Tropeada Caminho Paulista das Tropas passa por Itapetininga
Uma das 10 paradas em 10 dias de cavalgada. Itapetininga, cidade por onde passou diversas tropeadas e serviu de pouso para os tropeiros que ajudaram no desenvolvimento da região, recebeu nesta quarta-feira (23) a tropeada que saiu de Itararé com destino à Sorocaba. Ao todo, serão 360 km.
A comitiva da tropeada chegou ao Recinto de Exposições “Acácio de Moraes Terra” e, antes de pousar na cidade, recebeu a visita da prefeita Simone Marquetto que agradeceu e ofereceu acolhimento. “Quero dizer que Itapetininga sempre está de braços abertos para receber cada um de vocês. É muito bom saber que o grupo resgata a nossa cultura, a nossa raiz. Cada um de vocês representa uma parte da nossa história. É como se tirasse do livro e mostrasse a realidade da época. Vocês merecem o nosso respeito e tenho orgulho da nossa história”, destacou Simone Marquetto.
Esta é a 13º Tropeada. De acordo com o fundador e presidente da Comissão que organiza essa tradição, João Ventura, em cada cidade que o grupo faz a parada é uma emoção diferente. “Essa tropeada nos remete ao passado e a vivenciarmos a nossa raiz. Fico feliz em mais uma vez participar deste pouso em Itapetininga, uma cidade acolhedora”, disse.
Emoção também para o presidente da Associação dos Cavaleiros e Muladeiros de Itapetininga, Paulo Vieira, que é da cidade e teve a honra de entrar em Itapetininga segurando a bandeira do município. “Todas as paradas representam a importância da tropeada, mas para mim esta é a principal, afinal sou de Itapetininga e segurar a bandeira da minha cidade no lombo de um cavalo não tenho palavras para descrever a gratidão”, contou emocionado.
Antes do jantar a moda tropeira, o grupo de Itapetininga “Estância Tropeira” dançou ao som de canções gaúchas. Há quatro anos, se apresenta em diversos espaços. Suelen Ferreira é uma das participantes e disse que o “Estância Tropeira” resgata a tradição. “Somos voluntários e posso afirmar que somos uma família. O respeito está em todos os nossos atos e nossa união”, enfatizou.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.