Voa, voa…
Andorinha solitária
Voa por cima das cordilheiras
Ao som do vento
Deleita-se
Com a beleza do horizonte
Que se funde ao mar num azul profundo
Pousa em maquis e garrigue
Pra se alimentar
Voa, voa livre
Além do arco-íris
Águas e montanhas se entrelaçam
Entre passado e presente
Duelos de águas profundas
Chegam sem avisar
Ceifando vidas
Cristalizando lágrimas e dor
Voa, voa,
Como a fênix que renasce da cinza
retorna
luta
canta
esperançando
o reinício do ciclo da vida.
Magna Aspásia Fontenelle
30 de novembro de 2019
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