Afrânio Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 522,523,524,525,526,527 E 528 ( 7 SOBRENOMES)
Ana, boa noite.
Não faço pesquisas de nomes e sobrenomes.
Não posso ir aos cartórios, igrejas , funerárias e afins onde encontramos esses documentos.
Os registros da Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo e do Rio são mais de outras origens
que não os portugueses e espanhóis.
O que tenho são arquivos de SOBRENOMES.
Em muitos deles, diversos que enviei para solicitantes , me responderam que encontraram
os nomes de seus parentes.
As fonte mais seguras são exatamente as certidões: nela você encontra, para cada situação,
os nomes de pais e avós e se for seguindo, vai longe.
Os seus sobrenomes sâo:
Valente,Carvalho,Oliveira,Antunes,Siqueira/Sequera,Jesus e Pereira.
Valente……..10 páginas e 11 brasões ;
Carvalho……. 15 páginas e 3 brasões ;
Oliveira…….. 40 páginas e 1 brasão ;
Antunes……. 02 páginas e 1 brasão;
Siqueira…… 11 páginas 1 1 brasão;
Jesus………. 15 páginas e 1 brasão ;
Pereira……. 20 páginas e 1 brasão.
Tenho todos eles.
São arquivos grandes e vou colocar abaixo um pequeno resumo de cada um.
Você pode ver os arquivos originais em sua casa quando os receber.Salve em um bom lugar e
faça cópia.
Espero que goste e que tenha uma boa pesquisa, afinal são 113 páginas de arquivos e 29 brasões.
Grande abraço
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line
Valente, Valiente, sobrenome de origem latina, pois existem famílias de origem portuguesa, italiana e espanhola, primitivamente classificado como alcunha.
Nome de homem, também usado como nome de família. Do latim Valente, de valens, tis, forte na saúde (Antenor Nascentes, II, 309). A família tem a mesma origem dos Freitas. Afonso Peres Valente foi o primeiro que se chamou Valente (Anuário Genealógica Latino, I, 93). Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário de Famílias de Portugal [Tomo XXVIII], principia esta família em D. Gonçalo Oveques, homem da idade média, que fundou o Mosteiro de Sete. Foi quarto avô de Affonso Pires Valente, o primeiro que indica com o uso deste sobrenome. Brasil: Sobrenome de uma família estabelecida no Rio de Janeiro; e outra em São Paulo. Sobrenome de diversas famílias estabelecidas no Pará, vinda da Praça de Mazagão, em África, ramo da antiga família Valente do Couto.
====================================================================================================================
Carvalho, sobrenome de origem portuguesa.
Apelido de raízes toponímicas, foi extraído da vila da mesma designação, na diocese de Coimbra, e adotado por Gomes de Carvalho, que viveu em meados do séc. XIII, e que foi pai de Fernão Gomes de Carvalho.
Usava este último por armas em inícios do séc. XIV um escudo carregado por uma caderna de crescentes.
No séc. XVI, de acordo com o Livro do Armeiro-Mor e o “da Nobreza e Perfeição das Armas”, usavam as armas que aqui se descrevem.
A origem geográfica, foi tomada ao antigo morgado de Carvalho, em terras de Coimbra, Portugal. De carvalho, do latim quercus – árvore, planta (Anuário Genealógico Latino, IV, 19). A antigüidade desta família pode ser constatada em uma doação feita ao mosteiro de Lorvão em 1131, assinada porPelagius Carvalis, senhor de toda a terra em que hoje está o morgado de Carvalho, instituído por seu neto D. Bartolomeu Domingues.
======================================================================================================================================
Oliveira, sobrenome português de raízes toponímicas, foi tirado da designação do Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo de Arcos de Valdevez.
A família que adotou este nome por sobrenome é de remotas e nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga Dom Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro Mem Pires de Oliveira em 1306. As armas antigas dos Oliveiras, talvez tão antigas que antecedessem o nascimento das chamadas regras da armaria ou, pelo menos, a sua aplicação em Portugal.
Na Idade Média, especialmente na época da Inquisição Católica, muitos judeus se tornaram “ cristãos”, para não serem queimados em fogueiras; sendo assim, as várias famílias ao fazerem isso deixaram o seu sobrenome hebraico original e adotaram um sobrenome português Muitos desses judeus escolheram adotar sobrenomes como: Oliveira, Pereira, Prado, Silva, Nogueira, e outros similares.
No Brasil, após a libertação dos escravos negros em 1888, muitos destes adotaram o sobrenome dos seus antigos senhores, sendo assim, é difícil atualmente dizer com precisão quem é realmente parente deste ou daquele.
====================================================================================================================================
Antunes, sobrenome de origem patronímica (derivado de Antônio), muitas serão as famílias que o adotaram, sem que entre elas exista qualquer relação de parentesco.
Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “ Fulano Filius Quondam Antonius “ ou “ Fulano filho do senhor Antônio”, já a Segunda geração, ou seja, os netos do senhor Antônio já utilizavam o nome do avô diretamente como sobrenome. Inicialmente era a casa dos Antônios, e de alguma forma não exatamente conhecida de Antônios mudou-se para o Antunes atual.
A Simão Antunes, soldado que muito se distinguiu ao serviço do imperador Carlos V, foram-lhe pôr este concedidas armas, permitindo o rei de Portugal que professasse na ordem de Cristo onde teve uma comenda.
======================================================================================================================================
Sequeira/SIQUEIRA- sobrenome de raízes toponímicas, ignora-se de qual das terras e vilas desta designação terá provindo. A família que o adotou por apelido será de origem ainda medieval, mesmo se não levar em consideração tudo o que sobre ela dizem certos genealogistas.
