setembro 07, 2024
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Afrânio Mello atinge 500 PUBLICAÇÕES GRATUITAS fornecidas aos leitores do ROL!

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Foto Afrânio
Foto Afrânio

Atingindo a marca de 500 atendimentos o genealogista Afrânio Mello, de Itapetininga, mostra o quanto a Genealogia é importante para as pessoas e o quanto é grande o alcance do nosso jornal! Todos os atendimentos foram solicitados por leitores que moram em cidades do Brasil e de Portugal e prestados GRATUITAMENTE, sem nenhum tipo de pedido de algo em troca!

Está de Parabéns o genealogista, o jornal e o público leitor!

Afrânio Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 499 /  500

 

Elaine, boa tarde.

 

O seu atendimento é especial.

Com ele atingi 500 publicações de Genealogia no ROL – Jornal On Line.

Estamos comemorando esse número.

É expressivo e fico extremamente satisfeito por ter contribuido com 500

pessoas que buscam as suas origens, no Brasil e no exterior.

 

Estou enviando o PRATES com nove páginas e um belo brasão.

Tem uma grande importância esse sobrenome por estar ligado ao Conde de Prates e

vai ver uma bela história.

 

Segue também o do sobrenome ROCHA com sete páginas e um brasão.

 

Você tem um bom material para ler e descobrir situações novas para os seus sobrenomes.

 

Grande e agradecido abraço pela oportunidade de poder  lhe atender.

 

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line

 

 

clip_image002Prates, sobrenome de origem portuguesa. Família de origem holandesa, que passou a Portugal e, depois, ao Brasil. Três irmãos passaram da Holanda para Portugal, de onde, em finais do séc. XVII, se mudaram para o Brasil, estabelecendo-se em São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Os de Minas, procedem de Hermenegildo Rodrigues Prates, que deixou geração (9 filhos) do seu casamento com Maria Carlota Chaves. Os do Rio Grande do Sul procedem de João Rodrigues Prates * Estremoz 1699, um dos primeiros povoadores do Rio Grande de São Pedro, vindo da Vila da Laguna, em Santa Catarina, onde exercera o cargo de Capitão-Mor. Deixou numerosa descendência de seu casamento, em 1729, em Laguna, Santa Catarina, com Isabel Gonçalves Ribeiro. Registra-se Agnes Prates, nascida em 1694, Tranent, East Lothian, Escócia; casou-se com David Manners em 10.12.1715, Tranent, East Lothian, Escócia. Registra-se Agnes Prates, nascida em 10.04.1772, Kilrenny, Fife, Escócia; filha de Robert Prates e Agnes Mors; filha de John Prates e Euphan Watt. Registra-se Andrew Prates, nascido em 22.09.1774, Kilrenny, Fife, Escócia; filho de Robert Prates e Agnes Moore. Registra-se Ann Prates, nascida em 1594, Terrington, Yorkshire, Inglaterra; casou-se com William Moore em13.09.1615, Terrington, Yorkshire, Inglaterra. Registra-se Octavio de Souza Prates, nascido em 1895, Lisboa, Portugal; casou-se com Silvia Nioac de Souza em 02.12.1920, Paris, Seine, França; ela nascida em 29.02.1896, Paris, Seine, França; filha de Alfredo Máximo de Souza e Cecília da Rocha Faria de Niloac.  Registra-se Antonia Xavier Rodrigues Prates, nascida em 1738, Laguna, Santa Catarina, Brasil e falecida em 1839; filha de João Rodrigues Xavier Prates e Izabel Gonçalves Ribeiro; casou-se com Manuel de Souza Porto em 1750, Lisboa, Portugal. Registra-se Antônio Prates, nascido em 1832, Ponte de Sor, Portalegre, Portugal; casou-se com Rosa Maria Gouveia em 1855, Ponte de Sor, Portalegre, Portugal. Acima o brasão da família na Holanda.

 

 

Condes de Prates

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Fazenda Santa Gertrudes – São Paulo – Brasil

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Eduardo da Silva Prates, 1º conde de Prates

* 1860    + 1928

Pai: Fidêncio Nepomuceno Prates * 1816
Mãe: Inocência Júlia da Silva Machado * 1836

 

 

Casamento I:
Com: Antónia dos Santos Silva

 

Filhos do Casamento I:

  • Joaquim Prates nc advogado
  • José Prates cc Elvira Mendes Gonçalves
  • Guilherme Prates, 2º conde de Prates cc Cândida Botelho Pinto
  • Eduardo Prates cc Antónia Seng

 

Fidêncio Nepomuceno Prates

*18.09. 1816

 

Pai: N
Mãe: Francisca Faustina de Carvalho Prates

Casamento I:
Com: Inocência Júlia da Silva Machado * 1836

Casamento II:
Com: Ana da Silva Machado

Filhos do Casamento I:

  • Eduardo da Silva Prates, 1º conde de Prates * 1860 cc Antónia dos Santos Silva

Filhos do Casamento II:

  • Clara Prates cc António Leme da Fonseca
  • Júlia Prates cc Bonifácio da Silva

 

Inocência Júlia da Silva Machado

* 1836    + 1888

 

Pai: João da Silva Machado, 1º barão de Antonina * 1782
Mãe: Ana Ubaldina do Paraíso Guimarães * 1785

 

Francisca Faustina de Carvalho Prates

 

Pai: João Nepomuceno de Carvalho * 1755
Mãe: Maria Leocádia da Costa Prates * 1761

 

Maria Leocádia da Costa Prates

* 1761

Pai: António Nunes da Costa * 1720
Mãe: Isabel Antónia Ribeiro * 1730

 

