setembro 20, 2024
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Genealogia: Afrânio Mello fornece informações gratuitas sobre as famílias Coutinho e Paula

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 1065 E 1066

Caro Fred, boa tarde.

Conforme conversamos estou enviando para o seu conhecimento e estudo dosseus sobrenomes.

COUTINHO…………….. 2 páginas e 1 brasão ;

PAULA……………………  9 páginas e 2 brasões e mais 1 em separado para confecção de quadro.

Veja associação do sobrenome PAULA composto com outros sobrenomes, quantas pessoas ilustres na História do Brasil.

Espero que fique satisfeito.

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br

Observação:
Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – Região On Line (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente

clip_image002 Coutinho

constituíram os que primeiro adotaram este sobrenome um ramo da linhagem dos «de Riba-Douro», sendo aquele nome simultaneamente de raízes toponímicas e derivado de alcunha, isto é, de um apelido,  visto haver sido extraído do Couto de Leomil, de que foram senhores os seus chefes.

Foram os Coutinhos uma das grandes linhagens que deram o apoio das suas hostes à causa do Mestre de Aviz, vendo-se guindados ao topo da pirâmide social nobiliárquica do séc. XV ao atingirem a grandeza de reino com os condados de Marialva e de Loulé, bem como com a graduação hereditária de marechais de Portugal.

Trata-se de um ramo dos Fonsecas, tendo Urraca Rodrigues (neta paterna de Mem Gonçalves da Fonseca) casado com Estevão Martins, de Leomil e este casal sido pais de Fernão Martins da Fonseca, senhor do couto de Leomil, o Coutinho, de onde retirou o sobrenome a sua descendência.

Armas

De ouro, cinco estrelas de vermelho, armado e lampassado de ouro, carregado com uma estrela de cinco raios do mesmo sobre a espádua e segurando uma capela de flores de suas cores na garra direita

Títulos, Morgados e Senhorios

Barões da Quinta do Ferro                     Barões da Torre

Barões de Balsemão                             Barões de Barcelinhos

Barões de Linhó                                   Barões de Nossa Senhora da Saúde

Barões de Soutelo                                Barões do Seixo

Condes da Ega                                     Condes da Taipa

Condes de Alva                                    Condes de Arganil

Condes de Aurora                                 Condes de Borba

Condes de Cantanhede                          Condes de Condeixa-a

Condes de Linhares                               Condes de Loulé

Condes de Macedo                                Condes de Marialva

Condes de Paço de Vitorino                    Condes de Penafiel

Condes de Redondo                              Condes de Reriz

Condes de Sieuve de Menezes                Condes de Soure

Condes de Sousa Coutinho                     Condes de Vimioso

Condes do Barreiro                               Condes do Funchal

Marqueses da Praia e Monforte               Marqueses de Borba

Marqueses de Marialva                          Marqueses de Penafiel

Marqueses de Reriz                                        Marqueses de Soydos

Marqueses de Valença                           Marqueses do Funchal

Senhores da Casa da Tapada                  Senhores da Casa de Cidadelhe

Senhores da Casa dos Macedos              Senhores da Quinta de Adaufe

Senhores de Basto                               Senhores de Castelo Rodrigo

Senhores de Ferreira de Aves                 Senhores de Leomil

Senhores de Mafra                               Senhores de Montelongo

Senhores de Penedono                          Senhores de São João de Rei

Senhores do Couto de Leomil                  Senhores do Morgado de Balsemão

Senhores do Morgado  Vilar de Perdizes   Viscondes da Bahía

Viscondes da Quinta de São Tomé           Viscondes da Quinta do Ferro

Viscondes da Torre                               Viscondes da Torre

Viscondes de Aljezur                             Viscondes de Aurora

Viscondes de Balsemão                         Viscondes de Britiande

Viscondes de Castelo Branco                  Viscondes de Cortegaça

Viscondes de Monforte                          Viscondes de Olivã

Viscondes de Ouguela                            Viscondes de Portalegre

Viscondes de Reriz                                Viscondes de Tinalhas

Cargos e Profissões no Reino de Portugal

Advogados                                        Alcaides de Almeirim

Alcaides de Almourol                   Alcaides de Santarém

Bispos de Coimbra                      Bispos de Lamego

Bispos de Viseu                          Bispos do Algarve

Comendadores de Almourol         Comendadores de Caldelas

Comendadores de Santa Maria da Ilha Terceira

Comendadores de Vaqueiros                Governadores da Índia

Marechais de Portugal                         Médicos

Vice-reis da Índia

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clip_image002    image Paula