Um ramo dos Sequeiras, proveniente de Dom Frei Fernão Roiz de Sequeira, usou chamar-se de Sequeira Freire ou Freire de Sequeira, pretendendo-se que isso derivava do fato de serem eles remotos descendentes de uma avó Andrade.
É, no entanto, bastante mais provável que aquele Freire proviesse da profissão religiosa de D. Frei Fernão, que sucedeu a D. João I no mestrado de Ordem de Avis.
É também erro óbvio escrever-se Siqueira, visto que sempre os documentos referiram esta família como Sequeira, o que aliás está de acordo com as raízes etimológicas do termo.
======================================================================================================================================
Jesus, sobrenome português de invocação religiosa muito utilizado em Portugal e Brasil que, com especial incidência a partir da segunda metade do século XIX, começou a ser adotado como sobrenome, prática que foi seguida por um número sem conta de famílias diferentes, daí resultando na existência de um grande número famílias que o usa sem que nenhuma relação de parentesco exista entre elas.
Especialmente no Brasil após a libertação dos escravos, através da Lei Áurea de 1888, muitos escravos adotaram o nome dos antigos senhores ou por razões religiosas.
Houve uma antiga família portuguesa, estabelecida em 1675 em Pernambuco, por Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu casamento com Mariana Ribeiro Calado, por motivos religiosos começou assinar Jesus, e acabaram por adotar como sobrenome. Na Bahia, a Família dos Ferreira de Jesus foi estabelecida no ínicio do século XIX.
Sagrado nome do Filho de Deus. Do hebraico, da época evangélica Iexu, por Ieoxud ou Iexuá, Deus é o seu auxílio, através da transcrição grega Iesoús e do latim Iesus. O s é a desinência de nominativo singular grego. Aquele a quem Deus é auxílio. Salvação. Jeová é salvação (Antenor Nascentes, II, 16A). Antiga família, de origem portuguesa estabelecida em Pernambuco, para onde passou, antes de 1751, Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu cas. com Mariana Ribeiro Calado, nat. do Cabo (PE), assina-se Jesus e Ribeiro Calado (Estirpe de Sta. Tereza, 19). Sobrenome de algumas famílias estabelecidas na Cidade do Rio de Janeiro. Na Bahia, existem os Ferreira de Jesus.
======================================================================================================================================
Pereira, sobrenome de origem luso-espanhola. Linhagem das mais nobres de Portugal, embora o apelido esteja muito vulgarizado.
Pretendem os genealogistas que ela provém de Dom Mendo, irmão de Desidério, último rei dos Longobardos, o qual veio da Itália com poderosa armada para conquistar o reino da Galiza e ser seu soberano, intento que se frustou por causa de uma grande tempestade no cabo de Piorno, salvando-se só cinco cavaleiros, com os quais, no ano de 740, aportou à Galiza. Reinava então Dom Afonso I em Leão, a quem ficou a servir, e na Espanha, casou com a condessa Dona Joana Romais, que alguns dizem não chegou a receber, filha do Infante Dom Romão Bermudes, irmão legítimo do Rei de Leão, dom Fruela I, como escrevem.
======================================================================================================================================
From: Ana Valente
Sent: Thursday, August 20, 2015 12:43 PM
Subject: GENEALOGIA BRASILEIRA: zona da mata mineira
Ilustríssimo Senhor,
Li um blog de V. Sa. informando que quem quisesse saber sobre a origem de sua família, bastaria escrever-lhe. Assim, anotei seu endereço eletrônico.
Eu, Ana Patrícia Valente, tenho muita sede de conhecimento nesse tema. Embora já tenha coletado dados em família, não tenho todos os registros em mãos nem como verificar todas as informações, porque não sei quais são as fontes seguras para um bom começo, excetuando as certidões de nascimento, casamento e óbito.
Então, se for possível, deixo aqui alguns dados da minha família paterna, a qual tenho maiores fontes de informação e contato.
Sou filha de Pedro Paulo Valente (1932 – ), natural de Carangola, MG (c.c. Alvina Carvalho Valente(1935 – , natural de Teresina, PI), cujos pais foram: Antonio de Oliveira Valente e Rita Antunes Valente (nome de casada), em Carangola, MG.
Segundo meu tio avô falecido, Joanico, irmão da mãe do meu pai, vovó Rita, seus pais foram Jovino Antunes Siqueira e Francelina Maria de Oliveira.
Ainda segundo tio Joanico, os pais de Jovino foram Antonio Antunes Siqueira e Rosa Maria de Jesus; e os pais de Francelina, Cândido Carlos Pereira e Rita Maria de Oliveira,
Pesquisando na internet descobri a familia Antunes de Siqueira, oriunda de Além Paraíba e a família Carlos Pereira, que contribuiu para a formação da cidade de São Francisco do Glória, devido ao sobrenome CARLOS PEREIRA. Esse mesmo nome eu o encontrei na genealogia de uma família em Mar de Espanha.
O que me intriga é que, em relação a Rosa Maria de Jesus não consegui descobrir nada. Esse nome, inclusive, é repetido em genealogias de diferentes famílias, sem que haja conexão entre elas. Desconfio que esse seja um nome fantasia e o nome da família seja outro…
Verifiquei, também, alguns portais que mencionam a ocupação da Zona da Mata por meio da distribuição de sesmarias, em fins do século XVIII e início do séc. XIX, mas não consegui fazer a ligação entre as famílias.
Agradeço, desde já, o que V Sa. puder fornecer sobre dados genealógicos que ampliem as informações já coletadas.
Com muita estima e consideração,
Ana Valente
- Como o jornalista Helio Rubens vê as coisas - 9 de janeiro de 2024
- Como o jornalista Helio Rubens vê o mundo - 27 de dezembro de 2023
- Como o jornalista Helio Rubens vê o mundo - 22 de dezembro de 2023
É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.