 

Isabel Antónia Ribeiro

* 1730

 

Pai: João Rodrigues Prates * 1699
Mãe: Isabel Gonçalves Ribeiro * 1710

 

Casamento I:
Com: António Nunes da Costa * 1720

 

 

Guilherme Prates, 2º conde de Prates

 

Pai: Eduardo da Silva Prates, 1º conde de Prates * 1860
Mãe: Antónia dos Santos Silva

 

Casamento I: 1914
Com: Cândida Botelho Pinto

Filhos do Casamento I:

  • Maria Cândida Prates * 1915 cc Luis Filipe Baeta Neves
  • Maria Antonieta Prates * 1915 cc Marcelo Nogueira
  • Maria Helena Prates * 1916 cc Gabriel Teixeira de Paula Filho

 

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE CONDE DE PRATES

Texto escrito pelo ilustre Prof. Máximo Ribeiro Nunes, do Conselho Diretor da Sociedade Amigos da Cidade, publicado em novembro de 1960 no jornal o Estado de São Paulo.

Os “erros ortográficos” existem em função do texto estar transcrito na integra de sua publicação.

A 8 de novembro de 1860, nascia em São Paulo, o ilustre paulista Eduardo Prates, mais tarde Conde de Prates, filho do Dr. Fidêncio Nepomuceno Prates e de Dona Inocência da Silva Prates, filha do Barão de Antonina. Sentindo muito cedo pendores e inclinação pela vida comercial, devotou-se do ramo dos negócios ao qual emprestou o seu espírito dinâmico e a sua invulgar capacidade de trabalho. Desposando a senhora Antônia dos Santos Silva, de velha estirpe paulista, depois Condêssa de Prates, filha do Barão de Itapetininga e da Baroneza de Tatuí, família das mais nobres e honrosas tradições brasileiras, o Conde alargou o seu campo de atividades, tornando-se adiantado agricultor e diligente pecuarista. Pelo seu espírito empreendedor, pelo seu esclarecido tino comercial, por seus marcantes sentimentos altruísticos e pelo elevado porte moral de sua personalidade, tornou-se um dos vultos mais respeitáveis e preeminentes de sua época. Se a sua inteligência e capacidade se voltaram para o mundo dos negócios, os seus elevados sentimentos foram consagrados aos desconhecidos e pequeninos a quem sempre generosamente amparou.

Fidalgo e nobre, bom e generoso, patriarca de uma das famílias de mais ricas e respeitáveis tradições de nossa sociedade, foi também o Conde de Prates um paulista autêntico que, com fibra patriótica, amou profundamente a sua terra ligando-lhe o nome aos maiores e mais significativos acontecimentos de seu tempo. A nobreza e a solenidade de seu porte, a fidalguia de seu trato, o título nobiliárquico de que era portador e sua decorosa seriedade que obrigava ao respeito, fizeram-no pontificar nos mais expressivos meios sociais e econômicos de São Paulo. Conde de Prates foi um incansável semeador de bondade e um infatigável impulsionador de relevantes empreendimentos. Possuidor de fartos recursos, não obstante absorto pelas imensas responsabilidades de suas emprêsas e pelo destaque das posições a que freqüentemente era guindado, tinha como suprema aspiração socorrer àqueles que se valiam de sua desmedida generosidade. Eis porque a sua inconfundível personalidade fixou para sempre em São Paulo as impressões inesquecíveis de sua peregrina bondade. Aristrocrata de escól, de espírito subtil e coração adamantino o seu nome se perpetua na galeria glorificada de muitas igrejas, hospitais e orfanatos como láurea de gratidão imperecível. Homem de fé e de ação, a sua vida foi uma obra de arte e sua individualidade um símbolo de primor.
Banqueiro, capitalista, comerciante e lavrador, de beleza rara foram porém os seus gestos de filantropia e humanidade.

Na história de São Paulo, erigem-se vultos extraordinários, entre os quais fulgura o do Conde de Prates cuja existência foi um marco luminoso e um exemplo edificante à gerações que o vêm sucedendo.
Vanguardeiro de tantas e imperecíveis iniciativas, serenamente austero, elegante no trato das relações humanas, de notável tino administrativo, criou sempre ao seu redor um ambiente de cordialidade e simpatias, mercê de suas virtudes e da firmeza de seu aprimorado caráter.
Ao longo de seus 68 anos de existência, mourejaram suas idéias e seus sentimentos, em estilo edificante e verdadeiramente raro. Quantas esperanças floriram à sombra dos altares com a sua ajuda anônima e silenciosa! Ninguém jamais bateria à porta de seu palácio sem haver recebido o consôlo de uma ajuda.

Para se tracejar o perfil da alma nobre do insigne e saudoso paulista, bastaria dizer-se que os episódios mais empolgantes de sua vida foram aquêles em que deu muito de si e do que era seu aos que nada tinham ou pouco podiam esperar. Não obstante ocultar o bem que fazia e refugiar-se na mais encantadora e escrupulosa simplicidade os seus benefícios e generosos donativos não conseguiram ficar para sempre no obscurantismo. Eis porque o Papa Leão XIII houve por bem conceder-lhe o honorífico título de Conde e de Condêssa à sua espôsa. A dignificante honraria pontíficia foi a solene gratidão da Igreja Católica aos excelsos sentimentos de bondade e de caridade cristã do magnânimo e ilustre casal. Não é fácil reconstruir em palavras, uma vida tão intensamente profícua e tão pontificada dos mais assinalados serviços ao bem comum. Nem seriam os meus estreitos recursos os mais indicados para fazê-lo. Do que sei e conheço, entretanto, posso dizer que a sua inteligência e as suas energias morais fizeram com que ainda hoje com reverente saudade resplandeça a sua lembrança nas mais nobres instituições desta cidade. Membro da 1ª Comissão Fundadora da nova Sé Catedral Metropolitana de São Paulo em 1912, recebeu o título de grande benemérito.

