“Novamente a lama da insensatez,/ Desliza por vales e planícies,/ Violenta, arrebatando tudo outra vez,/ Um mar de tragédia, dor e imundices!
A lama da insensatez
Novamente a lama da insensatez,
Desliza por vales e planícies,
Violenta, arrebatando tudo outra vez,
Um mar de tragédia, dor e imundices!
Não bastasse a destruição em Mariana,
Três anos atrás, um espaço muito curto,
Agora é Brumadinho quem vive o drama,
Dessa tragédia que já virou um surto!
Morte, lágrimas e ilusões destruídas,
Até quando viveremos essa impunidade,
Temos que ter irrestrito respeito pela vida,
Chega, é insuportável tanta calamidade!
A Vale do Rio Doce, empresa mineradora,
Grande responsável por mais essa tragédia,
Sua importância econômica é apreciadora,
Mas sua ineficácia é muito abaixo da média!
Uma empresa de capital compartilhado,
De crescimento astronômico e arrebatador,
Parece gerir seus lucros descompromissado,
Sem atentar-se as tragédias que geram dor!
Centenas de mortes estão sendo computadas,
Nessa calamidade de proporções incalculáveis,
Aliás tragédia que fora previamente anunciada,
Não levada a sério pelos grandes responsáveis!
E a natureza outra vez mais é dilacerada,
De forma estúpida fruto da ignorância
Por décadas essa tragédia será lembrada,
Pela insensibilidade e feroz ganância!
A lama da tragédia e da insensatez,
Novamente causou um mar de infelicidade,
Varreu tudo com violência e altivez,
Arrasando Brumadinho, pobre cidade!
Muitos corpos estão sendo reconhecidos,
Outros tantos jamais serão encontrados,
Rolaram ou afundaram na lama do suplício,
Para sofrimento dos parentes transtornados!
A lama da tragédia e da insensatez,
Desliza pela planície ferozmente,
Arrasando tudo de uma só vez,
Causando desespero eminente!
E agora JOSÉ, como fica essa situação?
Duas barreiras romperam causando destruição,
Centenas de famílias jamais se recuperarão,
Ante acontecimentos de estrondosa repercussão!
Apelamos aos nossos governantes,
Para que tomem drásticas providências,
Tragédias dessa envergadura e montante,
Nunca mais, inadmissível tal abrangência!
O país não pode permitir passar em vão.
Empresas que se acham acima da razão,
Corrompam e ajam com insubordinação,
Impondo-se ante um país refém da submissão!
A hora agora é de mudança consubstancial,
O brasileiro precisa de respeito e amparo,
O que deve ser feito compete ao governo federal,
E o pulso firme do nosso presidente Bolsonaro!
Arvelos Vieira – arvelosvieiraneto@gmail.com
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,


