria todo o céu.”
PINTEI O CÉU DE AZUL
Queria um dia o céu pintar,
Só que teria que o banhar,
Aparar todas suas bordas,
Tirar todas as impurezas,
Poluentes que o sufocam,
E deixá-lo bem limpinho.
Como um carinhoso pintor,
Um pincel mágico utilizaria,
E como criança brincando.
Ia usando uma cor bem azul,
Mágica, que se ia espalhando,
E depois encobriria todo o céu.
Nas bordas para lhe enfeitar,
Pintaria também um arco-íris,
Verde clarinho, amarelo no tom,
Azul suave, vermelho também,
E colorindo as nuvens adjacentes,
Um lindo pôr do sol acrescentaria.
Colocaria nele também vaidades,
Pintando carneirinhos nas nuvens,
Para as criancinhas contarem,
Antes que pegassem no sono,
Pois essas fantasias alimentam,
E as mamães contam juntinhas.
Na noite que hoje já não vemos,
Pois se escondem entre as luzes,
Com o céu translúcido e claro,
As estrelas surgiriam piscando,
Querendo sapéquinhas brincar,
E todos veriam como são belas.
E num fulgor que a natureza cala,
A lua vai surgindo radiante e bela,
Iluminando o céu que quer claridade,
Despertando então nos que amam,
Delírios ao contemplarem sua beleza,
Pois éla é a paixão dos que namoram.
Jairo Valio – valio.jairo@gmail.com
29-04-2011
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024