sobrenome de origem portuguesa, classifica de duas formas: de origem religiosa, referindo-se a São Francisco de Paula; ou matronímico, pois se remonta ao nome próprio da fundadora deste tronco familiar. Inicialmente, os primeiros a utlizar este sobrenome eram conhecidos como “ Fulano filho da Dona Paula”, já a segunda geração, isto é, os netos da Dona Paula, utilizavam o nome da avó como sobrenome. Muitas famílias utilizam esse sobrenome, porém na maioria dos casos não há nenhum grau de parentesco.

Nome e mulher. Do latim Paula. Feminino de Paulo, do latim Paulo, de paullus, derivado de paucus, pouco; aplicado a pessoas de baixa estatura, pequenas – o que confere um caráter de alcunha. Pode ser de origem religiosa, tomado de São Vicente de Paula, nascido em Pouy [1576-1660]. Em francês St. Vincent de Paul [Antenor Nascentes, II, 236]. Em Minas Gerais, entre muitas outras, registram-se diversas famílias estabelecidas em São João del Rei e em Ubá. Ainda em Minas Gerais, há a família do Dr. Francisco Baptista de Paula Jr., médico, que deixou geração, na Cidade de Receio, MG, do seu cas., c.1877, com Bernardina Emília Roiff. No Rio Grande do Sul, também há uma família com este sobrenome, procedente de João Manuel de Paula [1827 – 1892, Arroio Grande], filho legítimo de Manuel José de Paula e de Bernardina Maria de Souza. Deixou geração do seu cas., em 1849, em Pelotas, com Umbelina da Cunha e Silva [03.04.1827,Rio Grande, RS – 21.07.1860, Pelotas, RS], filha de Manuel José da Silva, patriarca da família Cunha e Silva (v.s.), do Rio Grande do Sul.Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 26.05.1884, Libero Paula, natural da Itália, procedente de Genova, 50 anos de idade, com destino a Campinas, estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 051 – 26.05.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.04.1883, a bordo do vapor Petrópolis, Ignacio de Paula, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 30 anos de idade, com destino à capital do estado de São Paulo . Veio em companhia de sua esposa, Jacintha Paula, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católica, 31 anos deidade, e das filhas: 1. Maria, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 9 anos de idade; 2. Manoel, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 6 anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 109 – 06.04.1883]. Sobrenome de uma famíliade origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 20.12.1883, a bordo do vapor Minho, Francisco Paula, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 20 anos de idade, com destino a Boetuva, estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 182 – 20.12.1883]. Nobreza Titular: Francisco Manuel de Paula, foi agraciado, por Decreto de 12.10.1826, com o titulonobiliárquico de barão da Saúde (1.º).

 

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Títulos de Nobreza em Portugal

Condessas de Hardenberg

Beatriz Guilhermina de Paula : nascida em 1947

Christa Maria Inês de Paula : nascida em 1945

Ema de Paula : nascida em 1876

Huberta de Paula : nascida em 1932

Maria Érica de Paula : nascida em 1903

ASSOCIADOS COM OUTROS SOBRENOMES

Paula Ferreira, família estabelecida em Minas Gerais, que teve princípio no Dr. Francisco de Paula Ferreira [1823, Ouro Preto, MG – 1889, Rezende, RJ], advogado, jornalista, político, abolicionista e republicano. Filho de Tristão José Ferreira e de Mariana Francisca Mayrinck. Perpetuou em seus descendentes o seu nome de batismo, Paula (tirado de São Francisco de Paula), unido ao seu nome de família, Ferreira, originando-se, daí, a família Paula Ferreira. Deixou geração (quinze filhos) de seu cas., em 1848, Rezende (RJ), com Felizarda Cândida de Siqueira [c.1850, Rezende, RJ – ?], filha de Pacífico Américo de Siqueira (Anuário Genealógico Brasileiro, V, 214).

