ATENDIMENTO NÚMERO 1.197
Prezada Bruna, bom dia.
Com certeza a Genealogia do sobrenome NUNES/NUNEZ é latina.
Sua principal incidência é em Portugal e na Espanha.
Assim sendo, essa é a origem do sobrenome.
Agora, nada impede que NUNES/NUNEZ tenham nascido na Itália, criado suas raízes nesse país e de lá imigraram para o Brasil.
No Registro da Hospedaria dos Imigrantes todos estão registrados como vindos de Portugal e da Espanha.
No arquivo do sobrenome NUNES/NUNEZ encontrei uma referência que um médico nascida em Lisbôa e que faleceu em Firenze na Itália. Tem filhos deles que nasceram na Itália, como mostra o arquivo abaixo e em letras vermelhas(grifo meu).
Veja que uma de suas filhas nasceu em Florença na Itália.
Outros filhos nasceram na França e os demais em Portugal.
O que você tem que verificar na origem do seu avô é a sua certidão de nascimento ou de óbito onde vai constar onde ele nasceu.
No seu pedido você informou que seu avô nasceu em Pernambuco mas que sua avó falava que ele tinha ascendência Italiana. Tem que procurar nas Certidões que menciono. Não tem outra maneira. Tendo o nome da cidade onde o ancestral nasceu é possível pedir a certidão de batismo e de nascimento.
NUNES/NUNEZ
19 páginas e três brasões, o primeiro é p Portugues e os outros dois são os espanhóis. Os que estão junto também são espanhóis.
Encaminho brasões em separado para confecção de quadros.
Abaixo um resumo do arquivo enviado. O completo segue só no seu e-mail.
Eu,sinceramente, espero que encontre suas origens.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello afranio@tintaspig.com.br
Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”
Médicos
Manuel da Mata de Almeida Nunes
*nascido em Lisboa, Santa Maria de Belém em 1838 e morto Firenze, Itália em 1899
Casamento :
Com: Não consta nome
Casamento II: Florença
Com: Ana Maria Garsoni Ristori di Montalcini * nascida em 17.4.1845
Filhos do Casamento II:
- Joana Maria do Resgate Ristori de Montalcini de Almeida * nascida em 1.1.1866 casou-se com António Joaquim de Lancastre Vilalobos de Aboim e Guerreiro de Brito *nascido em 19.10.1861
Joana Maria do Resgate Ristori de Montalcini de Almeida
*Nascida em Florença, Itália em 1.1.1866 e morta em Lisboa, Santa Catarina 15.11.1902
Filhos do Casamento I:
- Vitor Manuel de Montalcini de Aboim Guerreiro *nascido em 2.4.1884 casou-se com Maria da Purificação Cabral Falcão de Brito * nascida em 19.1.1886
- Maria da Luz do Resgate de Montalcini de Almeida e Guerreiro nascida em 10.12.1885 casou-se com Manuel Joaquim de Carvalho Banha
- João António de Almeida Lancastre de Aboim Guerreiro *nascido em 26.10.1887 e morto em Paris, França em 9.12.1905
Vitor Manuel de Montalcini de Aboim Guerreiro
*nascido em Lisboa, Santa Maria dos Olivais 2.4.1884 e morto em 7.7.1929
Filhos do Casamento :
- Vitor Manuel de Montalcini de Aboim Guerreiro Jr. *nascido em 25.6.1914 casou-se com Branca Natália Ponce de Leão Teles Pinto da Silva
- Irene Maria de Brito Pereira de Aboim Guerreiro *nascida em Lisboa, em 4.5.1916 e morta em 10.11.1920
- António Joaquim de Brito Pereira de Aboim Guerreiro *nascido em Lisboa em 2.8.1918 e morto em 27.9..1918
- Manuel Aníbal de Aboim Pereira Guerreiro *nascido em 12.12.1919 casou-se com Maria José Simões Ferreira
- Natália da Conceição de Aboim Pereira Guerreiro *nascida em 22.11.1921 casou-se com Belarmino Elísio do Rego Barreto de Vasconcelos Magalhães
- Maria Augusta de Aboim de Brito Pereira Guerreiro *nascida em 8.7.1923 casou-se com Rui do Rosário Mascarenhas
Maria da Luz do Resgate de Montalcini de Almeida e Guerreiro
*Nascida em Lisboa 10.12.1885 morta em 17.2.1937
Filhos do Casamento :
- Alexandre Herculano Guerreiro de Carvalho Banha
Nunes
sobrenome de origem luso-espanhola. Classificado como patronímico de Nuno, pois remonta ao nome próprio do fundador deste tronco familiar. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “Fulano filho do senhor Nuno”, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Nuno utilizavam o nome próprio do avô como sobrenome, acrescendo uma pluralidade passou ao termo Nunes. O mais natural é que existam inúmeras famílias que o adotaramm por sobrenome mas sem estarem ligadas entre si por laços de quaisquer tipos.