A preocupação pela infância desamparada, foi uma constante em sua vida. Por longos anos foi Grande Protetor do Orfanato Cristóvão Colombo, desvelando-se com paternal carinho pelos pequeninos orfãos os quais freqüentemente visitava e que sentiram bem de perto as emoções do Conde e a sua benevolência e prodigalidade. Apostolando o amparo à pobreza, não foi todavia insensível ao sofrimento físico de seus semelhantes. Exerceu a verdadeira caridade ao ser por longos anos generoso Mordomo da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, a mais santa de tôdas as casas depois da Casa de Deus. Do Convento de Nossa Senhora da Luz, foi, por largo espaço, Síndico e Protetor. E de tal forma o foi que, embora se tratando de Comunidade Contemplativa de freiras reclusas, tinha o Conde licença especial do sempre lembrado Dom Duarte Leopoldo e Silva para ver e ouvir as religiosas auscultando-lhes as dificuldades e ouvindo-lhes os anseios do Convento.

Expargiu, indistintamente, por esta cidade de São Paulo a sua incontrolável bondade.Assim é que foi também Grande Benemérito da Casa da Divina Providência e Provedor e Protetor da Igreja de Santo Antônio, da Praça do Patriarca, que lhe mereceu o mais dadivoso amparo. As Casas de Educação não lhe ficaram esquecidas. E o Liceu Coração de Jesus foi uma delas. Quem entrar pelo vetusto Educandário, deparará logo em lugar de honra com o quadro a óleo do venerando Conde, grande benfeitor daquela glória do Ensino, no Brasil, que assim o consagrou na sublimidade de sua gratidão. Foram tantos e tão grandes os benefícios que ali prestou que não é possível aqui enumerá-los.

Lembrarei apenas que, certa vez, incendiando-se a cozinha do colégio, foi êle quem por 30 dias, manteve a alimentação de 400 alunos internos. Gestos assim tão bélos e tão raros edificam os que praticam. No comêço dêste século, foi êle como que o pai dos Salesianos de São Paulo. A para de auxílios financeiros, ofereceu os sinos que ainda hoje ornamentam o campanário do Santuário do Sagrado Coração de Jesus, doando ainda em nome da senhora Condêssa o altar de Santo Antônio, mandando mais tarde restaurar o grande órgão que houvera sido ofertado por sua nobre sogra, a Baronêza de Tatuí. Católico por convicção, foi Provedor da Irmandade de Nosso Senhor dos Passos e Irmão do Santíssimo da Sé Catedral de São Paulo. Por tudo isso e por muito mais que as minhas palavras desconhecem ou não sabem dizer, recebeu também êle o Título de Comendador Locotenente da Ordem Eqüestre do Santo Sepulcro de Jerusalém. Que coisa extraordinária e fascinante essa a de poder aliar uma vida tão espiritual e caritativa ao mundo das fecundas e preocupantes realizações materiais! Pois o Conde realizou êsse prodígio. Cidadão de pensamentos sádios e de retas intenções arrebatava-se também pelos grandes e audaciosos empreendimentos materiais.

Vivia-lhe o espírito progressista do pioneirismo. Assim é que foi fundador e Presidente do Banco de São Paulo que ainda hoje opera e prestigía os meios financêiros da Capital. Foi fundador e 1º Presidente da Sociedade Rural Brasileira para cujo crescimento e prosperidade concorreu preponderantemente. A Companhia Paulista de Estradas de Ferro, a mais perfeita organização do gênero na América Latina, teve-o por muitos anos como seu Vice-Presidente e Diretor. Fundou e foi Presidente da Companhia de Armazens Gerais do Estado de São Paulo e de muitas outras emprêsas, tais como, a Companhia de Minerais Santa Rosa, a Companhia Pastoril de Barretos, a Companhia Paulista de Navegação e a Associação Comercial. As práticas desportivas também lhe merecem a simpatia.

Tanto assim que em 1911, foi fundador e 1º Presidente da Sociedade Hípica Paulista que cultiva o mais elegante e aristrocráta dos esportes. Devotado à sua terra, o Conde de Prates contribuiu decisivamente para o seu engrandecimento e vertiginoso progresso.
Atendendo que sua cidade estava predestinada a um desmesurado desenvolvimento edificou 3 prédios no centro da cidade, os mais importantes da época, cuja construção constituiu arrojado cometimento e num gesto característicamente seu dôou à cidade de São Paulo várias áreas de terreno na rua Líbero Badaró e no Vale do Anhangabaú. Não hesito um só instante em afirmar que o Conde de Prates foi, no passado, um dos grandes beneméritos desta metropóle tentacular. Consagrando-se também à lavoura, foi agricultor progressista, proprietário da Fazenda de Santa Gertrudes, cujo nome foi dado à estação e à vila proxima hoje elevada à categoria de município. A 162 Klmts. da Capital, a Fazenda de Santa Gertrudes recebeu, no passado e hoje hospeda, figuras ilustres e personalidades da mais alta expressão mundial.

