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Antônio Fernandes do Rêgo: 'Canção refugiada'

Antônio Fernandes do Rêgo

Canção refugiada

Caminhos plenos de aflições,

Morte rastejando nas telhas,

Fantasmagóricas visões

Nos entulhos, sob as centelhas

Dos clarões do fogo dos canhões;

 

Fome e rubor escancarados,

Sem direção sem vez, sem voz;

Mar, cerca de arames farpados,

É mais que a fatalidade atroz

De remotos tempos passados.

 

Lançai estes belos olhos verdes

Lá, nos vergéis da longa estrada,

Para a amarga história hoje verdes,

Numa canção refugiada,

Longe de simulações valverdes.

 

 

 

Antônio Fernandes do Rêgo

 

aferego@yahhoo.com.br

 

 

Sergio Diniz da Costa
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