Paula Fonseca, família de origem portuguesa estabelecida em Diamantina, Minas Gerais, para onde passou Gabriel José da Fonseca, nascido por volta de 1736, na Freguesia de São Salvador, Patriarcado de Lisboa, filho de Manuel Antunes «Fonseca», nascido por volta de 1711, no termo de Óbitos, Leiria, Portugal, e de Francisca da Conceição, nat. de Lisboa. Passou para o Brasil, c.1760, estabelecendo moradia no arraial de Santo Antônio do Tijuco (Diamantina), onde deixou numerosa descendência do seu cas., em 25.09.1762, em Diamantina, com Maria Magdalena de Souza, nascida por volta de 1739, no Arraial de Curimatay, pertencente a antiga Vila do Príncipe, Comarca do Serro Frio, Bispado de Mariana, Minas Gerais. Filha do Alferes Francisco Rodrigues de Lara, natural de Santa Eulália de Lara, Braga, chefe desta família Rodrigues de Lara (v.s.), em Minas Gerais. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – ofilho, o Sarg.-Mor João Baptista da Fonseca, nascido a 25 de Junho de 1763 e batizado a 10 de Julho, na Ermida do Senhor do Bonfim do Arraial da Chapada. A Capela do Senhor do Bonfim da Chapada (Diamantina) era filial (intramuros), de Santo Antônio do Arraial do Tejuco (atual Diamantina). Foi testamenteiro de D. Thereza de Jesus Perpetua Corte Real, fundadora, em Diamantina, do Orfanato “Irmandade da Luz”. Era proprietário de um garimpo. Publicou o seguinte trabalho: “Os Ramaes da Estrada de Ferro de D. Pedro II”. Rio de Janeiro, Tipografia Universal de Laemmert, 1861, in-8º, 11 pp.(Existe um exemplar na Biblioteca Nacional). Foi o verdadeiro chefe desta famíliaPaula Fonseca, por via do seu cas., a 24.10.1810, na Capela de Santo Antônio do Tejuco (Diamantina), com Luiza de Paula Pimenta, nascida a 13 de abril de 1774, e batizada a 2 de maio, na Capela de Santo Antônio do Tijuco. Filha de Antônio Francisco Pimenta,patriarca desta família Pimenta (v.s.), de Minas Gerais. Deste casamento surgiu a união Paula e Fonseca; II – o neto, João Baptista [de Paula] da Fonseca (2º), nascido a 1 de novembro de 1813, no Arraial de Santo Antônio do Tijuco, onde foi Batizado a 1 de janeiro de 1814. Faleceu no Rio de Janeiro a 9 de novembro de 1897. Foi conhecido pela alcunha de “CONSELHEIRO BATISTINHA”. Juntamente com o Conselheiro Benedito Ottoni, foi um dos incorporadores da antiga Companhia de Estrada de Ferro D. Pedro II, ocupando, por vários anos, o cargo de Diretor-Secretario da mesma Estrada. Vice-Presidente do Banco do Brasil e Membro do Conselho da Caixa Econômica e Monte Pio do Socorro. Comendador da Ordem da Rosa. Comendador da Ordem de Cristo. Tesoureiro Oficial Menor da Casa Imperial; III – a neta, Anna Isabel da Fonseca, nascida a 3 de outubro de 1814, em Santo Antônio do Arraial do Tijuco, Diamantina. Casada com o Senador Gabriel Mendes dos Santos, conforme vai descrito no título da família Mendes dos Santos (v.s.), de Minas Gerais; IV – a neta, Cândida Hermínia da Fonseca, nascida a 10 de Março de 1818, em Santo Antônio do Arraial do Tejuco – Diamantina, e falecida a 14 de Abril de 1876, no Rio de Janeiro. Casada com o Conselheiro Manuel Machado Nunes, conforme vai descrito no título da família Machado Nunes (v.s.), de Minas Gerais; V – o neto, Antônio Gabriel de Paula Fonseca, nascido a 10 de janeiro de 1821, em Santo Antônio do Tijuco, Diamantina, onde foi batizado a 28 de março. Foram os seus padrinhos de batismo: Capitão Francisco José da Fonseca e D. Teresa de Jesus Perpetua. Faleceu no Rio de Janeiro a 16 de Julho de 1875, na Rua dos Cajueiros, nº. 136. Foi sepultado no Cemitério de São João Batista. Medico, Político, Presidente de Província e Senador do Império. Doutor em Medicina, em 1845. Substituto de Ciências Medicas, em 1854. Lente de Patologia interna, em 1857. Medico da Imperial Câmara. Deputado por Minas Gerais na 8ª legislatura (01.01.1850 a 04.09.1852), na 9ª legislatura (03.05.1853 a 20.09.1856), na 10ª legislatura (03.05.1858 a 16.09.1860), na 11ª legislatura (03.05.1861 a 12.05.1863) e na 15ª legislatura (21.12.1872 a 12.09.1874). Foi o 38º Presciente da Província do Espirito Santo, cargo para qual foi nomeado a 31.05.1872, tomando posse a 19.06.1872. Exerceu este mandato ate 27.12.1872. Segue o Termo de sua nomeação para a Presidência da Província do Espírito Santo: «ANTONIO GABRIEL DE PAULA FONSECA. Eu. O Imperador Constitucional e defensor Perpetuo do Brasil vos Envio muito saldar. Attenndo ao vosso distincto de merecimento e patriotismo. Hei por bem Nomear vosPresidente da Província do Espirito Santo. E vos, depois de prestardes juramento nos termos da Carta de lei de 3 de outubro de 1834, entrareis no exercício daquele cargo, e fareis observar religiosamente as leis para liberdade, segurança e prosperidade dos povos da dita Província transmitindo a respectiva Secretaria d’Estado os esclarecimentos exigidos na circular de 11 de Março de 1848. Escripta no Paláciodo Rio de Janeiro, em trinta e um de Maio de mil oitocentos e setenta e dois, qüinquagésimo primeiro da Independência e do Império.Imperador (D. Pedro II.)». Em 1867 residia em Niterói, a Rua do Ingá n.º 9. Escreveu as seguintes obras: I. “Conspirações Médico-Legais que Mostram a Importância do Corpo de Lito – Tese inaugural – 1845. II. “Águas de Lambari” – 1863. III. “Águas Minerais e Particularmente as de Minas Gerais” – 1867. Existe na Biblioteca Nacional, uma litografia do seu rosto, feita em 1851, pela Oficina Laemmert. Deixou geração.

