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Sônyah Moreira: 'O tempo e o vento'

 “O vento, às vezes, nos traz perfumes do passado, algumas lembranças saborosas, outras vezes dolorosas, sonhos esquecidos, projetos inacabados de um tempo de ingenuidade e inocência.”

 

O tempo passa sem perceber, o vento batendo em nossas faces, faz branquear as madeixas, os sulcos na pele adquiridos ao longo da jornada, em nada lembra os tempos de outrora, das brincadeiras inocentes, dos sonhos acalentados.

O tempo tem como destino ser cruel, é implacável para todos, sem exceção; faz das memórias capítulos de dramas cotidianos, sonhos perdidos ao vento, levados para longe, e só ficando a saudade.

O tempo, por vezes, se faz um  professor austero, todavia, a nota da sabatina é de inteira responsabilidade de cada um.

O vento, às vezes, nos traz perfumes do passado, algumas lembranças saborosas, outras vezes dolorosas, sonhos esquecidos, projetos inacabados de um tempo de ingenuidade e inocências.

Ah! O tempo! Inexoravelmente senhor da punição, nada passa pelo tempo sem uma consequência, que seja  boa ou ruim.

O vento encarrega-se de levar pra longe os sonhos dourados e  infantis de outrora, sonhos deixados no tempo.

As vertentes do tempo podem ser boas ou más e, dependentemente de como foi usado o tempo disponível,  ele só será favorável se suas escolhas foram acertadas.

No  relógio, a morte tricota o tempo, nos delírios da irrealidade acordei, e com a consciência que o tempo correu, e mostrou o que fui e já não sou. O vento apressado carregou  com ele os anos, juntamente os sonhos de antigamente.

Ah, o tempo! Esse passou e  deixou mágoas, vitorias, risos e sonhos que se encontraram e se perderam, nesse mesmo vento, que carregou o tempo dos momentos vividos e não realizados.

 

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com

Sergio Diniz da Costa
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