Homem de admirável visão, de experiência objetiva, as suas expansões foram sempre de grande alcance o que o levou a transformar a sua propriedade agrícola naquêle empolgante cenário de beleza e de produtividade.
Era para lá que se retirava ao encontro de justos momentos de lazer em meio à poesia e à solidão dos lagos, das arvores, dos pomares e de seus cafezais. Hoje aquela béla e tradicional propriedade pertence ao Cónde e Condêssa Guilherme de Prates. Paulista de lei, de ouro de melhor quilate, deixou para a posteridade dignificantes exemplos de honradez, de vida laboriosa e de indizível bondade.

Lembro-me, com fidelidade que a mim mesmo surpreende, de quando me chamou à sua cabeceira dois dias antes morrer. Era então aluno do Liceu Coração de Jesus. Perguntou-me pelos padres e pelo Colégio. Relembrou sacerdotes, cênas, personagens e fatos memoráveis que eu não chegara a conhecer. Depois pediu que me retirasse. Nos derradeiros momentos de sua vida dava a prova da sua velha admiração e grande aprêço pela Obra Salesiana.

Sinto que o eminente brasileiro procurou estimular-se na perfeição de sua vida, preparando-se para a eternidade. Brazões, honrarias e dignidades nem de leve lhe conseguiram influenciar o espírito. A altanaria de seu porte escondia uma grande modéstia e as melhores virtudes. De seu consórcio com a Condêssa de Prates deixou quatro filhos: Conde Guilherme Prates, Eduardo dos Santos Prates e Joaquim dos Santos Prates e dr. José Prates, já falecidos.
A 22 de março de 1928, o povo de São Paulo era surpreendido com a desoladora notícia de seu falecimento. Uma tarja de luto cobriu tristemente a Paulicéia que êle tanto amara. A sociedade paulistana soluçou o desaparecimento daquêle que em vida tanto a enobrecera e mais ainda a dignificara.

Hoje, ao celebrar-se o centenário do seu nascimento, a cidade de São Paulo, os homens do seu tempo e as instituições a que pertenceu ou se valeram de seu amparo, evocando a figura de um dos mais completos varões nascidos nesta abençoada terra, que é orgulho do mundo Latina, rendem-lhe comovidamente a reverenciosa homenagem da sua sempre viva gratidão por todo o bem que aqui fez e pelos inapagáveis exemplos que aqui a todos legou.

Que as préces que hoje se erguerem aos Céus, e as flores no Campo Santo se depositarem, sejam o símbolo indelével da permanência de nossa saudade à imorredoura memória do inolvidável Conde paulista.

– Artigo retirado da Revista da Sociedade Rural Brasileira, “A RURAL”.
Edição – 476 de Dezembro de 1960.

Escrito por Alberto Prado Guimarães

Obs: Os “erros ortográficos” existem para manter a cópia do texto na integra de sua publicação.

(Relembrando a vida agropecuária, fatos e problemas do passado, em confronto com os da atualidade.)
O PRIMEIRO PRESIDENTE DA RURAL

Comemorou-se em 8 de novembro último, o Centenário do Nascimento do Conde de Prates, o primeiro presidente da Sociedade Rural Brasileira.

Filho de família riograndense, sendo seu pai o Dr. Fidêncio Prates, médico doutorado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e sua mãe D. Inocência da Silva Prates, filha dos Barões de Antonina, desde logo se manifestou Eduardo Prates infenso à política em que, naturalmente, teria feito carreira, visto como seu pai fôra por duas vêzes deputado pela Assembléia Geral na Legislatura do Império. Era costume no tempo da monarquia, transmitirem-se aos filhos essas posições representativas, de modo a se manter a tradição da família de co-responsável na administração pública. Êsse desinteresse pela política êle a comprovou quando, por ocasião da proclamação da República, a sua projeção social em nosso meio, guindar-lhe-ia fàcilmente aos mais altos postos já por si e pelo fato de ser primo-irmão de um prócer da nova situação, de grande prestígio no Rio Grande do Sul em todo o país, o estadista até hoje lembrado com respeito que foi Julio Prates de Castilho.

Ainda muito moço, em 1886, contraia matrimônio com a Sra. D. Antonia dos Santos Silva, filha do Barão de Itapetininga e irmã da Marquesa de Três Rios, família de grandes cabedais, inclusive proprietária de grande área central na velha cidade de Piratininga, onde, Eduardo Prates ficou possuidor de uma verdadeira fazenda no local em que se encontram hoje o Viaduto do Chá – o Largo do Piques – Ruas Líbero Badaró e Formosa, enfim o grande centro da atual Paulicéa.

Espírito empreendedor e meticuloso nos negócios, distinguiu-se logo nos meios comerciais e industriais, figurando o seu nome desde então na presidência e direção das maiores organizações da época. Assim foi diretor da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, do Banco de São Paulo, fundador e presidente da Companhia Central de Armazéns Gerais e da Companhia Minerais “Santa Rosa”; fundador e presidente da Companhia Frigorífica e Pastoril de Barretos e da Companhia de Navegação, além de iniciador de muitas outras emprêsas que floresceram grandemente com a sua hábil direção, das quais daremos como exemplo a Associação Comercial de São Paulo e a Companhia Nacional de Auto – Transportes, a primeira que realizou o serviço de auto-ônibus no Brasil.

