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AFPESP promove o I Sarau Cultural Regional de Sorocaba

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O sarau lítero-musical será realizado no dia 23 de agosto, das 18h30 às 20h30, e contará, ainda, com exposição de telas a óleo e fotografias

A AFPESP – Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo promove, no dia 23 de agosto, das 18h30 às 20h30, o I Sarau Cultural Regional de Sorocaba.

O sarau lítero-musical, que será realizado na sede regional de Sorocaba (R. Maranhão, 151 – Centro), contará, ainda, com exposição de telas a óleo e fotografias.

O evento contará com a participação da artista plástica Volda Lippi, o médico nefrologista Ricardo Cadaval, o escritor e poeta Sergio Diniz da Costa e o músico Juliano do Carmo Garcia.

A entrada – exclusiva para os associados – é franca, mas espera-se a contribuição individual com 1 kg de alimento não perecível, cuja arrecadação será revertida para uma entidade.

Mais informações, na unidade Regional de Sorocaba (R. Maranhão, 151 – Centro – Tel.: (15) 3324-9129 /3222-2837  – sorocaba@afpesp.org.br

 

Convidados do Sarau

Divulgação/Secom/ Emerson Ferraz

Volda Lippi começou a pintar ainda na infância, ao ver uma reprodução da obra “Caboclo picando fumo”, de Almeida Junior, em sua casa. O jogo de luzes e sombras chamavam a atenção da menina mas, ainda, não havia explicação para o “gostar”.

Na adolescência, agora na casa do avô, outra cena, a de ‘Cristo no Monte das Oliveiras’, retinha a jovenzinha a imaginar como era possível se obter profundidade e cores que despertavam tanta emoção. Mas, nem assim, Volda se atreveu a pegar num pincel.

Foi após o casamento, na cidade de Alumínio, que o desejo de pintar aflorou em definitivo e ela foi fazer aulas para ganhar conhecimento técnico. Era início dos anos 60. Em paralelo ao ensino com um professor italiano, a tia Aida Negrão assumiu a tutela artística e a ajudou a aprender mais. Daí saíram os primeiros quadros em óleo sobre tela.

O desejo de aprimorar seus conhecimentos a levaram a juntar um grupo de dez mulheres para estudarem com Juan Karossy, um professor de arte, húngaro, “que cobrava caro e, por isso, só em grupo era possível fazer o curso”, conta. Desse período ainda guarda a caixa de tintas carregada de resquícios em várias matizes.

De lá para cá, em fases de marinho, casarios e natureza morta, Volda Lippi deixou claro sua maior inspiração: os sentimentos humanos. Fã de Monet e Van Gogh, Volda Lippi confessa que é na observação das coisas simples, do dia a dia que caminha por um viés de liberdade artística. “Gosto da pintura solta, pois considero uma arte contínua e gosto das descobertas. Fujo das regras”, afirma.

Em 2012, expôs suas telas na mostra Volda – 52 anos nas Artes, no Espaço São Bento – Sorocaba (Fonte: Volda Lippi expõe seus 52 anos de arte – Jornal Cruzeiro do Sul – 13/06/12)

 

Foto extraída do Jornal da PUC-SP, edição de 02/01/2018, matéria: Do consultório às altas montanhas

Ricardo Cadaval formou-se em medicina pela Universidade São Francisco, de Bragança Paulista (SP), em 1986. No ano de 1989, fez residência médica em Nefrologia pela PUC-SP onde, desde 1992, atua como docente. É mestre e doutor pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Há sete anos, o nefrologista Ricardo Cadaval, professor da PUC-SP, passou a vivenciar um hobby curioso: fotografar lugares inóspitos. Natural de Belo Horizonte (MG), o médico, cujo tempo sempre fora inteiramente voltado ao estudo e prática da medicina, viu-se mergulhado aos 50 anos de idade no fascinante universo das lentes fotográficas e dali não emergiu mais.