clip_image005Paula Lima, família de abastados proprietários de fazendas de café, estabelecidos na região de Juiz de Fora, que teve princípio em Francisco de Paula Miranda Lima, nascido por volta de 1840. Filho do Comendador Francisco de Paula Lima, patriarca da famíliaMiranda Lima (v.s.), de Minas Gerais. Perpetuou em seus filhos o seu nome de batismo – Paula, dedicado a São Francisco de Paula, anexado ao seu nome de família Lima, originando-se assim um novo ramo da família: Paula Lima. Deixou geração do seu cas. com Francisca de Paula Guimarães, neta do barão de Vassouras, membro da abastada família Teixeira Leite (v.s.), da aristocracia cafeeira da Província do Rio de Janeiro.

 

Paula Machado, importante família de São Paulo, com ramificações no Rio de Janeiro, que teve princípio no CoronelFrancisco de Paula Machado [c.1796 – ?], que perpetuou em seus filhos o seu nome de batismo – Paula, dedicado a São Francisco de Paula, anexado ao seu nome de família Machado, originando-se assim um novo ramo da família: Paula Machado. Importante família de Jacareí e Rio Claros. O Cel. Francisco foi sexto neto de Braz Machado, patriarca desta família Machado (v.s.), em São Paulo. Deixou numerosadescendência de seu cas., c.1829, com Antônia de Quadros, de família do Paraná. Entre seus descendentes, registram-se: I – o filho, oTenente-Coronel Joaquim Antônio de Paula Machado [c.1830- ?], que deixou descendência, em Jacareí e Rio Claro, de seu cas., c.1854, com Ana Claudia Vilela [c.1832, Pindamonhangaba – ?], neta de Alexandre José Fernandes, patriarca desta família Vilela (v.s.), de São Paulo; II – o bisneto, Dr. Linneu de Paula Machado [1880-1942], diplomado em Paris, que foi o patriarca desta família, no Rio de Janeiro, onde cas., em 1911, com Celina Guinle, filha de Eduardo Palassin Guinle, patriarca dos Guinles (v.s.), no Rio de Janeiro; III – o terceiro neto, dr. Cândido Guinle de Paula Machado [13.09.1918, Rio, RJ -], editor e médico. Administrador da Emp. Ind. e Agric. Vice-presidenteda Cia. Docas de Santos. Presidente do Banco Boavista S.A. Presidente do Sindicato Nacional de Editores de Livros. Diretor Presidente da Artes Gráficas Ind. Reunidas S.A. Presidente da IBROL S.A. Membro do Sindicato Nacional de Editores de Livros. Com geração do seu cas. com Maria Cecília Pedrosa; IV – o terceiro neto, o engenheiro agrônomo Francisco Eduardo de Paula Machado [13.12.1914, Rio, RJ -], fazendeiro, turfista. Diplomado pela Escola de Agronomia Luís de Queiroz [SP-1937]. Diretor da Cia. Agrícola Botucatu.

