Homanegam será dia 17, domingo, às 15 horas, no Largo dos Amores
Com a presença do cantor-deputado federal Sergio Reis, dos familiares do Teddy Vieira, do coral ‘Menino da Porteira’ do CEPREVI, da Orquestra de Viola do cantor e compositor Bob Vieira e das meninas do Lar das Crianças, o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga inaugurará dia 17 próximo, domingo, uma estátua em homenagem ao maior compositor de música de raiz do Brasil, o itapetiningano Teddy Vieira. A noticia repercutiu na imprensa regional.
Autor de ‘Menino da Porteira’ ganha estátua após 50 anos de morte
Teddy Vieira, natural de Itapetininga (SP), foi violeiro e compositor caipira.
Pesquisa do MIS apontou que 80% dos moradores desconheciam músico.
Estátua de Teddy Vieira ficará exposta em praça (Foto: Divulgação/ MIS e Arquivo Pessoal/ Teddy Vieira Filho)O músico e compositor Teddy Viera, autor de mais de 300 músicas caipiras entre elas “O Menino da Porteira” e “Rei do Gado”, ganhará uma estátua em homenagem ao aniversário de 50 anos de morte. O monumento será instalado na Praça Largo dos Amores, no Centro de Itapetininga (SP), no dia 17 de maio. O Museu da Imagem e do Som (MIS), responsável pela iniciativa, realiza os últimos retoques no projeto que custou R$ 24 mil e foi custeado por patrocinadores.
Para o presidente da instituição, Roberto Soares Hungria, a medida tem o objetivo de “fazer reviver quem já estava esquecido”, pois uma pesquisa feita pelo museu em fevereiro de 2014 apontou que 80% dos entrevistados não sabiam quem era o compositor e músico. “Entrevistamos mais de 200 pessoas na área central de Itapetininga e essa pesquisa apontou que só dois a cada 10 moradores conhecem o compositor. É um número muito baixo”, lamenta.
Segundo Hungria, o baixo número de pessoas que conhecem Teddy Vieira também é um dos motivos para a instalação da estátua. “Além de homenagear o ídolo e a família, uma obra em um dos principais pontos do município vai fazer as pessoas conhecerem o artista. É uma forma de resgatar o orgulho dos moradores, de melhorar a autoestima da cidade. Saber que um artista de sua cidade tem uma música que inspirou uma novela da Globo massageia o ego”, afirma.
O sentimento de orgulho também é compartilhado pelo filho do artista, o comerciante Teddy Vieira Andrade Filho. Atualmente morando em Minas Gerais, Filho viajará para assistir a cerimônia que lembra a vida de seu pai. “É muita alegria. É claro que em nossa família o trabalho de meu pai é muito significativo. Ele morreu quando eu tinha só 5 anos, mas minha mãe me contou tudo sobre ele. Tenho muito orgulho”, finaliza.
Teddy Vieira nasceu e está enterrado emItapetininga (Foto: Reprodução TV Tem)
Quem foi Teddy Vieira?
Teddy Vieira de Azevedo nasceu em Itapetininga em 23 de dezembro de 1922. Ao terminar o curso primário na cidade natal, transferiu-se para São Paulo. Aos 18 anos escrevia versos caipiras e em 1948 teve suas duas primeiras músicas gravadas, pela dupla Mineiro e Manduzinho: “Preto de Alma Branca” e “João-de-Barro”.
Considerado um dos mais bem-sucedidos compositores caipiras, teve a canção “O Menino da Porteira” gravada por Luizinho, Limeira e Zezinha em 1955, música que consagrou-o como compositor.
Teddy Vieira era subtenente do Exército, da Reserva, e nas horas vagas compunha modas-de-viola, cururus, toadas e ritmos. Foi também, em 1956, diretor de música sertanejo da gravadora Colúmbia, depois CBS, lançando a dupla Tião Carreiro e Pardinho e tantas outras.
Em 1957 casou-se com América Risso e teve seu único filho, Teddy Vieira de Azevedo. O músico morreu em 16 de dezembro de 1965 em acidente de trânsito quando viajava à Buri (SP), cidade vizinha à Itapetininga, para pescar.
Teddy Vieira casou-se com América Risso em 1957 (Foto: Arquivo Pessoal/ Teddy Vieira Filho)
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.