Ricardo, que buscava uma atividade à qual se dedicar nas poucas horas de descanso, aprendeu com as câmeras que a vida pode ser muito mais que preencher relatórios ou cumprir tarefas rotineiras: ela pode ser verdadeiramente vivida. “O tempo é algo precioso e que não volta mais. Por isso deve ser aproveitado intensamente, da melhor maneira possível. Aprendi também que, quando olhamos para nossa vida e tudo que faz parte dela – família, amigos, trabalho -, temos de encará-la por um ângulo diferente, mais humano e sensível aos acontecimentos”.

Para aprimorar a técnica, Ricardo fez cursos e participou de diversos treinamentos, além de ler livros e guias práticos. A sensibilidade do olhar, explica, veio com o tempo. “Aos poucos passei a enxergar elementos que antes não percebia, como, por exemplo, um esplêndido cenário natural, um entardecer que confere charme à foto ou um feixe de luz em meio à sombra”. Com a experiência, vieram também as oportunidades de levar seu hobby para além do visor da câmera: vez ou outra, o nefrologista realiza exposições em hospitais e locais cuja estrutura lhe permite exibir seus registros.

A fotografia complementa outra paixão na vida de Cadaval: as expedições em alta montanha. A faceta aventureira do médico já o levou a destinos fascinantes como Nepal, Tailândia, Mongólia, Peru, Chile e Índia – experiências que ficarão guardadas para sempre na memória e nos registros do médico-fotógrafo. “São destinos inóspitos e de grande valor histórico-cultural. Por vezes, o encantamento por estes lugares mistura-se ao desconforto de estar longe de casa, da fome, da fadiga – cheguei a caminhar por sete longas horas -, do medo do desconhecido e do frio pouco acolhedor. “Nunca se sabe o que haverá pela frente, por isso o receio de seguir adiante. Mas a oportunidade de estar nestes locais e de eternizar esses momentos faz valer todo o esforço. Além disso, a hospitalidade da população é incrível”, compartilha o médico, que, quando passou pela Mongólia até foi convidado para o aniversário de um morador local. “Estava sozinho em minha barraca – parte de meus companheiros havia subido a montanha e parte ido embora – quando me convidaram a confraternizar, com direito a churrasco e comidas típicas. Foi muito interessante, eles são muito amigáveis.”

O começo

Os primeiros cliques aconteceram na Tailândia, em 2014. “Não sabia ao certo o motivo da minha obsessão pelas montanhas, mas quando li o livro ‘A arte de viajar’ entendi o que buscava. Tenho uma admiração especial pela Ásia, talvez pela filosofia de vida e riqueza espiritual do povo”. Ricardo parafraseia o escritor Alain de Botton, autor do livro “A arte de viajar”, do qual é leitor assíduo: “Nossas vidas não são a medida de todas as coisas: considere os lugares sublimes como o lembrete da insignificância e da fragilidade humana. São os vastos espaços naturais que talvez nos ofereçam o melhor e mais respeitoso lembrete de tudo o que nos transcende. Se passarmos algum tempo nestes espaços, talvez nos ajudem a aceitar com mais elegância os grandes e inconcebíveis acontecimentos que molestam nossa vida”.

 

Juliano do Carmo Garcia

Foto extraída da página do músico, no Facebook

Juliano é músico desde os 12 anos. Começou como tecladista na igreja católica Comunidade Bom Jesus.

Por 8 anos, tocou teclado na banda de casamento Magic Música. Em 2002, voltou-se para a execução de sanfona, fazendo parte da banda de forro Feijão com Farinha, abriram vários shows de bandas, como a Falamansa , Bicho de Pé, Maskavo  e Raízes Rastas .

Atualmente, atua no cenário da música sorocabana como sanfoneiro em festas particulares , bares  etc. E também mantém um projeto de forróreggue, com a banda Maresia.

 

Sergio Diniz da Costa

Ver final da publicação

 

A AFPESP

A AFPESP – Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo é uma entidade sem fins lucrativos, direcionada ao bem-estar dos servidores públicos civis Estaduais, Municipais e Federais atuantes do território paulista. Fundada há oito décadas, é a maior instituição associativa da América Latina, com mais de 240 mil associados.

Sede regional: R. Maranhão, 151 – Centro – Sorocaba  –  Tel.: (15) 3222-2837 /3324-9129

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