De tenacidade inquebrantável mostrou-se, outrossim, quando sem medir sacrifícios, se dispôs a reunir glebas de uma fazenda onde se encontravam 32 condomínios, em uma só propriedade – a até hoje afamada Fazenda “Santa Gertrudes”, nas proximidades de Rio Claro, a sala de visitas para os viajantes de escól. Aí o seu capricho de fazendeiro adiantado se fêz destacar não só pelo cuidado com que tratava os seus cafèzais, como, pela variedade de plantações e aparelhagem perfeita para então, atendendo nos mínimos detalhes da fazenda, quer na parte de residência senhorial, máquinas de benefício, arborização, pomares e a parte social dos colonos, a começar pela rica capela até hoje carinhosamente conservada pelo seu filho Guilherme. Lá na Fazenda “Santa Gertrudes”, como em São Paulo cuidando da Igreja de Santo Antonio por êle mantida na parte mais central da cidade de São Paulo, continua o filho extremoso a obra religiosa de sua piedosa progenitora a Condessa de Prates que, em consonância com a generosidade de seu espôso, sempre contribuiu a mancheias para as instituições pias, como a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Liceu do Sagrado Coração de Jesus, Orfanato Cristóvan Colombo, Recolhimento da Luz e quantos outros que atestam o espírito cristão da nossa grei. Ao se formar em nossa Capital uma Comissão Promotora da Construção da Nova Catedral, foi o Conde de Prates convidado pelo saudoso arcebispo D. Duarte Leopoldo e Silva, para presidência dessa Comissão nobilíssima, tendo figurado como dos mais entusiastas e maiores contribuintes para a ereção do monumental templo-orgulho de São Paulo e do Brasil. Êsses esfôrços e munificiência, levaram o Arcebispo a conceder-lhe o título nobiliárquico de Conde da Santa Sé.

Quando foi de se realizar o plano Bouvard, de transformação da cidade provinciana na moderna “urbs”, deixando de lado qualquer interêsse pessoal, com magnanimidade se colocou o Conde de Prates ao lado do Prefeito Antonio Prado, contribuindo com a demolição de prédios, alargamento de espaços intermediários e plantação de jardins e, sobretudo com a construção de valiosíssimos edifícios de especial arquitetura, adequada ao embelezamento do Vale do Anhangabaú, para que a nossa capital viesse a ostentar êsse aspecto de metrópole que tanto encanta os estrangeiros e que lhe dá a fisionomia artística, por que é reconhecida em todo o mundo.

Êsse exemplo de abnegação e amor à sua terra, deve ser ainda hoje encarecido, quando não se vêm mais comumente desses gestos de fidalguia.

Tendo sido grande em tantos ramos de atividade, o título de que mais se orgulhava era o de agricultor e pecuarista, título êsse que o havia elevado aos mais altos píncaros, sendo modelar a sua Fazenda “Santa Gertrudes”. Em Santa Gertrudes, além de encontrarem os visitantes ilustres um grande adiantamento agronomico, iam êles desfrutar os encantos da hospitalidade paulistana nos seus mais altos requintes de distinção e de fidalguia.

Falecido em 23 de março de 1928, a sua memória é sempre reverenciada nesta casa, de que foi fundador e presidente efetivo e honorário, como dos mais adiantados agricultores e dos mais prestantes cidadãos da terra bandeirante.

EPISÓDIOS PITORESCOS

A propósito da comemoração do Centenário de Nascimento do Conde de Prates, cabe aqui um fato pouco conhecido, mas que faz reviver as virtudes da antiga gente paulistana, através das gerações que se vão sucedendo, zelosas das tradições avitas.

Em certo momento, pretendeu-se, a título de remodelação da cidade, demolir a Igreja de Santo Antonio, o que com o valor enorme da desapropriação, poderia dar lugar a ser o templo instalado mais magestosamente em outro lugar. Nessa ocasião o Conde Guilherme Prates, herdeiro das qualidades senhorís de seus ilústres pais, obtemperou ao Arcebispo que não seria com a sua aquiescência que tal se faria, uma vêz que era mantida por si e pela família a Igreja pelos seus antepassados ali erigida no coração da cidade. As observações dos filhos do Conde de Prates, colocaram fundo no coração de D. Duarte, que assim impediu se retirasse da hoje Praça do Patriarca o templo onde rende preito de espiritualidade o temperamento irrequieto do paulistano, mal apontado como materialista e ganhador de dinheiro. Em Nova York, em Wall Street, visitando a modesta Trinity Church, lembramo-nos da Igreja de Santo Antonio e do belo gesto do filho do Conde de Prates defendendo a tradição de religiosidade do nosso povo. Também lá no torvelinho dos negócios é na Casa de Deus, pequena e simples.

onde se apaziguam as paixões e se amainam as ambições da moderna Babilonia que é Nova York.

 

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clip_image002[4]Rocha,  sobrenome português. Afirmam alguns genealogistas que a família deste nome provém de um «Monseur» de la Roche que teria vindo para Portugal durante o reinado de Dom Afonso III, tendo-o ajudado na conquista de Silves, último reduto árabe nos Algarves de aquém-mar.

Quanto à sua nacionalidade, nela não acertam tais autores, se bem que se diga que era francês ou flamengo.

Concretamente, no entanto, o que se sabe é que viveram em no tempo de Dom João I, e dele foram partidários na luta contra Castela, três irmãos de nomes Luís, Gomes e Raimundo da Rocha, a quem os genealogistas, neste ponto concordes, dão o tratamento de dom, que só lhes poderia advir do don espanhol.

De um ou mais dentre eles podem descender os Rochas portugueses.