Da baixa latinidade Nunnici, Nunizi [documentado no ano de 1054], Nunniz [doc. 964], Nunnez [doc. 1053] e Nunez. Nuno talvez derive do latim nonnus, palavra respeitosa da linguagem infantil, aio, pai (Antenor Nascentes, II, 220). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”. É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval -ez (escrito -es, porque átomo) -iz, -az (escrito -as, quando átono). Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro). Pertence a esta família Nuno Martins Garro a quem o rei de Portugal D. Afonso V deu brasão de armas, em 1466, do apelido Nunes (Anuário Genealógico Latino, I, 70). Brasil: Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de João Nunes, «o cego», fal. antes de 1705, que deixou geração do seu cas., c.1644, com Bárbara da Costa, fal. no Rio, em 1665. Ainda, no Rio de Janeiro: os Nunes Campo Maior, Nunes da Costa, Nunes Moreira, Nunes da Silva, Nunes da Silveira e Nunes Vieira – todas do séc. XVII (Rheingantz, III, 231). Rheingantz registra 76 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendêcias no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, a de Antão Nunes, que deixou geração em S. Vicente. Ainda vivia em Santos em 1579. Teve ao menos o filho: Pero Nunes (SL, I, 24). Ainda, em S. Paulo: Baltazar Nunes [1555, Santo André] e Lourenço Nunes (1598) (AM, Piratininga, 125). Ainda, em São Paulo, ver a família Nunes de Siqueira. No Rio Grande do Sul, entre outros, os Nunes Vieira (v.s.).
From: Bruna Nunes
Sent: Monday, December 16, 2019 3:06 PM
To: afraniomello@itapetininga.com.br
Subject: Genealogia da família Nunes
Boa tarde, Senhor Afrânio, tudo bem? Me chamo Bruna Nunes e vi uma solicitação de uma pessoa chamada Carlos sobre a genealogia do sobrenome Nunes, e li que o senhor escreveu no site que havia enviado ao Carlos um mapa de localização do sobrenome na Itália. Eu sou natural de Recife mas minha família toda por parte de mãe é do interior de Pernambuco do município de Serra Talhada, e segundo minhas tias dizem, a família da mãe do meu avô materno tem ascendência Italiana. Eu estou tentando achar alguma coisa que comprova que o sobrenome Nunes também tem origem Italiana. Eu não sei como e onde procurar, pois não encontrei nada na internet que comprove que existe uma família Nunes de origem Italiana que imigrou para Pernambuco. Os arquivos que encontrei na internet apenas se referem ao sobrenome como sendo de origem Portuguesa ou Espanhola. Encontrei em um site de genealogia pernambucana com vários descendentes dos Nunes de Pernambuco, inclusive dizendo que um dos descendentes desses Nunes foi fundador de uma das fazendas que ficavam no município de Flores em Pernambuco, chamada de Sítio dos Nunes, que foi o local onde meu avô materno nasceu. Não tenho certeza se meu avô descende dessa família que está no site da genealogia Pernambucana que pelo que parece não tem vínculo com a Itália pois as irmãs da minha mãe sempre falam que a mãe do meu avô possuia ascendência italiana e não portuguesa. Se o senhor puder me ajudar eu agradeço.
Atenciosamente, Bruna Nunes
Coutinho.
Telefone: (61) 983506240/ Whatsapp (61) 994099393.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.