A vassoura era uma guitarra; os baldes, uma bateria. A Música estava em sua alma… e pedia para ser executada!
O sorocabano Diego Maluffe era um menino que se distinguia das crianças, em geral. Aos 7 anos de idade, em vez de se dedicar às brincadeiras da sua faixa etária, fingia que tocava instrumentos usando as coisas que encontrava em casa, apesar de não ter nenhuma influência familiar que lhe inspirasse musicalmente.
Com os utensílios da casa, transformava a vassoura em guitarra, os baldes em uma bateria e outros utensílios que pudessem se transformar, sob sua imaginação, em instrumentos musicais. A Música estava em sua alma… e pedia para ser executada!
Apesar da pluralidade de instrumentos que sua imaginação criava, tinha uma admiração especial por instrumentos de cordas e, em especial, o violino, tomado por uma súbita paixão, aflorada depois de uma uma apresentação de um violonista, ocorrida para os calouros da Etec ‘Rubens de Faria e Souza’, onde estudava. A interpretação do músico impressionou de tal forma Diego que, a partir de então, passou a frequentar os concertos que eram apresentados na cidade e a se interessar mais intensamente por esse instrumento.
Em 2015, começou a aprender o violino na igreja que frequentava e, praticamente ao mesmo tempo, conseguiu ingressar no conservatório da cidade, a Fundec, para o respectivo curso.
Na Fundec, Diego recebeu outra influência, que lhe imprimiria novo curso de vida. E, igualmente, de um músico, seu professor Éber, que, embora advogado e, mesmo não exercendo a profissão, inspirou no aluno o desejo de estudar Direito.
O curso de Direito – o qual, segundo Diego, vem despertando-lhe um altíssimo senso de justiça e o desejo de lutar pelo bem comum -, todavia, tem um custo relativamente alto, e Diego, não sendo de família abastada, resolveu usar o violino como fonte de algum ganho, a fim de fazer frente aos estudos. E, assim, aos sábados, passou a tocar o instrumento na praça central de Sorocaba, a praça ‘Cel. Fernando Prestes’.
E o Universo, mais uma vez, conspirou em favor do jovem músico e, agora, estudante de Direito.
Recentemente, o ‘palco’ de sua apresentação chamou a atenção de Hamilton Vieira, Promoter e Produtor de Eventos Musicais, que estava promovendo a vinda para Sorocaba de Sua Alteza Real e Imperial, o Príncipe Dom Alexandre da Silva Camêlo Rurikovich Carvalho, chefe da Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente e presidente da FEBACLA – Federação dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes para Sorocaba, para uma cerimônia de entrega de títulos honoríficos e Medalhas e, também, receber homenagem da Câmara Municipal de Sorocaba, com o título de Visitante Ilustre.
Vendo no jovem o talento musical, Hamilton o convidou para participar da homenagem na Câmara e, igualmente, na cerimônia da FEBACLA. Em ambas, Diego executou, sob calorosos aplausos, ‘Bolero‘, uma das composições mais conhecidas de Maurice Ravel. E, coroando sua noite, recebeu, das mãos de Dom Alexandre Rurykovich, o Diploma de Mérito Cultural e Social!
Hoje, enquanto esta matéria estava sendo escrita, Diego, exultante, informou-nos que foi aprovado para ser integrante da Orquestra Filarmônica de Jazz Senai Sorocaba um projeto novo do Maestro João Carlos Martins!
O jovem Diego Maluffe, com o brilho intenso que irradia dos olhos, sonha em ser um grande músico. E um grande profissional do Direito. Com seu talento musical e espírito de justiça, acena com uma esperança: a esperança de um Brasil mais musical e mais justo!
Sergio Diniz da Costa – Editor
Príncipe Dom Alexandre da Silva Camêlo Rurikovich Carvalho,
Comendador Hamilton Vieira e Diego Maluffe, em visita ao IHGGS
Recebendo das mãos de Dom Alexandre Rurikovich
o diploma de Mérito Cultural e Social
Foto por Teófilo Negrão
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024