Itapetininga é referência em partos normais no Brasil, aponta ANS
Município reduz índice de 95% para 67% após adoção de medida.
‘Cesariana só é indicada em caso de necessidade’, diz ginecologista.
Uma pesquisa feita pela Agência Nacional de Saúde (ANS) indicou Itapetininga (SP) como uma das cidades referenciais nos índices de partos normais no país. Conforme o levantamento, no Brasil, os nascimentos por cesariana em unidades públicas chegam a 84,6% do total de procedimentos realizado nos convênios particulares. Já no município, após a adoção de uma medida estabelecida pelo Ministério da Saúde, o número caiu de 95% para 67%.
Entretanto, apesar da melhora no número de procedimentos normais, o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de 15%, está longe de ser alcançado. O presidente de um hospital em Itapetininga, Marcos Cunha, ressalta que a cidade já está sendo reconhecida internacionalmente. “O município se tornou modelo até para a Organização Mundial da Saúde”, afirma.
Ainda segundo ele, os resultados também refletem diretamente na economia dos gastos. “Anteriormente, tínhamos aproximadamente 95% de partos feitos por cesariana e isso custava em torno de R$ 1 milhão. Hoje, são 67% e o custo é praticamente zero”, relata Cunha.
Para o ginecologista Jorge José Ozi, é cada vez mais comum as mulheres optarem pelo parto normal. “O ideal é deixar ocorrer naturalmente. As cesarianas só são indicadas em casos de necessidade”, orienta.
A funcionária pública Lucymara Nicoleti confirma que o procedimento natural favorece a recuperação da paciente. “Apenas três horas após o parto no hospital já pude ir ao banheiro e até tomar banho”, completa.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.