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A juíza substituta, da 10ª Vara do DF, Célia Bernardes, autorizou novas investigações na operação Zelotes. Uma semana depois, o juiz titular que estava afastado para prestar serviços junto ao STJ, decidiu reassumir suas funções. O próprio juiz Wallisnei de Sousa Oliveira reconheceu que poderia ficar comissionado no STJ por mais um ano, mas sua inesperada decisão, de voltar ao cargo foi “coincidência, pura coincidência”. Já que o magistrado abusou do uso da palavra “coincidência”, o nosso Nada Ingênuo Holandês Voador, desconfia de uma articulação para reversão do andamento do processo, que ameaça chegar no Lula, resolveu se manifestar seguindo na mesma vertente semântica: Será que o magistrado não acha que é muita coincidência para ser coincidência?
Voltemos aos fatos: antes da juíza, agora afastada, dois outros juízes substitutos, haviam assumido a 10ª Vara e decidiram arquivar os pedidos de investigações protocolados pelo Ministério Público. Ambos seguiram no posto. É estranho que contradições como essa tornem-se cada vez mais frequentes depois que a operação Lava Jato começou ser minada.
Ah, antes que eu me esqueça: a Velhinha de Taubaté também tem opinião inabalável a respeito do afastamento da juíza: foi “pura coincidência”.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.