Sobrenome de origem geográfica. De rocha, subst. comum – grande massa compacta de pedra muito dura; rochedo (Antenor Nascentes, II, 263; Silveira Bueno, Dic. Escolar, 1184). Esta família passou de França a Portugal, estabelecendo-se em Viana. Já em 1126, acha-se Arnaldo da Rocha, companheiro de D. Galdim Paes, mestre da Ordem do Templo (Anuário Genealógico Latino, I, 82). Portugal: Felgueiras Gayo trata da antigüidade desta família em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, onde informa ser «das mais antigas de q temos notissia; ha entre os Genealogistas variedade na sua origem; huns querem venhão de hum Cavalheiro das Montanhas de Galliza q veyo ganhar honra no serviss’de hum Rey de Leão, e q acontecendo hua ocazião de pelleja com os Mouros estes perseguidos dos christaons se retirarão p.ª hum Rochedo aspero pencando escapar em aquelle sitio, q era de si defensível; mas este Cavalheiro os acometeo nelle com tal vallor, q os obrigou a alncarem-sehá um erro neste verbo  do Rochedo abaixo e matou outros, a outros cativou, cujo sucesso sendo à vista do Rey dizem lhe fizera a m.ce de o Armar Cav.º por sua mão dando-lhe a appellido de Rocha, por aluzão da briga q teve no Rchedo. Outros dizem q este Cav.º era Napolitano e n.al de hum lugar chamado Roca Seca de q foi Sr. Sondulpho Pay de S. Thomaz de Aquino e q aqui se appellidaram Rocha e servira ao Rey de Leão contra os Mouros; e ao Rey D. Aff.º 1.º de Castela (q morreo em 1109) e q pella oppenião q tinha do seu grande esforço mandara por elle secorrer a cidade de Campostella, e q nesta jornada alcançara dosMouros hua grande batalha no dia de S. Andre por cujo bom sucesso o Rey dera por Armas sobre o escudo branco q trazia hua Aspavermelha com cinco conchas de ouro, a Aspa em honra de S. Andre e as conchaas em memoria de S. Thiago cuja terra libertara. Disto m.mo se persuade a antigudade desta família, ou sejão Napolitanos ou Gallegos; em Portugal se acha este appellido em 1126 no qual aparece D. Arnaldo da Rocha Cavalheiro Templario fazendo hum contrato com D. Gondim Paes acerca da Villa de Fer.ª ..Outros afirmão q os Rochas descendem de hum Cav.º Francês q acompanhou a Guilherme Duque de Normandia na conquista de Inglaterra p comecou no anno de 1066 .. Destes Rochas Inglezes se diz passara um Cavalleiro a Irlanda onde foi bem Herdado e teve sucessão, e títulos de Viscondes e Baroins ..». Em seguida, Gayo principia o estudo genealógico desta família, dando por tronco Monsieur de La Rocha, que diziam ser filho segundo da Casa de Quinzale, na Irlanda, o qual, passando à terra Santa, se achara no Algarve na tomada de Silves no tempo do Rei D. Afonso III de Portugal [1248-1279], que lhe fez mercê da Torre Novas. Entre os milhares de descendentes de Monsieur de La Rocha, registra-se o sétimo neto, Diogo da Rocha de Paços, Contador da Fazenda de Viana. Serviu no Brasil, achando-se, com Estevão Soares, na conquista do Rio de Janeiro, como Capitão do bergantim São Tiago. Ilha de São Miguel: O genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudades da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XXV – Dos Rochas, Machados e Paivas, que vieram a esta Ilha no tempo do Capitão Joam Rodrigues da Camara [Gaspar Fructuoso – Saudades da Terra, 208]. Brasil: Em Pernambuco, entre outras, registra-se a família de Manuel da Rocha, da Vila de Goiana (PE), que deixou geração do seu as., c.1745, com Rosa Maria de Jesus, nat. de Goiana (PE). Foram avós, entre outros, de Maria da Conceição da Rocha, matriarca da família Rocha Faria. Importante família, de origem portuguesa, estabelecida no Rio de Janeiro, para onde passou Francisco José da Rocha Leão (v.s.), barão de Itamarati. Entre muitas, registramos em Minas Gerais, a família de Rufino Martha da Rocha [29.07.1870, Santo Antônio do Grama, MG – 18.08.1941, Raul Soares, MG], filho primogênito de Joaquim Cândido da Rocha e de Maria Joaquina de Abreu Lima; por esta, foi bisneto do capitão João Bueno, membro da importante família Bueno (v.s.), de São Paulo, que passou para Minas Gerais, comandando um destacamento militar para a conquista do gentio pelos anos de 1825. Rufino foi um dos primeiros povoadores da atual cidade de Raul Soares, MG (arraial de Entre Rios), para onde foi em 1890. Deixou numerosa descendência do seu cas., a 09.09.1893, em Abre-Campo, MG, com Jovelina Jacinta de Abreu [02.03.1877, Abre Campo, MG – 14.01.1969, Raul Soares, MG], filha de Fortunato de Abreu e Silva Brandão e de Ana Jacinta de Abreu. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, Dr. Edmundo Rocha [18.04.1896 -], advogado, presidente das Câmaras Municipais de Rio Casca e Raul Soares. Com geração; II – o neto, o genealogista Clínio Silva [13.11.1925, Raul Soares, MG -], que dedicou-se ao ramo de Seguros. Ex-presidente da Federação Nacional de Empresas de Seguros Privados e de Capitalização – FENASEG. Vice-Presidente do Grupo Sul América de Seguros. Membro do Colégio Brasileiro de Genealogia e do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba. Eleito titular do Colégio, em 04.11.1974. Foi também membro do Conselho Fiscal [1964-1967] e do extinto Conselho de Administração [1967-1970]. Fez parte da Comissão da Revista do Colégio (Boletim do Colégio Brasileiro de Genealogia, N.º 7, 04.1989, fl.2). Autor de um trabalho intitulado A Família de Rufino Rocha (in Brasil Genealógico, II, N.º 7). Com geração. Ocupante da Cadeira N.º 6, do Colégio Brasileiro de Genealogia, cujo patrono é o genealogista Luiz Gonzaga da Silva Leme [ver família Leme da Silva]. Sobrenome de uma família de origem espanhola, estabelecida no Brasil, onde chegou a 02.06.1883, a bordo do vapor Umberto I, Ermelo Rocha, natural da Espanha, procedente de Lisboa, católico, 13 anos de idade, com destino a Santos – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 127 – 02.06.1883]. Sobrenome de uma família de origem espanhola estabelecida no Brasil, onde chegou, a 04.05.1884, Eduardo Rocha Pires, natural da Espanha, procedente de Vigo, 20 anos de idade, com destino a Caldas – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, 046 – 04.05.1884]. Sobrenome de uma família de origem espanhola estabelecida no Brasil, onde chegou, a 27.06.1884, Demetrio Rocha Gonçalez, natural da Espanha, procedente de Vigo, 30 anos de idade, com destino a Casa Branca – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, 069 – 27.06.1884].  