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De volta para os poetas!
A juventude brasileira parece não compreender o que lê ou ouve falar a respeito dos acontecimentos dos anos 60, que envolveram seus pais, de um modo ou de outro!
Sutil, porém dolorosa e cruel, a chamada ‘guerra fria’, desse conturbado período, deixou marcas indeléveis. Muitos ainda, como eu, sentem um certo arrepio ao lembrar.
É que muitos perderam a vida e outros que viveram se desencantaram com o ser humano, passando a duvidar de sua sinceridade quando envolvidos em política.
Eu, como quase todos os jovens daquela época, acreditava e achava que alguns homens distinguiam-se de outros, justamente por essa característica associada à honestidade.
Alguns, mais velhos, duvidavam tacitamente de que o homem de fato houvesse pisado na lua! Diziam eles que isso era mentira!
Nós, os jovens estudantes da época, riamos com escárnio, porque os filmes que nos mostraram foram convincentes.
Eles não! Os velhos não acreditavam nesses filmes.
A corrida espacial era o ‘carro chefe’ da guerra fria, e a URSS estava vencendo, tendo chegado a orbitar naves tripuladas com animais e pessoas.
Desse modo, ganhava o respeito e a admiração de todos e essa era uma tática usada tanto pela Rússia, quanto pelo Estados Unidos, na conquista dos países subdesenvolvidos, entre os quais o Brasil.
De repente o Estados Unidos, que vinha atrás na corrida espacial, deu um salto gigantesco e pousou na Lua, sob forte comoção mundial, roubando inexoravelmente a atenção da humanidade.
Hoje, tantos anos depois, lembro-me daqueles velhos que duvidaram da empreitada americana e me pergunto:
– Afinal, qual é a prova de que eles foram à Lua!.
Deixaram lá uma bandeirinha que tremulou onde não há vento e ninguém mais foi até lá para ver a tal bandeirinha!
Recentemente foi encontrada na Austrália, uma pedra com os mesmos elementos citados como raros na época e que teriam sido trazidos da lua.
– Como é que aquele módulo ridículo pousou na Lua? Sobretudo, como é que esse módulo decolou para voltar?
– Se pousaram na Lua, faz sentido construir uma estação espacial na órbita? Não seria, talvez, mais prático sob o solo lunar?
– Por que será que não voltaram mais?
Parece que nós, jovens dos anos 60, entramos ingenuamente em outra grande mentira do Estados Unidos, e temos que, no mínimo, pedir desculpas aos anciãos da época!
Carlos da Terra
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.