novembro 21, 2024
A força dos ipês: mais que uma reparação
O reconhecimento que não alimenta professores…
Conversa de bêbados
Membrana, de Maurício Limeira
Vernissage de exposição artística
Dia da Bandeira
Marota mente
Últimas Notícias
A força dos ipês: mais que uma reparação O reconhecimento que não alimenta professores… Conversa de bêbados Membrana, de Maurício Limeira Vernissage de exposição artística Dia da Bandeira Marota mente

Dia Nacional do Livro Infantil

image_pdfimage_print
Dianne Melo, coordenadora de Engajamento Social e Leitura do Itaú Social

Como a literatura apresenta hoje questões sociais às crianças?

O Dia Nacional do Livro Infantil é comemorado em 18 de abril por ser esta a data de nascimento de Monteiro Lobato, considerado por muitos como o pai da literatura infantil no Brasil. Presente na memória afetiva de muitos, especialmente com “O Sítio do Pica-pau Amarelo”, na última década o autor tem sido alvo de controvérsias.

Alguns especialistas apontam que sua obra não deve ser lida para as crianças hoje em dia por carregar teor racista. Já outros defendem a leitura de forma crítica, por meio de um mediador.

Mas, fato é que as crianças devem tomar contato com debates sociais importantes, como racismo, homofobia, diferenças socioeconômicas. Os clássicos têm uma função nesse processo, mesmo que tragam mensagens inadequadas? Como os autores contemporâneos estão tratando esses temas?

Para a coordenadora de Engajamento Social e Leitura do Itaú Social, Dianne Melo, o mediador tem um papel fundamental, seja ele um familiar ou um professor.

“Para formar um bom leitor, é preciso de um adulto mediador que fará a ponte entre o livro e a criança. Ele deve conhecer e refletir sobre a obra literária, para ajudar as crianças em seus questionamentos e inclusive problematizar com elas. Monteiro Lobato embalou gerações e fez toda a diferença nas narrativas das crianças, porém, é preciso saber qual o contexto da sua época e da sua vida que refletiu em suas obras. Hoje, com um olhar mais crítico para a sociedade e considerando o racismo estrutural, de fato ficamos apreensivos ao ler suas histórias. Porém, não ler obras que tratam de temas sensíveis é uma tentativa frustrada de proteger as crianças destas temáticas e pode ser um desserviço à criança, pois não ajuda a formar leitores críticos e competentes”, explica.

A especialista pode abordar ainda outros temas ligados à literatura infantojuvenil:

– A leitura como entretenimento;

– A importância de utilizar o imaginário para ajudar a criança a elaborar o momento de distanciamento social que estamos vivendo;

– Cuidado com a exposição excessiva às telas (celular, computador). O livro digital não substitui o físico;

– Como escolher bons livros para ler com as crianças;

– A importância da mediação e como realizá-la.

Fonte:

Dianne Melo, coordenadora de Engajamento Social e Leitura do Itaú Social, é graduada em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP e especialista em Linguagem pela mesma instituição. Trabalhou como professora e coordenadora pedagógica na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Atuou na Escola Itaú Unibanco de Negócios, desenvolvendo currículos do conhecimento, ações de desenvolvimento e treinamento para equipes voltadas para gestão estratégica. Há mais de 15 anos atua como formadora de professores do Sindicato dos Professores de São Paulo – Sinpro/SP.

Referência:

Critérios de qualificação das obras literárias (Programa Leia para uma Criança – Itaú Social)

 

Informações para a imprensa

Tamer Comunicação

Elaine Alves – 11 3031-2388 – ramal 237 – 11 97514-0799 (elaine@tamer.com.br)

Iris Bertoncini – 11 3031-2388 – ramal 239 – 11 99940-0106 (iris.bertoncini@tamer.com.br)

Coordenação:

Ana Claudia Bellintane – 11 3031-2388 – ramal 238 – 11 96909-4407

(anaclaudia@tamer.com.br)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sergio Diniz da Costa
Últimos posts por Sergio Diniz da Costa (exibir todos)
PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com
Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial
Pular para o conteúdo