Sobrenome de uma família de origem espanhola estabelecida no Brasil, onde chegou, a 21.09.1884, Pedro Rocha Rodrigues, natural da Espanha, procedente de Vigo, 13 anos de idade, com destino a Ribeirão Preto – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, 096 – 21.09.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Rio de Janeiro, para onde foi Martinho da Rocha da Silveira, natural de Lisboa, filho de Manuel Mendes de Jesus e de Catarina da Rocha. Com geração do seu casamento, a 16.04.1679, no Rio de Janeiro, com Beatriz da Rocha [bat. a 16.04.1665, Rio de Janeiro -], neta de Manuel Barbosa Pinto e de Beatriz de Sá Souto Maior, patriarcas da família Barbosa de Sá (v.s.), do Rio de Janeiro [Carlos Rheingantz – Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, tomo I].  Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Chegou ao Brasil a 03.04.1885, a bordo do vapor Graf-Bismark, João da Silva Rocha, natural de Portugal, 23 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo. No documento original, o nome do imigrante está abreviado. Trouxe em sua companhia a esposa, Vincencia de Jesus, natural de Portugal, 21 anos de idade, e o filho, João, natural de Portugal, 1 ano de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 170 – 03.04.1885].  Sobrenome de u
ma família de origem portuguesa estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Chegou ao Brasil a 30.04.1885, a bordo do vapor La Plata, Manuel Francisco da Rocha, natural de Portugal, 32 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 209 – 30.04.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Veio, a 13.01.1885, Hypolito da Rocha, natural de Portugal, 31 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 119 – 13.01.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Veio a 20.02.1885, a bordo do vapor Tamar, Manuel da Rocha Filho, natural de Portugal, 37 anos de idade, com destino a Santos – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 134 – 20.02.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Veio, a 13.01.1885, Hypolito da Rocha, natural de Portugal, 31 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 119 – 13.01.1885].  Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Veio a 20.02.1885, a bordo do vapor Tamar, Manuel da Rocha Filho, natural de Portugal, 37 anos de idade, com destino a Santos – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 134 – 20.02.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Veio, a 13.01.1885,  Hypolito da Rocha, natural de Portugal, 31 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo  [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 119 – 13.01.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou a 25.07.1882, a bordo do vapor Magelares, Antonio José da Rocha, natural de Portugal, procedente de Lisboa,  católico, 25 anos de idade, com destino a Bethlem  do Descalvado – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 032 – 25.07.1882]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou a 26.07.1882, a bordo do vapor Bahia, Antonio da Rocha, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 24 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 032 – 26.07.1882]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou, a 31.03.1883, Antonio Maceira da Rocha, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 39 anos de idade, com destino a Mogi-Mirim – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 102 – 31.03.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou, a 22.04.1883, Joaquim Rocha, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 21 anos de idade, com destino a Campinas – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 113 – 22.04.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou a 29.07.1883, a bordo do vapor Bearn, Manoel Ferreira da Rocha, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 37 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 137 – 29.07.1883].  Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou a 22.11.1883, a bordo do vapor Bologne, Manoel da Rocha, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 23 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 174 – 22.11.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou, a 20.02.1884, Manoel da Rocha, natural de Portugal, 33 anos de idade, com destino a Leme – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, 013 – 20.02.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou, a 20.02.1884, Barnabé da Rocha, natural de Portugal, 33 anos de idade, com destino a Leme – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, 013 – 20.02.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou, a 20.02.1884, Carlos Botelho da Rocha, natural de Portugal, 34 anos de idade, com destino a Morro Grande – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, 017 – 20.02.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou, a 21.05.1884, João da Rocha, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 22 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, 050 – 21.05.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou, a 04.07.1884, Manoel da Rocha, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 29 anos de idade, com destino a Amparo – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, 080 – 04.07.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou, a 31.10.1884, José da Rocha, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 22 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, 102 – 31.10.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Rio de Janeiro, para onde foi Martinho da Rochas da Silveira [c.1649, Freguesia dos Mártires, Lisboa -], filho de Manuel Mendes de Jesus e de Catarina da Rocha. Com geração do seu casamento, no Rio de Janeiro, a 25.11.1647, com Beatriz da Rocha [bat. a 16.04.1665, Rio de Janeiro -], neta de Manuel Barbosa Pinto e de Beatriz de Sá Souto-Maior, chefes desta família Barbosa Pinto (v.s.), do Rio de Janeiro. Linha Africana: Em Ubá, Domingos da Rocha Silva, casado com Maria Freire de Oliveira, batizou em 1841, uma filha: Maria, «parda» Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. (Wolff, Dic., I, 168). Nobreza Titular: Estevão José da Rocha [PB – 30.03.1874, Bananeiras, PB], foi agraciado  por Decreto de 17.05.1871, o título de barão de Araruna. Político filiado ao partido conservador. Chefe do partido na vila de Bananeiras. Deixou geração. Heráldica: um escudo em campo de prata, com aspa de vermelho, carregada de 5 vieiras de ouro. Timbre: a aspa do escudo carregada de uma vieira de ouro (Armando de Mattos – Brasonário de Portugal, II, 103).