Paula Pessoa, importante família estabelecida no Ceará, que teve princípio no Senador Francisco de Paula Pessoa [24.03.1795, Granja, CE – 16.07.1879, CE], filho do Cap. Antônio Tomás Pessoa de Andrade e de Francisca Maria de Jesus [de Brito]. Proprietário. Comerciante. Perpetuou em seus descendentes o seu nome de batismo, Paula (tirado de São Francisco de Paula), unido ao seu nome de família, Pessoa, originando-se, daí, a família Paula Pessoa. Chegou ao Ceará em 1819, dedicando-se inicialmente ao comércio, tendo sido Matriculado, a 16.09.1826, no Tribunal do Comércio do Império como «negociante de grosso trato» [Sadoc de Araújo, CronologiaSobralense, 183]. Senador do Império pelo Ceará [1849-1879]. Deixou geração do seu cas., em 16.05.1827, em Sobral, CE, com Francisca Maria Carolina [15.03.1807, Sobral, CE -], filha do Coronel Vicente Alves da Fonseca e de Antônia Isabel Geracina de Mesquita. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, Senador Vicente Alves de Paula Pessoa [29.03.1828, Sobral. CE – 31.03.1889, CE], grande jurista e notável político. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Olinda. Desembargador aposentado com as honras de Ministro do Supremo Tribunal de Justiça. Na qualidade de Vice-Presidente, assumiu a administração da Província do Rio Grande do Norte [1863] e do Ceará [1864]. Senador do Império pelo Ceará [1882-1889]. Conselheiro do Império. Casou três vezes; II – ofilho, Dr. Tomás Antônio de Paula Pessoa [31.10.1834, Sobral, CE – 06.01.1901], magistrado; III – o filho, Dr. Francisco de Paula PessoaFilho [28.10.1836, Sobral, CE – 02.08.1879, Rio, RJ], médico e deputado à Assembléia Geral Legislativa pelo Ceará [1877]. Linha naturallegitimada: O Senador Francisco de Paula Pessoa, teve um filho natural, antes do seu casamento, havido com Maria Francisca, mulhersolteira, o qual foi legitimado: Dr. Leocádio de Andrade Pessoa [12.1824 -].