 

 

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Armas

 

 

De prata, uma aspa de vermelho, carregada de cinco vieiras de ouro. O timbre atribuído a estas armas é a aspa do escudo carregada de uma das vieiras ao centro.

 

Títulos, Morgados e Senhorios

 

Barões de Almeirim

Barões de Oliveira

Barões de São Miguel dos Campos

Condes de Alpendurada

Viscondes da Torre

Viscondes da Torre

Viscondes de Alpendurada

Viscondes de Pinto da Rocha

Viscondes de Santiago de Caiola

 

Cargos e Profissões no Reino de Portugal

 

Advogados

 

Características da região de origem em Portugal

 

Algarve,  região do extremo sul de Portugal, foi a última região a se libertar do jugo Mouro na Idade Média. Principais cidades: Albufeira, a 32 km de Faro. Famosa pela arquitetura típica de suas casas. Desde o passado, centro de turismo internacional. Falésias, cavernas e furnas. Uma belíssima paisagem é Miradouro do Alto do Bomparece. Ali são praticados todos os tipos de esportes náuticos. Armação de Pêra, uma das praias mais vastas de todo o Algarve. Casas e ruas típicas, barcos coloridos. Faro, a 299 Km de Lisboa é a capital do Algarve. Antiga vila mourisca foi conquistada em 1249, data em que foram construídas as suas muralhas. Destruída pelo terremoto de 1755, foi reconstruída , desde o século XIX ela mantém a fisionomia atual. Cidade de atmosfera  límpida e luminosa, mar azul, as colinas cobertas de amendoeiras, praias de areia macia e águas mornas, sol radioso o ano todo. Perto da cidade, há uma extensa faixa de areia – a ilha de Faro, dotada de moderno equipamento hoteleiro. Possui um excelente Aeroporto Internacional a 7 km do centro da cidade e um Porto marítimo. Faro é hoje uma cidade cosmopolita de renome internacional.Lagos a 267 km de Lisboa e a 87 km de Faro. Porto piscatório e ampla baía, daqui partiram as Caravelas do Infante Dom Henrique que descobriram novos mundos. Foi fundada pelos Cartagineses em 350 AC, e as antigas muralhas, do século XVI, ainda hoje envolvem parte da cidade que termina na

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Ponta da Piedade, em falésias recortadas e cheias de cor. Zona de desportos náuticos, pesca e caça submarina. Ótimas praias, hotéis, restaurantes, bares, boites e cinemas. Loulé, a 294 km de Lisboa e a 15 km de Faro. Vila pitoresca conhecida pelas chaminés, tão características do Algarve.Portimão, a 280 km de Lisboa e a 69 km de Faro. É a mais recente cidade algarvia, muito importante como porto de pesca e a indústria de conservas de peixes. Vértice de um triângulo que tem num dos lados o Algor, a 4km, e no outro lado a Praia da Rocha a 3km. È um importante centro turístico. Portimão tem, deste modo, ao seu alcance tudo o que o turista pode desejar: praias formidáveis e toda a gama de diversões. Praia da Rocha, a mais célebre do Algarve, praia cosmopolita com instalações turísticas completas, beleza natural, rochas coloridas, golfe, tênis, pesca desportiva, caça submarina e outras atrações. Sagres, a 290 km de  Lisboa. Foi no promotorio de Sagres que Dom Henrique, o Navegador, concebeu os Descobrimentos. Aqui fundou uma escola náutica, cujas ruínas ainda existem. Visite a Ponta de Sagres.  Tavira, a 303 km de Lisboa e a 32 km de Faro. Cidade fundada pelos Cartagineses em 380 AC , ergue-se de um lado para o outro do Rio Gião. Conhecido porto de pesca de atum e sardinha, fica separado do mar por vastas linhas de areia. Das ruínas do Castelo, a paisagem sobre o cidade é muito bela, os telhados planos, as chaminés características e mais de 20 igrejas. Vilamoura, a 20 km de Faro e a 10 km de Albufeira. Cidade com grande dinamismo. Vilamoura quer dizer: desportos, tênis, hipismo e esportes náuticos – quer dizer: cassinos, belos hotéis, restaurantes e bares – quer dizer: uma das mais modernas Marinas da Europa.

 

 

 

 

 

From: Elaine Prates

Sent: Monday, July 20, 2015 1:57 PM

To: afranio@tintaspig.com.br

 

Gostaria de saber sobre o sobrenome da minha família

o Sobrenome é Prates

A unica coisa que sei é que meu avô veio da Bahia com seu filhos.

E que ele se chamava Francisco Rocha Prates nascido se eu não estiver enganada em 1910

Ele teve sete filhos

Jose Rocha Prates

Nair Rita Prates

Miguel Rocha Prates

Carmelita Rita Parates

Ilidia Rita Prates

e os gemeos

Carmo e Carlos Rocha Prates

 

Posso tentar descobrir o nome dos meus bisavós

Att aguardo sua resposta

Elaine Prates

Helio Rubens
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