Paula Souza, importante família estabelecida em São Paulo, que teve princípio no Conselheiro Francisco de Paula Sousa e Mello [13.06.1791, Itu, SP – 16.08.1851, RJ], filho do português, Dr. ouvidor Antônio José de Souza, nat. do Porto, falecido em 1792 em Itu, e de Gertrudes Celidênia de Cerqueira, nat. de Araçariguama, São Paulo. Homem de grande talento e notável orador que legou à história do Brasil um nome imorredouro. Caráter de rija tempera, abrilhantado pela cultura de sua inteligência, pugnou em 1821, pela emancipaçãodo Brasil, quando vereador em Itu. Foi em seguida deputado às Constituintes de Lisboa e do Brasil [1823], ocupando na 1.ª o cargo depresidente. Deputado à Assembléia Geral por São Paulo [1826 e 1830]. Senador do Império [SP-1833]. Ministro do Império [1847], da Fazenda [1848] e Presidente do Conselho de Ministros [1848]. Conselheiro de Estado (Silva Leme, IV, 252). Perpetuou em seus descendentes o seu nome de batismo, Paula, tirado de São Francisco de Paula, unido ao seu nome de família paterna, Souza, originando-se, daí, a família Paula Souza. Deixou numerosa descendência de seu cas., com sua parenta Maria de Barros Leite, filha do cap. Antônio de Barros Penteado e de Maria Paula Machado. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, Conselheiro Antônio Francisco de Paula Souza [03.10.1819, Itu, SP – 18.11.1866, Itu, SP], médico diplomado na Bélgica – Universidade de Louvain [1842]. Deputado Provincial em São Paulo. Deputado à Assembléia Geral por São Paulo [1864]. Ministro da Marinha [1865], no Império. Conselheiro de Estado honorário. Deixou geração do seu cas., em 10.01.1843, com Maria Rafaela de Aguiar Barros [16.11.1827 – 28.08.1895], filha do 1.º barão de Piracicaba, Antônio Paes de Barros, membro da importante família Paes de Barros (v.s.), de São Paulo; II – a filha, Francisca de Paula Souza [- 24.05.1905, São Paulo, SP], que por seu casamento na importante família Souza Queiroz (v.s.), de São Paulo, tornou-se a baronesa de Limeira. Em 1876, já viúva, residia em São Paulo; III – o filho, Conselheiro Bento Francisco de Paula Souza [1838, Itu, SP – 1908, Rio, RJ], bacharel em Direito, em 1857, pela Academia de São Paulo. Deputado à Assembléia provincial de São Paulo, no biênio de 1868-1869. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, por São Paulo, na 17ª Legislatura (1878-1881) e na 18ª Legislatura (17/01/1882 a 03/09/1884). Ministro da Marinha, no 29º Gabinete do II Império, de 28/01/1882 a 05/05/1882. Sobre o ConselheiroBento Francisco, escreveu Almeida Nogueira (25, vol. VII, 169): “Alto, esbelto, tez clara, rosto grande, cabellos castanhos, imberbe. Com o advento da Republica, o conselheiro Bento de Paula Souza retrahiu-se da scena política e concentrou toda a actividade na exploração de sua fazenda agrícola no município de Araras.” Foi cas. com sua parenta, Isabel Augusta de Souza Barros, neta do patriarca da famíliaSouza Barros (v.s.), de São Paulo; IV – o neto, Dr. Antônio Francisco de Paula Souza [1843, Itu, SP – 1917], engenheiro. Organizador e 1º Diretor da Escola Politécnica de São Paulo em 1893. Ministro da Viação no Governo do Marechal Floriano Peixoto. Fundador e primeiropresidente do Instituto de Engenharia de São Paulo. Casado com Marta Herweg. “Em face da grande importância do Dr. Paula Souza, como Engenheiro, que introduziu, pela primeira vez, em 1905, o ensino do concreto armado, cadeira que fez de seus discípulos os grandes construtores da grande Metrópole paulista, segue algumas considerações sobre esse grande engenheiro: «estudou engenharia na Europa, primeiro na famosa Escola Politécnica de Zürich, e depois na escola de Karlshue, na Alemanha, por onde se diplomou em 1865. Da Europaviajou para os Estados Unidos, onde trabalhou durante dois anos em estradas de ferro. De volta ao Brasil, continuou como engenheiro ferroviário – como aliás quase todos no seu tempo – nos trabalhos de estudos e construção dos trechos Itu a Piracicaba, e Itu a Rio Claro, da antiga E. F. Itaúna, da qual chegou a inspector-geral em 1888. Foi diretor da Repartição de Obras Públicas, da Província de São Paulo, e depois, no primeiro governo do Estado de São Paulo após a República, organizou a Superintendência de Obras Públicas, da qual foi o seu primeiro diretor. Foi depois, sucessivamente, Ministro das Relações Exteriores, da Agricultura e da Viação, no Governo Floriano Peixoto, do qual desligou-se por divergências políticas, aceitando então a tarefa que lhe ofereceu o Governo Estadual, de organizar a defesa sul do Estado, ameaçado de invasão pelos revoltosos federalistas. Em seguida, como Deputado Estadual, foi o autor do projeto de lei de que resultou a criação da Escola Politécnica de São Paulo, a sua grande obra, e à qual se dedicou inteiramente, desde que foi nomeado seu diretor, em 1894. Exerceu esse cargo até o seu falecimento em abril de 1917, simultaneamente com o de professor das cadeiras de Resistência dos Materiais e Estabilidade das Construções”. (Silva Teles – História da Engenharia, I, 28); V – o neto, Ministro Antônio Francisco de Paula e Souza [1843, SP – 13.04.1916, SP], engenheiro civil, diplomado em Matemáticas na Alemanha. Ocupou altos cargos do governo federal e estadual. Diretor da escola Politécnica de Engenharia de São Paulo [1904]. Ministro dos Estrangeiros e da Viação [1892], na República. Nobreza Titular: Francisca de Paula Souza [-1905], baronesa de Limeira – citada acima.

ADM
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